For all of the light that I've shout out
Por todas as luzes que eu apaguei
For all of the innocent things that I've doubt
Por todas as coisas inocentes que eu duvidei
- Aqui está! – Meliodas exclama abrindo a planta da taberna na mesa central.
- Por onde começaremos?
- Como faremos?
- E o que faremos?
- Se acalmem. – Merlin responde aos garotos – Vamos derrubar essa parede aqui e criar um grande quarto para acomodar todos invés de aumentar e fazer outro quarto. – explica calmamente apontando na folha
- Pensei que fôssemos nos livrar do Ban...
- Você me ama, fadinha.
- NÃO AMO NÃO
- Ama sim!
- Deu? – os dois olham para Meliodas – Tenho os materiais necessários no porão, me ajudem a pegar.
- E mãos a obra! – Diane diz empolgada e os olhares se voltam a ela – O que foi?
Era cedo da manhã, haviam feito a primeira refeição do dia juntos, como era antigamente. Hoje parece um dia estranhamente bom para Meliodas, não se sentia assim há anos, sim literalmente anos. Cada um dos sete presentes teve um momento difícil e traumático em suas vidas, uns mais do que os outros, agora quem estava vivendo esse momento de sua vida era Meliodas, mesmo tendo vivido seus mais de três mil anos, nunca havia sentido uma dor tão forte que pudesse o fazer se sentir morto em vida. Passaram-se doze anos e ainda assim se vê sem propósito, sem cor, sem vida e dá para perceber só de olhar. Ele sorri, faz brincadeiras, zoa todos – principalmente o King, como costumava ser com o Ban – mas não chega nem perto de tudo que ele já foi um dia.
Após reunir todos os materiais que precisariam para o que eles carinhosamente apelidaram de Missão Ultra-secreta dos Enferrujados Pecados Capitais, dividiram as funções. Meliodas, Escanor e King (com a ajuda de seu tesouro sagrado) tratariam de quebrar a parede que divide os dois quartos. Ban e Merlin fariam as camas a partir de magia. Diane e Gowther ficaram com a obrigação de limpar a bagunça e finalizar a arrumação do quarto por terem trabalhado nisso recentemente. Tudo parecia funcionar até que...
- DROGA PEGOU NO CANO!
- EU DISSE QUE ERA PRA CUIDAR, VOCÊS BATEM MUITO FORTE – responde Meliodas gritando na mesma intensidade
- SE BATESSE FRACO NÃO QUEBRARIA
- MAS NÃO PRECISAVA SER DESSE JEITO, ESCANOR
- ENTÃO DESÇA E QUEBRE VOCÊ, SEU PREGUIÇOSO, MANDA O PODRE DO CHASTIEFOL FAZER TUDO
- DA PRA VOC... – e o capitão é interrompido
- EU ESTOU MANDANDO NELE LOGO ESTOU FAZENDO ALGO
- FICAR SENTADO MANDANDO ATÉ O BAN SABE – chocado, King põe as mãos no peito
- ESTÁ ME CHAMANDO DE BAN? ISSO É MUITO GRAVE
- É TALVEZ EU ESTEJA
- DÁ PRA VOCÊS DOIS PARAEM E ME AJUDAREM AQUI? – finalmente param de gritar e voltam sua atenção para Meliodas que segurava com força por cima do buraco tentando impedir a água de sair e inundar toda a taberna.
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I'll be Good
FanfictionParecia que a derrota sussurrava em seus ouvidos "Você não foi feito para ganhar.". A derrota o chamava e ele não ia ao encontro dela, até ela ir busca-lo... E ela veio.