Now United - The Central Bank

Capítulo 27

Aproveitando minha maré de criatividade hehe

Não esqueçam de votar e comentar aqui. E me desculpem se tiver algum erro, eu revisei o cap muito rápido

Preparem que lá vem treta...

Boa Leitura!!!

(Cafeteria - 07:18 am)

Pov Marcos

Até onde a Heyoon e o Noah tinham me dado notícias, tudo estava correndo perfeitamente bem. E aqui do lado de fora não poderia estar mais calmo. Eu estou em uma cafeteria com o Kyle saboreando uma das especialidades de Nova York; os melhores cafés com rosquinhas.

- Sabe, a gente tem que lembrar de levar uma dessas quando formos embora - Kyle disse comendo mais um pesado da rosquinha com cobertura de caramelo parecendo uma criança.

- Quando você aprender a comer igual uma pessoa a gente pode levar quantas você quiser. Sujou até a sua blusa seu porco- falei rindo da cara de emburrado que ele fez

- Cara chato reclama de tudo - ele disse e sujou ainda mais os lábios. O povo passava olhando do lado da mesa achando que eu tava comendo com um doido.

- Você não acha que é estranho estar tudo dando certo assim? - perguntei meio alheio olhando o movimento da loja.

- Tá se referindo ao... - Kyle disse me encarando mas meu olhar continuava perdido pela pessoas que passavam.

- Sim - digo e me viro para encará-lo - Normalmente a essa altura do campeonato eles já teriam tentado fazer algum outro acordo. Mas não fizeram nada.

- Eles devem estar sem saída. Vamos aproveitar isso e acelerar o trabalho lá dentro - Kyle disse calmo.

- Não é isso que eu tô falando. A gente não recebeu nenhuma ligação, nenhuma proposta nem nada. E só tem duas opções quando os assaltantes ficam sem nenhum rastro da polícia assim. E você sabe quais são - falei e ele me olhou com cara de desentendido - Nossa ninguém merece essa sua falta de memória.

- Ahhh lembrei. Ou a polícia realmente tá sem saída e tá buscando uma maneira de resolver a situação no diálogo, ou... - ele ficou um pouco paralisado mas logo voltou a falar - Eles invadem o lugar e arcam com as consequências depois... isso não vai acontecer Marcos. Para de ser pessimista.

- Não é ser pessimista, eu tô usando a cabeça pra pensar né Kyle. Com um comandante daqueles liderando a polícia, eu não duvido muito que eles pensaram na segunda opção - falei e suspirei frustrado, tomando um gole do meu café.

- Mas nós temos as informações que incriminam ele, não é possível que vai ser burro o suficiente pra invadir o banco e achar que nós vamos deixar ele impune - ele disse e começou a lamber os dedos que estavam sujos pelo caramelo da rosquinha.

- Nossa, as vezes eu sinto que ando com um porco do que com uma pessoa - falei e ele começou a fazer barulhos mais altos com a boca, o que chamou atenção de várias pessoas no estabelecimento. E eu como ótimo amigo, só conseguia rir da vergonha.

Enquanto ele não parava de pagar mico e eu quase me encolhia no banco me escondendo dos olhares alheios, escutamos o som da abertura do jornal na televisão da cafeteira. O dono do lugar logo fez questão de aumentar o volume da televisão e como se tivesse sido ensaiado, todos ficaram em silêncio.

New York Daily News on...

Repórter: Estamos aqui mais uma vez na frente do prédio do Banco Central aqui de Nova York. Acompanhando de perto a invasão a mão armada que aconteceu a alguns dias aqui nesta rua. A polícia inteira da cidade está preparada para entrar em ação a qualquer momento. E tudo indica que irá ocorrer uma invasão ao prédio, o que é algo arriscado visto o fato de ter muitos reféns dentro do local. Como podemos ver aqui eles já distanciaram bastante todos os repórteres e câmeras próximas, e o batalhão dos policiais já estava com os posicionamentos fixos próximo a porta principal. E nós vamos passar para a câmera do helicóptero que está sobrevoando a área. E o que podemos ver é que eles não cercaram a porta de trás do banco, onde fica localizado a área de descarga dos caminhões, mas a polícia interceptou as quatro ruas próximas a esta saída. Então tudo indica que ainda hoje que nós vamos ver os causadores de todo esse caos sendo presos e a justiça finalmente recuperando a posse do banco.