Catrina é uma jovem de vida comum, até que recebe uma proposta tentadora de um dos nomes mais influentes da cidade. Ele quer que ela se torne a mãe de seus filhos.
Ele está destruído desde a perda de sua esposa, ele acredita que jamais será capaz de...
Chego a casa de John, o mordomo abre a porta, ele sorri e pede para que eu o acompanhe. Ouço um som familiar da sala de jantar.
- Tia Cat, eu sabia que você vinha.
O pestinha corre e me abraça, ele se sustenta em mim por um tempo, o bebê não está na sala, nem John.
- Vamos, tia. Eu te levo até o papai.
- Acho melhor ficar aqui. - Ele agarra minha mão
- Vamos, tia. Lembre-se, enfrentar seus medos.
Sigo ele até um quarto, não demora muito para que eu perceba que se trata do quarto de John, estou entrando no closet quando me deparo com ele sem camisa com o bebê no colo.
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- Me desculpe - digo fechando os olhos - Mason insistiu que eu viesse.
- Sim papai, é verdade, ela queria ficar lá, mas eu disse pra ela o que ela me ensinou quando eu tava com medo do senhor, temos que enfrentar nossos medos, então eu trouxe ela pra enfrentar o medo de você. Veja papai, a tia ainda ta com medo, diz que ela pode abrir os olhos.
Oh meu Deus Mason, não faça isso. - penso.
- Você ouviu ele, Cat. Enfrente seus medos, não precisa ter medo de mim, pode abrir os olhos. - consigo sentir a risada em sua voz.
- Abre, tia.
Eu abro meus olhos lentamente, John me olha como quem ganha algum troféu.
- Viu, filho? A tia não tem medo do papai. - ele diz de maneira debochada
Eu abaixo e beijo Mason na testa.
- Viu, a tia não tem medo do seu pai, pode ficar tranquilo, tá? Agora, vamos voltar lá pra baixo pro papai terminar de se arrumar?
- Eu já estava pronto, mas o bebê golfou, precisei me trocar novamente.
-Vamos sim, tia. Mas primeiro preciso ter certeza que não tem medo dele, você pode abraçá-lo?
- Acho que não é.... - sou interrompida.
- Vem, Cat - Diz John de maneira provocativa
Eu me aproximo, o bebê está sorrindo, acho que até ele sente meu nervosismo. Coloco meus braços em volta de um de seus ombros, ele por sua vez, põe a mão sobre minha cintura, ele encosta seu peito no meu, com muito cuidado pra não machucar o bebê que está entre a gente, de uma maneira calma, encosta seu rosto no meu, lado a lado, e sussurra: você está linda.
Eu me afasto, agradeço o elogio e peço para pegar o neném pra ajudar. Enquanto ele se troca o bebê dorme em meus braços, eu o acompanho, colocamos o bebê no berço e descemos para sala de jantar.
O jantar é servido, comemos calmamente, trocamos algumas palavras, sobre família, sonhos e projetos. Após o jantar colocamos Mason na cama.
- Acho que devo ir - digo assim que fechamos a porta
- Podemos conversar primeiro? Tenho algo pra falar.
- Ah! tudo bem.
Seguimos junto para seu escritório, é uma sala muito bem decorada, ele fecha a porta, logo me convida para sentar junto a ele no sofá.
- O que tem a dizer? - Pergunto aflita... o que será de mim?
