Estamos em maratona, cem comentários liberam o próximo capítulo mais tarde, se não a gente se vê na sexta-feira.
Não se esqueça de seguir a página da autora www.facebook.com/senhoranunes e entrar no grupo Loucuras românticas da Bárbara Nunes.— E por que esse príncipe não me ligou?
— Você não me deu seu número de telefone, lembra?
— Ora vai me dizer que não tem no identificador? — perguntei espantada diante daquele argumento.
— Você acha certo eu te ligar sem sua permissão? Eu não acho!
— Ok, você tem minha permissão pra me ligar sempre que quiser.
— Olha que fico muito tempo em ócio. Pode ser que te ligue muito.
— Tirando o horário que vou trabalhar, serei toda ouvidos.
— Então eu também te ligarei... Você não tem medo de eu ser um cara ruim? Sei lá...
— Essa balança cabem dois pesos, eu também posso ser uma moça ruim, teremos que correr certo risco até que você venha me ver... E claro, trazer meu chocolate norueguês que aposto que não existe.
— Claro que existe, são ótimos. Procura na Internet...
— Farei isso — e pensei automaticamente que não seria difícil encontrar um Soren Haraldsen.
Não conseguia imaginar Soren sendo um homem feio.
— E o seu trabalho?
— Começo amanhã, é uma doceria fina quase no centro de São Paulo.
— Você sabe fazer doce? — estávamos nos conhecendo e era ótimo.
— Cozinheira de forno e fogão, nenê. Eu só sou melhor comendo, eu como muito.
— Rainhas de bateria podem comer muito? — pareceu curioso.
— Sou magra de ruim, aposto que como mais que você, qual sua comida favorita?
— Eu gosto de tretaz e frango picadinho.
— Tretaz, briga?
— Não, tretaz é uma ave muito saborosa.
— E feijoada? — sentei-me na cama, de certa forma, eu amava conversar com ele.
— Nunca comi feijoada.
— Nunca? Há quanto tempo está no Brasil?
— Quase vinte e cinco anos, eu tenho trinta e pouquinho.
— Como a pessoa está a trinta anos aqui e nunca comeu feijoada? — indaguei — Isso é impossível.
— Eu não saio muito, meu bem.
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Sob sua pele
ChickLitAngela precisava falar com o ex. Só mais uma vez, uma última chance, um último pedido para voltar. Com esse pensamento, digitou com pressa os números e talvez o nervosismo, ou a rapidez, fez com que fosse o número errado. Soren estava acostumado a s...