Capítulo 2 Chocolate

3.6K 690 170
                                    

Estamos em maratona, cem comentários liberam o próximo capítulo amanhã, se não a gente se vê na sexta-feira.
Não se esqueça de seguir a página da autora www.facebook.com/senhoranunes e entrar no grupo Loucuras românticas da Bárbara Nunes.

No meio da maré de coisas ruins aconteceu uma coisa realmente boa, arrumei um emprego como recepcionista em uma loja de doces finos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No meio da maré de coisas ruins aconteceu uma coisa realmente boa, arrumei um emprego como recepcionista em uma loja de doces finos.

O salário não era exorbitante, mas o dono era justo, teria todos os meus direitos garantidos.

E como ele havia mandado embora uma das funcionárias anteriores e a irmã da esposa havia casado há cerca de um mês eu começaria imediatamente.

Fui para casa cansada, mas satisfeita.
Minha casa estava imersa em produtos de limpeza, minha mãe fazia a sua faxina de segunda, estava imersa nos papéis de papai na saleta de trabalho, um pequeno escritório do seu ramo contábil.

Entrei e sentei-me no sofá da sala:

— Mãezinha consegui o emprego! — gritei.

— Ah que bom filhota, vou fazer um feijão tropeiro hoje a noite pra gente comemorar! — ela gritou de volta.

— Ah mãezinha eu acho que a vida da sua filhota está voltando para os eixos. Então pode fazer muito feijão que eu tô cheia de fome!

Minha mãe veio para a sala cheia de papéis, os colocou no sofá ao meu lado e me abraçou:

Neguinha tudo passa, logo você vai arrumar um outro moço.

— Sem outro moço, mamãe agora é foco no trabalho!

— Gostei de ver.

— Mãezinha eu quero que a vida seja como o Carnaval, lindo, cheio de ritmo, eu já vivi minha quarta-feira de cinzas por tempo demais.

— Muito bom ter minha menininha de volta, agora deixe eu jogar essas bagunças do seu pai, ah vi isso é sua letra, esse cartão presta? — Mamãe perguntou levantando o cartãozinho onde havia anotado o número de Soren.

— Sim, mãezinha é o número de um amigo.

— Amigo? — Dona Clotilde ergueu uma sobrancelha com malícia e me encarou.

— Amigo, mãezinha não pense que estou atrás de um namorado porque isso já deu na minha vida, agora só quero saber do meu emprego e da minha bateria.

— Oh meu amor, acho que você ainda está muito ligada a Carlos e...

— Muito ligada? Mãezinha ele está noivo de outra, não há qualquer ligação entre nós.

— Ah filha o melhor é a gente viver o que sente...

— Está bem mãezinha — peguei o cartão com o número do Soren e subi para o meu quarto.

Sob sua peleOnde histórias criam vida. Descubra agora