Acabei de entrar no carro de John, é um carro luxuoso, o meu, está bem longe de ser assim.
Eu entrego o bebê ao ele após entrarmos no carro, John sorri ao pega-lo.- Desculpe minha falta de costume, as crianças ficam com a babá geralmente, mas gosto de pelo menos duas vezes na semana ter um momento somente nosso, sabe? Nem que pra isso tenha que carrega-los a galerias de arte. - diz a última parte sarcasticamente.
- Desculpe, eu não quis ofender com meu comentário.
- Não ofendeu, imagina. Sou um homem de negócios e não consigo nem saber quando meu filho está com fome. - ironiza.
Em um impulso, eu sorrio, estou olhando para ele com o bebê nos braços e imaginado quão maravilhoso pai ele é.
- Chegamos, senhor. - diz o motorista
- Vamos lá? - digo me recompondo.
- Vamos, srta Catrina. Me apresente esse paraíso. - ele sorri. Penso comigo mesma, por favor pare, se continuar sorrindo assim, até o fim do dia estarei apaixonada.
Entramos no prédio, de elevador seguimos a sala A, "sonequinha baby".
- Aqui deixamos o bebê.
- Oi, Cat, sr. - cumprimenta a atendente - Qual o nome do anjinho?
- Noah - responde o pai orgulhoso.
Seguimos para a sala B, Mason não podia estar mais feliz, seus olhos brilham.
- Posso entrar pai?
O pai aflito me olha. Eu procuro uma amiga, assim que a encontro a chamo.
- Lexie? Oi, tudo bem? Esse é Mason, é a primeira vez dele aqui. Poderia cuidar dele pra gente?
Antes de me responder ela olha de cima a baixo para o poderoso pai.
- Claro! - diz ela e logo dá uma piscadela para o bonitão.
- Você fará sucesso aqui. - digo sorrindo
- Se meus filhos forem bem cuidados, sem problemas. O que fazemos agora? Esperamos aqui?
- Eles serão! Agora me acompanhe, essa é a Sala C, veja como ela é grande, ela tem espaço para os pais da sala A, sala B e para os AB, que no caso somos nós - solto uma leve risada.
Ele me olha, parece estar mais tranquilo.
- Agora sim estou aliviado, eu amo muito meus filhos, preciso dar atenção a eles, mas tem dias que é difícil com meu trabalho, desde que a mãe deles faleceu não sei bem o que fazer.
- Eu sinto muito.
Antes que possa continuar ele dispara.
- Não faça isso, não tenha dó de mim. Eu não sou o primeiro marido a perder a esposa no nascimento do seu filho.
Sem pensar coloco minha mão sobre a sua.
- Não estou com dó de você, é compaixão. É diferente... E acho que você está fazendo um ótimo trabalho, do seu jeito, mas está. Você está com seus filhos, você luta por eles. Você é um ótimo pai sr. John Pentrana.
- Obrigado, me chame de John.
Eu sorrio, esse homem é um furacão e a calmaria, seus olhos me atormentam e me dão paz. Ah, John! Eu estou avisando que se continuar assim, eu me apaixonarei. Pare por favor!
- Acho que devemos ir embora, adorei conhecer você, mas preciso te deixar trabalhar, preciso me tornar oficialmente seu cliente e também levar meus pequenos para casa. - Diz ele uma hora e meia depois de muito suco de uva e conversa...
Concordo com a cabeça, não há muito o que dizer...
Chegamos a galeria, ele compra 150 mil em obras, isso é mais do que eu venderia normalmente. Estou ajudando a colocar tudo no carro quando John me pede pra entrar no carro novamente.
- Cat... posso te chamar assim?
- Claro!
- Você aceitaria sair comigo de novo? Digo, comigo e com as crianças.
- Eu... hã, sim. Me avise quando quiser minha companhia.
Desço do carro e vejo os três lindos Pentranas partirem.
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Mãe por contrato (Em Revisão)
ChickLitCatrina é uma jovem de vida comum, até que recebe uma proposta tentadora de um dos nomes mais influentes da cidade. Ele quer que ela se torne a mãe de seus filhos. Ele está destruído desde a perda de sua esposa, ele acredita que jamais será capaz de...