Estamos em maratona, cem comentários liberam o próximo capítulo amanhã, se não a gente se vê na sexta-feira.
Não se esqueça de seguir a página da autora www.facebook.com/senhoranunes e entrar no grupo Loucuras românticas da Bárbara Nunes.No meio da maré de coisas ruins aconteceu uma coisa realmente boa, arrumei um emprego como recepcionista em uma loja de doces finos.
O salário não era exorbitante, mas o dono era justo, teria todos os meus direitos garantidos.
E como ele havia mandado embora uma das funcionárias anteriores e a irmã da esposa havia casado há cerca de um mês eu começaria imediatamente.
Fui para casa cansada, mas satisfeita.
Minha casa estava imersa em produtos de limpeza, minha mãe fazia a sua faxina de segunda, estava imersa nos papéis de papai na saleta de trabalho, um pequeno escritório do seu ramo contábil.Entrei e sentei-me no sofá da sala:
— Mãezinha consegui o emprego! — gritei.
— Ah que bom filhota, vou fazer um feijão tropeiro hoje a noite pra gente comemorar! — ela gritou de volta.
— Ah mãezinha eu acho que a vida da sua filhota está voltando para os eixos. Então pode fazer muito feijão que eu tô cheia de fome!
Minha mãe veio para a sala cheia de papéis, os colocou no sofá ao meu lado e me abraçou:
— Neguinha tudo passa, logo você vai arrumar um outro moço.
— Sem outro moço, mamãe agora é foco no trabalho!
— Gostei de ver.
— Mãezinha eu quero que a vida seja como o Carnaval, lindo, cheio de ritmo, eu já vivi minha quarta-feira de cinzas por tempo demais.
— Muito bom ter minha menininha de volta, agora deixe eu jogar essas bagunças do seu pai, ah vi isso é sua letra, esse cartão presta? — Mamãe perguntou levantando o cartãozinho onde havia anotado o número de Soren.
— Sim, mãezinha é o número de um amigo.
— Amigo? — Dona Clotilde ergueu uma sobrancelha com malícia e me encarou.
— Amigo, mãezinha não pense que estou atrás de um namorado porque isso já deu na minha vida, agora só quero saber do meu emprego e da minha bateria.
— Oh meu amor, acho que você ainda está muito ligada a Carlos e...
— Muito ligada? Mãezinha ele está noivo de outra, não há qualquer ligação entre nós.
— Ah filha o melhor é a gente viver o que sente...
— Está bem mãezinha — peguei o cartão com o número do Soren e subi para o meu quarto.
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Sob sua pele
ChickLitAngela precisava falar com o ex. Só mais uma vez, uma última chance, um último pedido para voltar. Com esse pensamento, digitou com pressa os números e talvez o nervosismo, ou a rapidez, fez com que fosse o número errado. Soren estava acostumado a s...