Os fundos de um barraco,
Se alegraram ao choro de um nascido.De pele negra como cêu escurecido,
E olhos pulgentes como os astros do espaço.Voz maciça como de um trovão.
Portava um amor do tamanho do do ar que respirava.Se era o amor um ar que circulava em todos os cantos e centros da vida.
Era ela todos os cantos e centros da vida.
Guardava consigo o olhar distante do Messias.
E a paz levante, do amanhecer de uma luz, nomeada de dia.Até seus passos distraídos tropeçarem nos de um pensamento antigo.
Do tempo de um tal Cristo.
Que rasgaram o sorrisso,
Trocado por um olhar crítico.Vislumbrada com tamanha hipocrisia.
Deu-se de olhos com um batalhão com pedras na mão.Que gritavam:
Heresia,
Queimem-na
Heresia,
Calem-na,
Heresia,
Crucifiquem a menina.A menina que cantava as margens da igreja que o amor era para todos.
E o ato de amar, iria torná-los divínos.Amor de garotos com mininos,
Mulheres com Donzelas.
Declamava ela:
A vontade ganhará com esplendor,
A verdade ávida.E queimaram,
Mataram, apagaram a estrela.Repetiriam o fiasco,
Os filhos da vida se trocaram por um carrasco.Decrecentes, esqueceram suas mentes.
E ao chegar de frente do pai,
Rezou:Ô senhor,
Aonde foi tu?
Ô senhor,
Eles aguardavam-me,
Ô senhor,
Por que me crucificaram?Me vejo outra vez aqui,
E eles do outro lado.Esperando um prícinpe à cavalo.
Não esperem encontrar Deus nos meios da perfeição.
Deus habita na justiça e no amor.Tatu.
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PROFUNDAMENTE
ŞiirA partir de minhas poesias tive contexto e ispiração para dar seguimento as minhas histórias. Optei por contos em lugar de um livro inteiro. Visando maiores possibilidades. Através de relações humanas, críticas sociais e conflitos internos. Pouco a...