Capítulo 04 - Armadilhas do Destino

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Madá estava concluindo seu expediente, só faltava duas mesas a serem servidas, entrou na cozinha como de costume preparou os pratos e sorriu satisfeita sabendo que iria pra casa mais cedo naquela noite

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Madá estava concluindo seu expediente, só faltava duas mesas a serem servidas, entrou na cozinha como de costume preparou os pratos e sorriu satisfeita sabendo que iria pra casa mais cedo naquela noite.
Martín tinha acabado de chegar do aeroporto e estava muito cansado da viagem, saiu pra comer alguma coisa antes de sair procurando hotéis.
Madá saiu da cozinha, no mesmo instante em que Martín entrou no restaurante, por uma fração de segundos os dois se olharam e foi como se já se conhecessem há muito tempo. Sim, foi amor a primeira vista. Um desses amores que só acontece uma ou duas vezes na vida, aquele tipo de paixão que todo contato é pouco. Os dois só se olharam, mas ela sabia que ele a esperaria no fim do expediente e como de fato esperou. Os beijos eram urgentes, tudo aconteceu de forma rápida e intensa naquela noite. Ele era Cubano e falava pouco o português, mas entendia perfeitamente o que ela dizia. Era noite de lua cheia, o céu estava perfeito e eles podiam pegar a noite com as mãos se quisessem.

Desse episódio único e singular da vida dos dois, nasceu Maria. Uma menina linda, mas doente. Madá não encontrou Martín depois daquela noite, por que ele teve que retornar rapidamente há Cuba, não tiveram mais nenhum contato, a única coisa que sabiam um do outro eram seus primeiros nomes. Martín não sabia que tinha uma filha, que precisava de cuidados especiais. E Madá não sabia absolutamente nada de Martín, só que seu nome era Martín Martínez, 25 anos Cubano e era comerciante em Havana.
Com 18 anos e uma responsabilidade enorme nas costas, mas Madá amava Maria mais do qualquer coisa na vida, trabalhava e estudava, sua mãe que já era idosa ficava com Maria durante o dia enquanto Madá ralava para proporcionar uma vida melhor para a filha.

Cinco anos depois de todos esses acontecimentos já narrados, Madá começa a estagiar num museu da história do Brasil, e Martín volta ao Brasil em negócios, antes era um pequeno comerciante agora um empresário de muito sucesso. Cinco anos pode parecer pouco tempo para alguns, muito para outros. Mas para Martín e Madá foi decisivo.

A empresa de Martín fornecia água mineral para o museu onde Madá trabalhava, ocorreu um problema com a mercadoria, e Martín decidiu resolve-lo pessoalmente.

Martín estava descendo as escadas furioso, quando de repente viu um punhado de cabelos negros envoltos num rabo de cavalo, a moça se virou e Martín conseguiu reconhecer. Era ela, ele não tinha dúvidas, correu o mais rápido que conseguiu, mas ela entrou rapidamente no táxi.

Ao entrar no táxi, assim que sentou no banco do passageiro e olhou pela janela, ela teve um sobressalto! Na porta do museu estava um homem de características indígena, camisa meio aberta, e o cabelo cortado. Era ele, ela tinha certeza. Gritou desesperada para o motorista parar o táxi, o homem conseguiu parar na segunda esquina uma rua depois do museu. Madá correu, mas não o encontrou mais.

Martín voltou para o estacionamento e seguiu rumo ao hotel que estava hospedado. Tinha que descansar pois no dia seguinte teria que viajar.

E Madá foi pegar Maria na escolinha.

Pela manhã ao ligar a televisão, a primeira notícia do jornal foi:

AVIÃO DO EMPRESÁRIO CUBANO MARTÍN MARTÍNEZ CAI, E A MORTE É IMEDIATA PARA TODOS QUE ESTAVAM A BORDO.

Madá passou mal, e naquele dia não quis sair pra trabalhar.

Ninguém sabia quem era o pai de Maria, segundo as notícias o homem não havia deixado herdeiros pois não era casado. E Madá preferiu que continuasse assim.

Continuaria cuidando de Maria, e amando único homem que havia sido um dia, o seu grande amor.











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Até mais. 😍

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