Em estado de retidão.
Rendição.
Monstros que me atordoam.
Enquanto os ombros pesam
Meu corpo treme
Os olhos latejam.
Problemas me cercam.
A vida é um verdadeiro
Circo.
Me prende numa jaula.
E me assiste.
Ser devorada.
Meus demônios aplaudem.
Me levam a beira do precipício.
Dizem no ouvido.
É apenas um mergulho.
E assim.
Tudo se acaba num suspiro.
De um ombro alheio.
Que diz me querer bem.
Mas seu abraço não conforta.
Nada mais repara.
Esse estrago.
Feito pela maldita vida.
Que de egoísta.
Me fez viver.
No mais puro inferno.
Onde minha pele queima.
Meus olhos atordoados.
Deixam.
Lágrimas desorientadas
Vagar pelo meu rosto.
Que já nem se importa.
Em sorrir.
Sem esconder.
O quão ruim.
Foi te perder.
Vou sobrevivendo.
Em meio pesadelos.
E batalhas perdidas.
Contendo meus desejos.
Meus impulsos.
De acabar com vida
A cabeça pesa.
O corpo se entrega.
E aos poucos.
Meu peito lateja.
Na mais pura.
E intensa dor.
Não seria esse um caso de desamor.
Posso chamar de abandono?
Já que vou me deixar?
Então me perdoa
Caso eu não aguentar
Pois uma hora não vou suportar
Ficar.
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Olvidar
PoetryEm um lugar estranho grafo meus poemas, como uma maquina de escrever te faço linhas esculpidas, tomando cuidado para não me apaixonar novamente mas é impossível pois tu tens tudo que meu primeiro amor tinha... por mais que eu escreva sobre o mar, pá...