Poesia sem sentido

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Me perdi entre as luzes amareladas das ruas.

Ruas que percorri

Tentando te entender

Querendo me compreender.

Mas a verdade.

É que somos enigmas

Algorítimos sem fim

Usei de tudo para me aliviar

Mas a cada esquina.

Tentam me matar

Perseguição!

O mesmo que suga a vida

Mora em meu ombro

Matando o que ainda me resta.

E o que me resta é pouco

Assim me esqueço.

As ruas pelas quais me vi a caminhar

Alguém me salva?

Ninguém vê minha alma.

Sou obrigada a me render

Vejo minha luz interior

Se perder.

Em uma cerimonia de dor

Então meu amor.

Me ajuda a levantar.

Pois meu espírito.

Te carrega.

Até os dias de hoje

Me abrace.

Me tire as amarras.

Que me prendem nessas ruas.

Mas antes saiba.

Estou na penúltima rua.

Na próxima esquina.

É o meu fim.

Então se apresse meu bem.

Porém cuidado.

Pois podes encontrar a sua esquina também.

Perdida por aí.

srta. hettwer


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