Capítulo 11 - Manuela

1.2K 297 45
                                    

Olá, meus amores!!

E o nosso casal, como será que estão? Vamos descobrir?

Espero que estejam gostando do História.

Penha Rangel, esse capítulo é para você. Feliz aniversário, querida! Tudo de melhor na sua vida e obrigada pelo carinho que tem por mim e pelos meus livros. Beijos.

A música do Nando Reis é para embalar o nosso casalzinho.

Não esqueçam de votar.

Boa leitura!

💖💖💖💖💖💖💖💖💖💖


Manuela

Naquela manhã, ao sair do elevador em direção a garagem, Wando me chamou:

— Bom dia, dona Manuela! — Ele se aproximou, trazendo nas mãos um buquê de rosas vermelhas.

— Bom dia! — respondi.

— Essas flores são pra senhora.

Agradeci e abracei o enorme ramalhete.

Abri o cartão, já sabendo quem as tinha enviado.

A gente precisa conversar.

Somos dois adultos, temos uma vida juntos, um compromisso.

Você não pode fugir de mim para sempre.

Estou no café da esquina te aguardando.

Amo você.

Rodolfo.

Droga! Eu não queria vê-lo. Não estava pronta. Precisava de mais tempo. As lembranças do nosso último encontro ainda eram muito vivas em minha memória. O medo que senti, ainda me causava arrepios.

Nervosa, voltei ao apartamento.

Deixei as flores sobre a pia da cozinha e sentei, mais uma vez lendo o cartão e indagando:

Será que Rodolfo tinha dimensão do que fez comigo? Da dor que me causou, o quanto me feriu? Que foi ele o desleal, traidor, quem faltou com o nosso compromisso?

Eu tinha muitas perguntas sem respostas, no entanto, não era naquele momento que queria sabê-las.

O mínimo que eu merecia, era espaço, tempo para refletir e decidir.

Levantei aflita e ansiosa, passando as mãos úmidas na calça, para secá-las, e respirando fundo, com o coração disparado, quase saltando do peito, tomei uma decisão. Eu não cederia. Não dessa vez.

Eu precisava ir para o trabalho, não podia me atrasar, tinha responsabilidades, pessoas contavam comigo. Nick estava chegando depois de três dias fora fazendo shows. Havia uma infinidade de coisas para organizar.

Pela primeira vez na vida, eu estava sendo, verdadeiramente, valorizada em minha profissão. Não abriria mão daquilo.

Peguei o celular e acessei um aplicativo de transporte colaborativo, eu não tinha condições de dirigir os mais de 30 quilômetros até o Recreio dos Bandeirantes, havia um carro no outro quarteirão, a dois minutos do meu prédio, confirmei a corrida e peguei minha bolsa.

Ainda no elevador, mandei uma mensagem para Rodolfo, avisando que não iria ao seu encontro e silenciei o aparelho, jogando-o, em seguida, no fundo da bolsa, apertando a mesma contra meu corpo, nervosa, buscando força.

Ensina-me a Recomeçar (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora