cap.4

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As pessoas não choram porque o amor acabou, choram porque ele ainda existe.”

Autor desconhecido.

*Sáfira White

Será que eu fiz alguma coisa errado? Eu sabia que devia ter pedido ajuda, merda será que eu mordi sem querer?

Sem esperar eu perguntar algo ele rapidamente me penetra, as estocadas dele são brutas e me levam até o céu em questão de segundos.

Minha boca só emite gemidos e palavras desconexas enquanto Matteo geme e estoca sem parar dentro de mim. Sinto meu ventre se contorcer e então aquela sensação de estar explodindo em milhões de pedacinhos me atinge novamente, segundos depois sinto seus jatos inundarem meu interior

Ele beija minha testa e sai de dentro de mim.

Sempre que eu transo com o Matteo, minhas energias são completamente drenadas do meu corpo... Estou exausta!

Me aconchego mais no corpo do Matteo e logo começo a fechar os olhos... Se eu não estivesse com tanto sono eu até perguntaria o motivo dessa bela carranca que adorna seu rosto

Foda-se, eu quero dormir!

(...)

Acordo e olho o relógio, são exatamente 4:00 da manhã, Matteo não está mais do meu lado.

Onde será que ele está?

Vou até seu closet e pego uma camisa regata cinza que ficou como um vestido em mim, saio do quarto e vou até a cozinha.

Nem sinal dele. Vou na sala, mas ele também não está aqui.

Vamos, pense, Sáfira! Onde Matteo ia na nossa infância  quando queria pensar? Hum... Ele ia pra... PISCINA, é isso!

Saio da sala e vou a procura da área da piscina, depois de muito procurar eu a encontro, ela fica dentro da casa, no andar abaixo da cozinha, vou até lá e ali dentro da água totalmente nú, Matteo está distante e com as mãos apoiando o pescoço

— M-Matteo – droga! Por que diabos eu gaguejei?

— Ah, Oi, Sáfira – diz indiferente

— Você está bem?

— Claro, por que eu não estaria? – me responde ainda com o tom de voz indiferente, o que de certa forma está me deixando irritada

Conto até 20.

— Ok, Você não está normal, me conta o que aconteceu. – peço me aproximando.

— Nada eu só quero ficar no meu canto.

— Tem certeza?

— SIM, EU TENHO! SAI DAQUI, SÁFIRA!

— NÃO GRITA COMIGO SEU BABACA! QUER SABER? VAI A MERDA SEU IMBECIL!!!! – me viro para sair desse lugar antes que eu o afogue na piscina e seja presa por assassinato de ficante, quem ele pensa que é pra gritar comigo? Ah, vai se ferrar, nem meus pais gritam comigo!

— Como você aprendeu a fazer um boquete tão bom? – me viro pra ele confusa

— Ãhn!?

— Com quem você aprendeu a chupar daquele jeito?

— V-você gostou?

— Foi ótimo, mas você já tinha feito isso antes? Com outro homem? – noto que essas palavras saíram amargas da boca dele

AMOR POR ACASOOnde histórias criam vida. Descubra agora