Em uma noite qualquer.
Me livro de pensamentos.
Ofuscando meu ser.
A procura de tudo que perdi na infância.
Me refaço a cada verso.
Me prendo a raízes imaginárias.
Tudo na vontade de crescer.
Queria eu ter a inocência.
A linda ilusão de ser.
A que se encontra em todos os lugares.
Mas ei de um dia renascer.
A cada batida do meu coração.
A cada minuto a menos de vida.
Me reencontro.
Procurando meu lar.
Em cada cidade que passo.
Me vejo perdida em qualquer espaço. Seja essa uma frustração adolescente. Ou um caos adulterado.
Apenas sei que vivo na infantil esperança.
De um dia conseguir algo para chamar de amado.
Mas afinal o que é ser amado?
É ser amarrado por laços?
Ou correntes que pesam.
Que maltratam!
Um peito calejado.
Que dentro um coração.
Bate fraco.
Com a dúvida.
Será que um dia...
Eu tenha realmente respirado?
Por mais pesado que estejam os pulmões.
Será que encontro.
O tal amor?
Ou vai ser para sempre essa dor.
Que me mata.
A cada segundo em que penso.
Sobre vida.
Se ela realmente pode ser vivida.
São falsas certezas.
Que carrego comigo.
A verdadeira impureza.
De sobreviver em meio ao lodo.
Ao sujo!
Sem deixar que o mundo.
Me deixe
Apodrecer.
Na amargura
De um poço imundo
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Olvidar
PoetryEm um lugar estranho grafo meus poemas, como uma maquina de escrever te faço linhas esculpidas, tomando cuidado para não me apaixonar novamente mas é impossível pois tu tens tudo que meu primeiro amor tinha... por mais que eu escreva sobre o mar, pá...