Capitulo 01.02

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Ele está confiante, o pequeno segura firme minha mão. Estamos saindo do depósito, ouvimos duas vozes, uma reconheço bem, Will! A outra, imagino que seja do pai do Mason.

- Quanto custam os vasos?

- Eles custam... - o pai de Mason o interrompe.

- Não se preocupe, eu pago. Onde está Bailey? Ela não virá me atender?

- Ela não trabalha mais aqui, senhor.

- Como assim? Ela é a minha vendedora!

Os nervos estão a flor da pele, o pequeno Mason me olha assustado.

- Vai ficar tudo bem. - Olho para ele e sorrio, com a outra mão, cruzo os dedos para que fiquei mesmo.

- São informações sigilosas senhor. - Diz Will nervoso, sem saber o que dizer.

- Com licença, senhor. Aqui está Mason.

O homem vira abruptamente. Enquanto segura firme o bebê em seu colo, ele me olha de cima a baixo. Eu faço o mesmo, afinal não é todo dia que vemos John Pentrana na nossa frente. Mas ao contrário dele, sou bem mais discreta.

 Mas ao contrário dele, sou bem mais discreta

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John Pentrana e Noah, filho mais novo

- Oi, filho. Vem aqui.

Assim que Mason solta minha mão e vai de encontro com o pai. John me olha e diz:

- Quem é você? Você está no lugar da Bailey?

- Ela é a tia Cat, papai. Ela me ensinou que temos que enfrentar nossos medos e que o senhor é meu papai e sempre vai estar comigo.

Eu sorrio, não sei qual será a reação desse homem, parece que ele não gostou de mim. Ele me olha, sustenta o olhar por um tempo e sorri.

- Então obrigada, Cat. Desculpe minha reação, meu filho é tudo pra mim.

- Claro, senhor. Não se preocupe e meu nome é Catrina, para os íntimos, tia Cat - sorrio para o pequeno Mason - eu trabalho aqui a 05 anos. Se puder me dar licença, não quero atrapalhar.

- Me perdoe, acho que nunca a vi aqui. Se não for incomodo ao Will, você poderia me atender?

Eu fico em choque, não sei o que dizer. Will está me olhando, tão sem palavras, assim como eu...

- Imagina senhor, não é incômodo nenhum. Pode atendê-lo Cat. - Will dá uma piscadela, e sussurra você venceu.

O pequeno Mason vem para meu lado, segura minha mão e me acompanha pela galeria enquanto apresento nossas obras para seu pai. O bebê começa a ficar agitado, é claro que John é um bom pai, mas pelo visto não tem muita prática.

- Posso?

- Como? - Ele responde sem entender

- O bebê, posso pega-lo?

- Ah sim, - ele me entrega o bebê, mas ele para de chorar conforme o balanço, me olha e sorri.

- Tem mamadeira com o senhor?

- Sim, deixa eu pegar.

Em pouco tempo ele volta com uma bolsa nos braços e a mamadeira na mão.

- Aqui está.

Eu dou o mama para o pequeno, que mama tudo, arrota e logo adormece. John está me olhando.

- Você tem um dom.

Eu sorrio com o comentário.

- Imagina, só acho que galerias de arte não são os favoritos dos bebês.

Ele sorri com meu comentário e eu não deixo de notar como seu sorriso é lindo.

- Concordo, onde acha que devia levá-lo?

- Bom, ele é muito pequeno para muitas coisas. Mas tem um parque que agradaria muito ao Mason e ao lado uma sala da soneca, tem isolamento acústico e os menores dormem feito anjos.

- Muito bom saber disso! Me acompanha?

- Como?

- Vamos comigo agora? Preciso que me mostre.

- Eu...

Antes que eu possa continuar a senhora Winy, se achega em meu lado.

- Pode ir querida, nós nos viramos por aqui...

Mãe por contrato (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora