Strawberries and Cigarettes | Jikook

Troye Sivan e cabelos cor-de-rosa, eu encontrei aquele que me traria o caos

Oioi, amados!

Estamos de volta com mais uma fic quentinha saindo do forno. Eu estava MUITO animada para postar ela logo e, bem, aqui estamos.

Espero que gostem dessa nova obra e que me mandem muito amor, seja pelos comentários, votos ou compartilhando com os amigos. Eu tenho um apreço especial por essa fic e eu espero que cuidem dela com o maior dos carinhos.

Me perdoem se houver qualquer erro e não tenham medo de me corrigir caso encontrem algo errado. Se divirtam com essa nova história e me acompanhem nessa nova fase.

E, antes de qualquer coisa, sejam bem-vindos a "Strawberries and Cigarettes"!

Nos vemos lá em baixo, boa leitura.

🍓🍓🍓

Eu estava tendo mais um daqueles dias de merda, onde tudo parecia dar errado e eu terminava com a raiva pulsando em minhas veias e uma cara estupidamente fechada, a mente xingando o mundo e além. Meu emprego meia-boca tinha ido para o espaço, comigo sendo demitido por estar num dia infernal, sem paciência para aceitar as ofensas de pessoas estúpidas que me obrigavam a ver as suas caras idiotas todos os dias. Em seguida, como se para melhorar o que não estava bom, recebi a notícia de que tenho 15 dias para encontrar um novo lugar para morar, já que estou para ser despejado em razão do aluguel atrasado em 2 meses.

E agora, sem emprego e sem dinheiro, eu me via forçado a morar em uma rua qualquer até que alguém tivesse pena de mim e me levasse para longe dali, o que não aconteceria porque isso aqui é a vida real e não um conto de fadas onde tudo sempre acaba bem. No máximo, eu acabaria morto em alguma viela suja e nojenta, sem as roupas do corpo que me foram roubadas e apareceria na página de jornal como mais um jovem fodido que acabou sendo morto na madrugada. Podem me chamar de pessimista mas perder o emprego e estar prestes a ser despejado deixa a sua mente um pouco cheia demais, a raiva e o desespero colapsam dentro de si e fazem as piores ideias cresceram de maneira sinistra, sem que ao menos possam ser controladas.

Eu já tinha desistido de tentar me fazer parecer bem então simplesmente adotei uma expressão fechada e esperava que isso desse a impressão de que eu estava puto o suficiente para que ninguém se aproximasse de mim. Agora aqui estou eu, dentro de um metrô lotado no fim da tarde, com a lateral do corpo encostado na barra de metal que vai do chão ao teto enquanto um dos braços se entrelaça na mesma para manter-me em pé, os fones de ouvido ligado no último som em algum pop de Troye Sivan e os olhos fechados esperando que o meu destino chegasse o mais rápido possível.

Eu estava cantarolava baixinho a letra de Strawberries & Cigarettes, batucando os dedos suavemente contra a superfície metalizada e esperando que ninguém percebesse o meu ato, tentando distrair a mente lotada e completamente pesada com as porcarias que me ocorreram durante o dia. Em dado momento, nas batidas finais da música, abro os olhos de supetão ao que sinto um corpo se chocar ao meu com certa força, quase me derrubando no chão. Um par de mãos pequenas seguram a minha cintura e se entrelaçam ao redor do meu corpo enquanto uma cabeça se encaixa no vão de meu pescoço, me obrigando a sentir a respiração morna e acelerada do maluco que me agarrou soprando contra a minha pele.

— Me ajuda, por favor.

A voz sussurrada atravessa os meus ouvidos e, ainda meio abobalhado, eu forço uma reação imediata e coloco o meu braço livre em torno da cintura do desconhecido, focando os meus olhos perdidos no amontoado de fios cor-de-rosa que se encontram abaixo do meu queixo. Eu espero algum tempo e logo um farfalhar alto se espalha pelo vagão. Vozes altas e raivosas atraem o olhar das pessoas, inclusive o meu, e as pequenas mãos do garoto desconhecido se apertam um pouco mais forte contra mim, me dando o indício de que era daquilo que ele estava fugindo.