SERMÃO DIVINO

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Ágape, sido entregue ao mundo.
Esse Planeta destrutível, de covardia.
Que sou morrível pelo profundo.
De tudo por anarquia.

Esses dias que virão, Tempos imundos.
Que sou da carne, que vicia.
Por ter sido paixão e absurdo
Numa cicratriz qualquer, eu lia.

Ágape, divindade incapaz
Tão refém da dor, Quandoda vida
Apenas uma esperança de paz.

Ágape, por acaso fonte infinita
Tão abundante e ávida
Apenas uma poesia mais bonita.

Tatu.

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