Capítulo 7

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Se um dia eu me apaixonar...

Eu sei que vai ser por você.

Ali Gatie - It's You

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Já se passava das 20h quando terminaram de jantar, Krist estava cheio, pois havia comido demais, enquanto Singto estava aguardando ansiosamente pelos seus bombons, ele amava doces, porque ao comê-los diminuia seu estresse.

— Vamos comprar a sua caixa de bombons, Mr. Sweet. — Krist falou meio debochado.

— Que porra de apelido é esse? Meu Deus, estou sentindo vergonha alheia de você, Krist. — Singto fingiu estar decepcionado.

— Desculpa, isso foi tudo em que eu pude pensar. Me perdoa pelo meu cérebro não ser perfeito, tá legal? — Perawat era ótimo em fazer dramas.

— Eu já te falei que seus dramas não funcionam comigo. Dá pra andar mais rápido, o sinal já vai fechar.

Eles estavam atrevessando a faixa de pedestres, enquanto faltava sete segundos para os carros começarem a passar.

Singto percebeu que não daria tempo deles atravessarem se continuassem no ritmo de Krist, então segurou na mão do outro e o puxou, fazendo com que corressem e chegassem bem no outro lado da rua.

— A-ai... correr de barriga cheia não é muito bom, acho que vou morrer. — Perawat falava devagar tentando recuperar o fôlego.

— Para com isso, correu só uns segundinhos.

— Tá bom, tá bom! Me dê dois minutinhos, aí nós vamos para a loja.

Passado os dois minutos, Prachaya trapaceou dizendo que já tinha dado o tempo ㅡ mas na verdade, só tinha sido um minuto ㅡ eles prosseguiram, andando lado a lado, com os braços se encostando de vez em quando.

Singto nem percebeu que tinha segurado a mão de Krist, foi como se fosse a coisa mais natural do mundo. Já Perawat, tadinho, na hora em que sua mão se juntou com a do outro, seu coração acelerou, talvez esse foi um dos motivos para ele pedir uns minutinhos para descansar.

Caminharam mais um pouco, até que finalmente chegaram na loja, os olhos de Singto brilharam ao ver aquele tanto de doce. Ele logo foi em direção as caixas de chocolate e escolheu a sua favorita.

— Quero essa aqui, pode ir lá pagar, vou ficar olhando umas coisas.

— Ah, tá bom. — Krist pensou consigo mesmo "Parece que virei empregado dele agora, mereço... argh".

Ao fazer o pagamento, chamou Singto para ir embora, continuaram a caminhar, porque o dormitório de Krist ficava perto dali...

Eles estavam em silêncio, até que chegaram na praça em que Perawat encontrou Singto desmaiado.

— Sabe, tem algo que eu sempre quis te perguntar... Não precisa responder se não quiser. — Krist deu uma pausa e então continou: — Por que você estava daquele jeito naquele dia? Desmaiado aqui, sozinho. Pelo que vi, você parece do tipo que tem muitos amigos...

Prachaya o interrompeu: — Só aparência mesmo, os únicos amigos que tenho é o New e o Gun, o resto são conhecidos que não se importam de verdade. E respondendo a sua pergunta... Era aniversário de morte da minha mãe e eu dei uma exagerada na bebiba, apenas isso.

— Ah... Entendi, sinto muito pela morte da sua mãe. — Ao dizer isso, se aproximou mais de Singto e o abraçou.

Mais uma vez, a mesma sensação de que tudo ficaria bem invadiu Singto, porém ele não se permitiu sentir isso como antes, apenas se afastou do abraço do garoto.

Sweet Destiny (KrisSing // SingtoKrist) REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora