Me pergunto.
Quando foi que deixei.
Aquela gentil criança.
Sair de mim.
Quando foi o fim?
Em que momento.
Permiti?
Tamanha atrocidade!
Tanta tristeza e melancólica.
Adentraram em mim?
Os olhos são a janela da alma.
E pelos meus vejo.
Uma adulta mal formada.
Tentando preencher vazios.
Com nada!
Entre cigarros.
E bebidas.
Onde o cansaço tem cansado.
Se esconder.
Já não é o caso.
O viver não existe.
Sobreviver é o que reside
Mesmo buscando.
Cada dia mais.
Os meus pesadelos vão atrás.
Mesmo lutando contra eles.
Uma hora a guerra cansa.
E de batalhas em batalhas perdidas.
Se faz derrota.
Chega ao fim.
Creio eu que.
Esse não será o fim de mim
Pois nunca vou deixar de existir.
Sempre estarei.
Em um verso aqui .
Ou outro ali.
Podem até não lembrar.
Não falar.
Mas nas minhas escritas.
Estarei
Viva!
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Olvidar
PoetryEm um lugar estranho grafo meus poemas, como uma maquina de escrever te faço linhas esculpidas, tomando cuidado para não me apaixonar novamente mas é impossível pois tu tens tudo que meu primeiro amor tinha... por mais que eu escreva sobre o mar, pá...