Capítulo 3 Presente

3.3K 687 187
                                    

Estamos em maratona, cem comentários liberam o próximo capítulo mais tarde, se não a gente se vê na sexta-feira.
Não se esqueça de seguir a página da autora www.facebook.com/senhoranunes e entrar no grupo Loucuras românticas da Bárbara Nunes.

com/senhoranunes e entrar no grupo Loucuras românticas da Bárbara Nunes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— E por que esse príncipe não me ligou?

— Você não me deu seu número de telefone, lembra?

— Ora vai me dizer que não tem no identificador? — perguntei espantada diante daquele argumento.

— Você acha certo eu te ligar sem sua permissão? Eu não acho!

— Ok, você tem minha permissão pra me ligar sempre que quiser.

— Olha que fico muito tempo em ócio. Pode ser que te ligue muito.

— Tirando o horário que vou trabalhar, serei toda ouvidos.

— Então eu também te ligarei... Você não tem medo de eu ser um cara ruim? Sei lá...

— Essa balança cabem dois pesos, eu também posso ser uma moça ruim, teremos que correr certo risco até que você venha me ver... E claro, trazer meu chocolate norueguês que aposto que não existe.

— Claro que existe, são ótimos. Procura na Internet...

— Farei isso — e pensei automaticamente que não seria difícil encontrar um Soren Haraldsen.

Não conseguia imaginar Soren sendo um homem feio.

— E o seu trabalho?

— Começo amanhã, é uma doceria fina quase no centro de São Paulo.

— Você sabe fazer doce? — estávamos nos conhecendo e era ótimo.

— Cozinheira de forno e fogão, nenê. Eu só sou melhor comendo, eu como muito.

— Rainhas de bateria podem comer muito? — pareceu curioso.

— Sou magra de ruim, aposto que como mais que você, qual sua comida favorita?

— Eu gosto de tretaz e frango picadinho.

Tretaz, briga?

— Não, tretaz é uma ave muito saborosa.

— E feijoada? — sentei-me na cama, de certa forma, eu amava conversar com ele.

— Nunca comi feijoada.

— Nunca? Há quanto tempo está no Brasil?

— Quase vinte e cinco anos, eu tenho trinta e pouquinho.

— Como a pessoa está a trinta anos aqui e nunca comeu feijoada? — indaguei — Isso é impossível.

— Eu não saio muito, meu bem.

Sob sua peleOnde histórias criam vida. Descubra agora