Capítulo 25

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Voltei amores, com um cap enorme pra vocês lerem, mas já prometo aqui algumas fortes revelações

Então não esqueçam de votar e comentar aqui, pq mais de 4000 palavras não é fácil assim de escrever, mas não vou negar, adoroo isso tudo

Boa Leitura!



(Dentro do banco - 02:00 pm)

Pov Sina

Depois dessa maldita manhã conturbada que tivemos, consegui convencer a Any a ficar com meu posto enquanto eu iria descansar um pouco, já que eu sempre preferi fazer tudo a noite, então eu vigiaria os idiot...reféns na madrugada. A essa altura do campeonato o Noah já tinha arrumado a máquina no subsolo, ele tinha chamado a Heyoon lá para ver o trabalho todo em andamento, os garotos estavam indo bem abrindo os cofres, já que ele era cheio de camadas, tinha que perfurar uma a uma, era demorado, mas era um dos nossos principais objetivos, então vai valer a pena. E a máquina, já estava funcionando, o Krystian e o Josh tiveram que parar seus trabalhos apenas para analisarem as notas que seriam imprimidas, como os dois eram nossos falsificadores, eles iam se certificar das notas não terem números de série que fossem rastreadas.

Eu tinha conversado com o Noah quando ele subiu aqui meio dia para comer alguma coisa, e como ótimo amigo que ele é, me disse que a parte de carga do caminhão estava bem aconchegante para tirar um cochilo, e é exatamente aqui que eu estou. Até que eu ouvi um barulho na porta do caminhão "credo nem pra ser mais discreto" penso ouvindo o barulho alto que a porta vez. Fiquei olhando esperando quem iria aparecer, eu nem vi a droga da pessoa mas já tive uma pequena certeza de quem seria, sua presença sempre me fez sentir algo diferente.

- Caso não tenha percebido eu tava tentando dormir aqui, vou pegar o turno da noite hoje, então se não se importa - digo me virando de lado não querendo encarar a Heyoon. Fiquei ouvindo apenas sua respiração fraca, ela ainda estava ali, não correu do mesmo lugar que eu estou. Que milagre em.

Fechei meus olhos e fiquei tentando me concentrar em dormir, o que com certeza não deu certo já que como eu disse, a presença dela faz coisas comigo. Finalmente me dei por vencida e me sentei, encostando as costas na parede fria do container de carga do caminhão, e vendo aqueles olhinhos puxados me encarando com esperança.

- O que foi? - falei tentando soar indiferente, mas pro meu azar eu não sei ser tão fria quanto o Noah, então ela deve ter percebido o nervosismo e a minha nítida vontade de conversar com ela.

- Eu preciso conversar com alguém - ela disse e fez menção a chorar. Até eu achei estranho já que sempre a enxerguei como uma mulher muito forte e que não se abalava tão facilmente.

- Senta aqui - digo me espreitando mais para o canto deixando um espaço para ela se acomodar à minha esquerda no amontoado de cobertores no chão. Quando ela se sentou, ficou em silêncio por alguns minutos, o que por um lado estava me matando, mas por outro me deixava calma, sem precisar me preocupar em apressar o assunto pois eu sabia que ela estava tomando coragem. Agora passando mais de dez minutos do lado dela sem dizer uma palavra eu entendi a sensação diferente que sempre sinto em sua presença. Calmaria.

- Eu não sei se dou conta disso - Heyoon disse e logo vi uma lagrima escorrer em sua bochecha. Fiquei na dúvida se limpava ou não, mas vou deixar ela se abrir primeiro - O Marcos me escolheu só porque eu liderei grupos criminosos antes. Mas quem fez isso foi a Heyoon do passado, eu hoje em dia só fico fugindo dos meus problemas e não tenho coragem de enfrentá-los de frente, como alguém assim vai liderar um grupo inteiro numa missão tão complicada e perigosa como essa? - ela disse tudo num fôlego só, o que me fez ficar em silêncio por um curto tempo procurando as palavras certas para serem usadas.

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