Opressor Alien - Ecos da Guerra - Ln 1/2

2-2 - Cinzas, chamas e orvalho.

A desordem tem se feito cada vez mais presente em todos os cantos do mundo, e não apenas nas Nações Europeias Unidas. Diante desse cenário as autoridades estão tendo um grande trabalho para contornar o caos que aflige toda a população civil. Já faz uma semana desde que os sinais de comunicação foram interrompidos em todo o globo, as autoridades diplomáticas trabalham duro para descobrir quem são os responsáveis pela desordem publica. Nesse período, as taxas de acidentes cresceram quase cinco vezes, os números de violência saltaram bastante, manifestações por vários motivos geram conflitos em todos os lugares, o exercito e as tropas especiais combatem a fúria dos rebeldes, atos de vandalismo passam a fazer parte das grandes cidades em todo o mundo. a economia das maiores potências do mundo estão comprometidas, e inevitavelmente se veem diante do colapso econômico mundial.

Incomunicáveis, vários setores da sociedade mundial estão parados. O comércio, e as escolas, as indústrias e os aeroportos fecham temporariamente as portas, devido ao vandalismo de manifestantes por toda a parte, e sem comunicação muitos departamentos simplesmente ficam impossibilitados de funcionar, e assim eles permanecem inativos ate que a ordem seja restabelecida. Nesse cenário pré-apocalíptico, inseguras e temerosas as pessoas se trancam dentro de suas casas, esperando que as coisas melhorem um pouco, e possam voltar ao normal.

Os pais do Yuri Suzuki (Erica Suzuki e Takeda Suzuki) retornaram a sua terra natal, levando as suas irmãs mais novas (Samai Suzuki e Mizuho Suzuki), para começarem um novo negocio no Japão. Eles partiram poucos dias antes de toda essa desordem começar, deixando os negócios da família nas mãos do Yuri. Para que ele tenha como se manter até terminar os estudos, e assim alcançar seu grande objetivo profissional, se tornar um engenheiro espacial. Agora sozinho em Paris, chegou a hora de Yuri Suzuki colocar em pratica tudo o que aprendeu sobre negócios e culinária com os seus pais nos últimos anos.

A situação atual é de total desordem. Todos os serviços foram suspensos e devida a histeria das pessoas no transito, e em muitos outros setores da sociedade, todos foram liberados de suas atividades. Com exceção dos profissionais de saúde e os militares. Em meio ao caos das manifestações nas ruas os conflitos em todos os lugares, a policia tenta fazer o que pode para conter o vandalismo e os médicos trabalham para reduzir o numero de baixas entre os civis. Muitos são os feridos, e os hospitais parisienses não veem tantos pacientes desde os tempos da segunda guerra mundial.

Longe do subúrbio, mais ao centro de Paris o hospital Hotel-Dieu de paris encontra-se um verdadeiro caos. Nunca se viu tantos feridos entrando um atrás do outro tudo ao mesmo tempo. Entre os médicos encontra-se um casal. (Mariana Fiori e Miguel Fiori). Já faz mais de uma semana que os dois estão em um extenso plantão sem sequer ter tempo de irem para casa. Os dois estão muito preocupados com suas duas filhas. Kassandra e Kimberly, que durante todo esse tempo estão sozinhas em casa. Provavelmente sem saírem para a rua, devido ao tumulto nas ruas de paris e de toda a União Europeia.

Passaram-se oito dias desde que toda a comunicação foi interrompida. Os casal Fiori costumava passar tempos longe de casa, mas agora eles estão visivelmente preocupados com as garotas. Mariana já pensa em pedir ao seu supervisor para permitir que ela possa ir para casa, e ver se está tudo bem com suas filhas, quando o celular de Mariana Fiori começa a tocar repentinamente, e não demora muito para que outros celulares começarem a chamar. São as mensagens e ligações acumuladas durante todo esse tempo no qual todos estavam incomunicáveis, parece que a conexão finalmente foi restabelecida.

Parece que daqui em diante as coisas irão aos poucos as coisas voltar ao normal. O diretor do hospital procuram Miguel e Mariana Fiori para um dialogo. Ao chegarem na sala do diretor Henest Stephens, eles sentam-se à mesa e ouve as palavras do diretor. - vocês dois fizeram um trabalho excelente ao longo desses nove dias sem interrupções aqui no hospital. E merecem descanso. Os outros médicos também serão liberados, mas como vocês moram mais distante, e sei que estão preocupados com as suas filhas vocês serão uns dos primeiros a serem liberados para um merecido descanso. - E os liberam para passar alguns dias em casa com suas filhas. Os Fiori, agradecem e saem da sala do diretor. Agora, com o retorno da comunicação, Mariana resolve ligar de volta para a Kimberly para avisar que ela e o Miguel estão chegando em casa, depois de nove dias seguidos de trabalho duro no hospital.

  Mariana então começa a chamar. então alguém atende. e ela pergunta. - Kim? Kassandra? - Kimberly responde. - Sou eu. aconteceu algo? - Mariana então avisa. - Eu e seu pai recebemos alguns dias de folga, e agora poderemos passar algum tempo em casa isso não é bom? estamos indo para casa agora mesmo. - Meio Kimberly indiferente como é tipico de sua personalidade e apenas responde. – espero que dessa vez você tenha um pouco de tempo para mim e minha irmã, você só tem tempo para o trabalho costuma sumir por meses e quando volta para casa muito raramente fica um dia inteiro comigo e a Kassy. – Abatida mariana baixa a voz e diz. - não me diga isso, eu me esforço para dão o melhor para vocês, faço o melhor que posso por você e por sua irmã. 

Kimberly então desliga. e Mariana fala para miguel. - Acredita que essa menina teve a audácia de desligar na minha cara? - Miguel a responde. - Ela se parece muito com você quando tinha a idade dela se lembra? É apenas uma fase e a Kim só quer chamar a atenção.

Os Fiori então entram em seu carro e voltam para a sua casa.