Como a maioria sabe, eu tive uma treta com Felipe Castanhari e ficamos anos sem se falar. Até que ano passado decidimos nos perdoar e voltar a nossa antiga amizade. Com isso, a gente foi em uma balada bem movimentada do Rio de Janeiro.
Eu estava chateado pela Bruna ter pedido um tempo do nosso relacionamento, mas Castanhari insistiu que eu fosse com ele. Acabamos bêbados e dançando com nossos corpos muito juntos, definitivamente "bem gays". E em uma tentativa de ensiná-lo uma dança diferente, pego em sua cintura fazendo o mesmo sentir que uma nova crise viria por aí.
Ele havia esquecido e eu nem tinha ideia, que como nos últimos 8 meses, seu corpo estava mais sensível a toques podendo ser estímulos sexuais ou não. Aparentava ser uma disfunção sexual um pouco mais delicada. Além de ficar ereto em momentos inadequados, Castanhari sentia uma sensação dolorosa e tinha dificuldades em "resolver" o problema sozinho. Como se fosse uma ejaculação retardada, causava desconforto e nisso perdia muito tempo para solucionar aquele incômodo fisiológico que possuía.
Sentindo suas pernas enfraquecerem e seu rosto ruborizar, foi o mais rápido que conseguiu até o banheiro. Não conseguiu nem em pensar na justificativa de sua fuga para mim que simplesmente o segui preocupado. Felipe entrou rapidamente em uma cabine e trancou a porta. Cheguei logo em seguida procurando sinal de vida do mesmo.— Castanha? O que está acontecendo? Está tudo bem?
Nisso ele tentou ficar em silêncio, mas a rigidez em meio as suas pernas estava ficando cada vez mais difícil de suportar e com isso acabou soltando alguns gemidos abafados os quais chamaram a minha atenção.
— Hey, Fê... abra aqui. Quero saber o que você tem! - Acabei seguindo os sons dele até chegar onde por fim estava, em seguida me encostando na porta e com um tom mais atencioso completei. - Estou ficando preocupado...
— V-você vai rir .. da minha cara, Felipe. Não quero que me veja assim...
— Vou fazer o possível, mas de que jeito ainda não te vi? - Falei de modo que o fizesse se sentir menos pressionado e tenso.
— É que estou tendo uns problemas normais... de homem? B-bom, talvez não, pois essa desgraça com certeza não é normal, Felipe!
— Me diz o que é de uma vez! Você sabe que vou fazer de tudo pra te ajudar.
— É que isso não tem muito o que fazer.. está doendo tanto... - Castanhari falava e em meio as palavras soltava alguns gemidos os quais comecei a achar estranho.
— Felipe... por acaso, você está... duro?
— Estou, caralho! Mas não tenho culpa.. Se trata de alguma disfunção sexual rara que eu tive o azar de ter.
— Destranca aqui, porra! Eu não vou te zoar, isso parece sério!
Depois de poucos segundos, a porta se destrancou e abriu uma pequena fresta que com algum esforço eu consegui passar. A cabine era extremamente pequena e em seu canto ao lado da privada estava Felipe abraçado as pernas com uma expressão de dor. Com isso, fechei e tranquei novamente a porta, logo me agachando na frente do meu mais atual melhor amigo, percebendo como aquilo realmente o estava fazendo sofrer.
— Fê... foi por causa que encostei em você... daquele jeito? - Aproximei uma das mãos em direção ao rosto dele, desgrudando as mechas de cabelo da sua testa já estando úmida de suor. - Mas isso não tem importância agora, não se preocupe... entendo que você não tem controle, mas há quanto tempo está tendo isso?
— Vários meses acho.. talvez uns 7 ou 8.
— Puta merda, Castanhari! Como passando por algo assim você ainda não procurou ajuda profissional?
— E-eu tenho vergonha por ser novo e já ter problemas desse gênero. Acabou que só ficou pior.
Cheguei mais perto de Castanhari, pegando em seus ombros e fazendo com que olhasse pra mim.
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As Aventuras Bissexuais de Felipe Neto pelo YouTube
FanfictionFelipe Neto se descobre bissexual após uma simples brincadeira com amigos. Após isso, não conseguiu controlar a vontade de ficar com seus colegas de profissão. AVISO: Em nenhum momento quis ofender Felipe Neto ou qualquer nome citado nesta históri...