Capitulo 01.03

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Acabei de entrar no carro de John, é um carro luxuoso, o meu, está bem longe de ser assim.
Eu entrego o bebê ao ele após entrarmos no carro, John sorri ao pega-lo.

- Desculpe minha falta de costume, as crianças ficam com a babá geralmente, mas gosto de pelo menos duas vezes na semana ter um momento somente nosso, sabe? Nem que pra isso tenha que carrega-los a galerias de arte. - diz a última parte sarcasticamente.

- Desculpe, eu não quis ofender com meu comentário.

- Não ofendeu, imagina. Sou um homem de negócios e não consigo nem saber quando meu filho está com fome. - ironiza.

Em um impulso, eu sorrio, estou olhando para ele com o bebê nos braços e imaginado quão maravilhoso pai ele é.

- Chegamos, senhor. - diz o motorista

- Vamos lá? - digo me recompondo.

- Vamos, srta Catrina. Me apresente esse paraíso. - ele sorri. Penso comigo mesma, por favor pare, se continuar sorrindo assim, até o fim do dia estarei apaixonada.

Entramos no prédio, de elevador seguimos a sala A, "sonequinha baby".

- Aqui deixamos o bebê.

- Oi, Cat, sr. - cumprimenta a atendente - Qual o nome do anjinho?

- Noah - responde o pai orgulhoso.

Seguimos para a sala B, Mason não podia estar mais feliz, seus olhos brilham.

- Posso entrar pai?

O pai aflito me olha. Eu procuro uma amiga, assim que a encontro a chamo.

- Lexie? Oi, tudo bem? Esse é Mason, é a primeira vez dele aqui. Poderia cuidar dele pra gente?

Antes de me responder ela olha de cima a baixo para o poderoso pai.

- Claro! - diz ela e logo dá uma piscadela para o bonitão.

- Você fará sucesso aqui. - digo sorrindo

- Se meus filhos forem bem cuidados, sem problemas. O que fazemos agora? Esperamos aqui?

- Eles serão! Agora me acompanhe, essa é a Sala C, veja como ela é grande, ela tem espaço para os pais da sala A, sala B e para os AB, que no caso somos nós - solto uma leve risada.

Ele me olha, parece estar mais tranquilo.

- Agora sim estou aliviado, eu amo muito meus filhos, preciso dar atenção a eles, mas tem dias que é difícil com meu trabalho, desde que a mãe deles faleceu não sei bem o que fazer.

- Eu sinto muito.

Antes que possa continuar ele dispara.

- Não faça isso, não tenha dó de mim. Eu não sou o primeiro marido a perder a esposa no nascimento do seu filho.

Sem pensar coloco minha mão sobre a sua.

- Não estou com dó de você, é compaixão. É diferente... E acho que você está fazendo um ótimo trabalho, do seu jeito, mas está. Você está com seus filhos, você luta por eles. Você é um ótimo pai sr. John Pentrana.

- Obrigado, me chame de John.

Eu sorrio, esse homem é um furacão e a calmaria, seus olhos me atormentam e me dão paz. Ah, John! Eu estou avisando que se continuar assim, eu me apaixonarei. Pare por favor!

- Acho que devemos ir embora, adorei conhecer você, mas preciso te deixar trabalhar, preciso me tornar oficialmente seu cliente e também levar meus pequenos para casa. - Diz ele uma hora e meia depois de muito suco de uva e conversa...

Concordo com a cabeça, não há muito o que dizer...

Chegamos a galeria, ele compra 150 mil em obras, isso é mais do que eu venderia normalmente. Estou ajudando a colocar tudo no carro quando John me pede pra entrar no carro novamente.

- Cat... posso te chamar assim?

- Claro!

- Você aceitaria sair comigo de novo? Digo, comigo e com as crianças.

- Eu... hã, sim. Me avise quando quiser minha companhia.

Desço do carro e vejo os três lindos Pentranas partirem.

Mãe por contrato (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora