Capitulo 04🖋

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Bianca

Acordei cedo e foi um parto achar uma roupa adequada. Como trabalhava no mercado, usava uniforme,  e então comprava pouca roupa para sair. Por fim, acabo colocando uma calça preta, uma blusa de seda branca e um terninho preto. Usava esse conjunto quando precisava fazer alguma entrevista. Mas depois que fui contratrada não havia mais usado, e o pior é que a calça esta bem justa no quadril,  nada a ponto de estourar o ziper, mas está justa.

Pego minha bolsa e desço, pois o porteiro ja avisou que o motorista está à minha espera. Nossas coisas arrumei de madrugada, e hoje à  noite,  ja dormiremos em nosso novo lar.

- Bom dia senhoria Bittencourt. - diz todo formal. O motorista é um homem de mais ou menos seus trinta e oito anos eu acho. Bem conservado se for mais que isso, alto, cabelos bem cortados, terno impecável.

- Bom dia, seu nome é?- pergunto.

- Rômulo senhorita.

- Ok Rômulo,  eu sou Bianca, e pode me chamar apenas de Bianca, Bia, como quiser ok? Não quero  formalidades.

- Mas senhorita, o senhor ...

- Olha Rômulo,  sei que pode parecer estranho, mas eu não sou ninguém melhor que  você,  e se estou aqui hoje, é apenas uma obra do destino, bem da estranha. Mas... vamos lá,  hoje é meu primeiro dia de trabalho e não quero que o Gargamel brigue comigo.

- Gargamel? Quem é Gargamel?- ele pergunta.

- Nossa nunca assistiu os smurfes ? Gargamel era o malvado da história. - rimos os dois, e ele seguiu para empresa,  quis sentar na frente,  mas ele não deixou,  disse ter protocolo a seguir e que poderia ser prejudicado. Deus me livre prejudicar ele.

O caminho foi um pouco longo, porque moro longe, quer dizer morava até uns minutos atrás. Chegamos e ele me indica o andar e sala, já que como só estive aqui uma vez, nem prestei atenção,  pois estava nervosa e deslumbrada de mais.

Assim que o andar chega, sou recebida por uma secretária tipo Angel's, fazer o que né, nós reles mortais sem sal e açúcar, temos apenas de consolo a inveja, e para diminuir a culpa, alegamoa ser branca,  tipo branca.

- Bom dia,  eu sou...

- Sei quem é,  me acompanhe. - eita que a moça é amarga,  mas o que será que esse lugar tem? Todos serão assim? Aonde me enfiei meu Deus?

Após bater na porta e ouvirmos um entre sonoro e forte, daí a mesma me olha e sussurra um "Boa sorte".

Tento me acalmar e entro, o Henrico está em pé, tomando um café,  me olha,  e eu juro, que por um segundo,  senti que estava nua.

- Bom dia Henrico.

- Boa tarde, já que está atrasada, deixa eu ver... uns dez minutos.

- Eu peço desculpas, fiquei arrumando  minhas coisas até de madrugada,  e acabou que...

- Não me interessa. Seja pontual,  é o mínimo que espero. Não estou aqui para ser babá de ninguém. Agora puxe uma cadeira,  irei lhe mostrar algumas pastas na rede,  onde quero que leia alguns procedimentos da empresa, regras, e tem também alguns guias de como usar os programas que temos. Aquela é sua mesa, deixe sua coisas na mesma.

Ele diz tão secamente, que juro ter vontade de sair correndo procurar um banheiro e chorar.

Faço o que me pede, e quando pego a cadeira e sento ao seu lado, sinto que ele se incomoda, e posso até jurar que disse algo,  mas foi tão baixo que não sei o que foi.

Mas uma coisa eu sei,  ele quando assumi o  seu lado Ceo, é perfeito. Poderia ficar horas o admirando e ouvindo suas explicações.

Ficamos por duas horas eu acho,  quando ele terminou, ja tive que o acompanhar para uma reunião.  E nela estamos a muito tempo, já está na hora do almoço,  e nada, nem sinal que vai acabar. Se estou entendendo? Mais ou menos.  Mas o difícil está é abafar o som da minha barriga roncando.

Fenix_ O Início da Vingança  ( Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora