Desde que a rebelião dos civis cessou, se passaram cinco dias até agora, e as coisas lentamente voltam a normalizar. A cidade está aos poucos sendo reconstruída, as pixações sendo apagadas, as ruas limpas e todas as atividades estão voltando ao seu padrão normal. É incrível como muitas das pessoas que ajudaram no processo de destruição no momento de fúria e rebeldia agora se juntam aos outros para reconstruir as cidades.
Enquanto a ordem começa a ser restabelecida, os agentes da N.E.S.A. juntamente com a inteligência do exercito inglês trabalham sem descanso na investigação da causa da interrupção da comunicação em toda a terra. Alguns ainda acreditam que possa ser um ataque de hacker que foi mal sucedido e afetou todo o planeta, ou quem sabe seja obra de alguma organização secreta com o objetivo de levantar as nações umas contra as outras. Outros apostam em causas externas.
Mais uma vez é sexta-feira. Ao sair do campus da universidade Matheo segue seu ritual de costume. A TV do bar de sempre está ligada passando uma reportagem sobre as possíveis causas para o desligamento da comunicação na terra. Dentre eles está três excêntricos escritores que defendem a hipótese de ser um trabalho alienígena. Matheo então começa a rir e acaba engasgando com a bebida. E pergunta ao bar man. – dá para acreditar nisso? Alienígenas interferindo nos meios de comunicação da terra terra? Isso é improvável, esses lunáticos fanáticos por ficção cientifica devem ter um parafuso a menos – seriamente o bar man responde-lhe. – os nativos do continente americano talvez tenham pensado o mesmo quando viram o homem europeu pisar os pés em suas terras. Em sessenta e quatro anos de vida aprendi muitas coisas, entre elas, não duvidar de nada meu jovem. Pouco provável não é impossível. – duvido muito, seria surreal, talvez ate mesmo cômico. Para alguém pensar nisso tem que estar muito doido. Acho que o tiozinho está lendo muitos quadrinhos hein? – ironizou Matheo. – o bar man então diz lhe. – o homem sempre teve o ímpeto de colonizador explorador, dominador. Muito provável não sejamos os únicos o universo é muito vasto, e o que dirá se essa possível civilização for muito mais avançada que a nossa? Você pretende ser um microbiologista não é? Você sabe muito bem que a vida unicelular pode evoluir e se diversificar, a evolução toma vários caminhos, se isso aconteceu aqui na terra muito provável que também tenha acontecido em outro lugar, o universo é imenso.
Matheo então termina de beber, despede-se de seu amigo bar man, levanta-se do banco e anda mais algumas quadras chega em sua casa e como sempre resolve deitar um pouco.
Neste momento a central da N.E.S.A. está tomada pela histeria. Foi detectado um objeto com dimensões próximas a de um estádio de futebol entrando no sistema solar. Provavelmente em rota de colisão com a terra. Eles percebem que o estranho objeto em forma ligeiramente piramidal está carregado de uma estranha forma de radiação. Os radares não conseguem fazer uma leitura clara da rota precisa do objeto. Agora a questão não é se o objeto atingirá ou não a terra. Mas onde e quando será o impacto para serem medidas as possibilidades e calcular o estrago do desastre eminente.
Sensata, Veronica opta por não informarem aos governos ainda. Pois não se sabe se a terra realmente está ameaçada. Por via da duvida o melhor seria manter essa informação longe dos governos autoridades e principalmente da mídia. Nesta situação a ultima coisa que eles querem é espalhar o pânico nos civis, para que não haja alarme desnecessário.
A principio os militares envolvidos na investigação gostariam de reportar ao primeiro ministro. Mas diante da posição da Veronica em manter a população ignorante do possível caos eminente faz com que a concordância seja parcialmente unânime. Mas alguns dos que não concordaram planejam juntar-se aos governos para traçar um plano de auto preservação.
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Opressor Alien - Ecos da Guerra - Ln 1/2
Mister / ThrillerAlgo muito suspeito começa a acontecer em todo o mundo. e as potencias mundiais começam a desconfiar umas das outras. será rompido o pacto de não hostilidade?