Opressor Alien - Ecos da Guerra - 1/6

3-6 - Estrelas também morrem.

Kassandra prepara o jantar, enquanto sua mãe prepara alguns salgados para a Kimberly na cozinha.  Miguel está na sala, olhando o movimento dos militares na rua pela janela, com o seu velho companheiro cigarro entre os dedos. Kimberly continua sonolenta, e dorme profundamente, mas acorda sentindo o cheiro dos salgados que estão sendo feitos na cozinha. e rapidamente se levanta da cama, desce as escadas e vai apressada para a cozinha. então ela fica em silencio, de pé ao lado da porta, seu silencio por um lado diz muito sobre o que ela está sentindo. Internamente ela se sente feliz, por ver que sua mãe se importa com ela, e está fazendo algo que sequer prometeu ao invés de prometer e não cumprir como ela sempre faz questão de falar. Mariana, percebe que a Kim está ali, e se aproxima de sua filha e diz. – boa noite Kim. Estava dormindo? – Kimberly responde. – não há nada para fazer nessa casa, só resta mesmo dormir. – e olhando para a Kassandra Kimberly pergunta. – Kassy, o que tem aí para comer? Estou faminta! – Kassandra não sabe como responder. E Kimberly ri as situação. E com isso todos riem. E por um momento Mariana cai em um profundo silencio e diz. – eu apenas gostaria que todos os dias fossem assim. Quase não pude acompanhar o crescimento de vocês duas. Não vi muita coisa acontecer, eu queria ter sido mais presente, eu só queria que vocês pudessem me perdoar de alguma forma. – Kassandra entende o que sua mãe quis dizer com essas palavras. E não sabe como reagir. Então Kimberly corta aquele clima fúnebre e diz. – o que está acontecendo aqui que eu não estou sabendo? – Mariana então entrega um pacote par a Kim. E diz. – Kim, eu comprei isso para você, espero que goste, abra! – então a Kim abre e fica surpresa. São quatro ingressos para um desfile de cavalos. Que haveria ano dia seguinte. Mariana diz. – é uma forma de recompensar todo o tempo que eu e seu pai fomos ausentes. Me perdoa Kimberly. – diante daquela situação Kim diz. – por que está me pedindo perdão mesmo? – então mesmo temendo perder para sempre esses raros e tão recente momentos com suas filhas, Mariana sorri para evitar que a Kim desconfie de qualquer coisa.

Nathalia caiu no mais profundo sono, repousando sua cabeça nos ombros de André. Ao vê-la dormindo ele fica pensativo. – alguma coisa preciso fazer para protege-la. Os americanos estão a caminho. E eu preciso lutar para protege-la. Custe o que custar você sobreviverá Nathy. – então André se levanta, se veste e volta para o campo de treinamento enquanto a Nathalia dorme profundamente. Deixando em sua escrivaninha um bilhete escrito. – preciso voltar ao campo de treinamento. Me disseram que os americanos ameaçam invadir a Europa e destruir nossa nação. Existem pessoas que quero e preciso proteger. Me encantaria ficar aqui com você para sempre, mas a luta nesse momento é mais importante.

Kimberly pela primeira vez em tanto tempo está se dando bem com a sua mãe. E estão empolgadas para verem juntas o desfile de cavalos no dia seguinte. Kassandra se sente satisfeita e fica muito feliz ao ver a Kim feliz. Mesmo com o caos que reina nas ruas de Paris.

André retorna ao campo onde estão os militares. E percebe uma imensa agitação por parte dos superiores. Ao passar por perto ele percebe que Brigite. M. Anderson General de brigada da divisão francesa da união europeia. Está conversando seriamente com o Major Baron. E por acidente acaba escutando parte do dialogo.

Preocupada Brigite diz. – não é possível os radares detectaram algo vindo para cá à uma velocidade espantosa – Baron responde. – não dá par ater certeza, mas suponho que seja um daqueles mísseis superpotentes que os americanos criaram. – Brigite então diz. – sua posição é estável, mas se move muito rápido é quase como se tivesse caindo ao invés de se mover para cá. Seja o que for. Erraram o alvo. – Baron conclui. - seja o que for, as leituras dos radares estão erradas. Chamarei aqui o tenente coronel Edgard Falst. Ele pode fazer uma nova leitura dos radares e verificar esse erro. – Brigite então diz. – não sei o major, mas estou com um mau pressentimento. – Baron responde. – também estou com um frio na espinha. Algo me incomoda profundamente.

Então o Major Baron sai da tenda e vai à procura de Edgard Falst. Então após andar um pouco ele o encontra. O Tenente coronel Falst estava mais uma vez importunando a general de brigada Mary Katharine.

Após presenciar Falst acender seu cachimbo e a general Katharine se afastar. Baron sorri e diz. – Falst não tem mesmo vergonha, ele não se cansa de ser rejeitado. – então Baron se aproxima de Falst e diz. – levou mais um fora Tenente coronel? – e Falst responde enquanto sopra a fumaça. – só mais um major, mas um dia ela cede. – Baron então conclui. – só porque o tenente coronel quer. – e os dois riem. – e Baron então diz o que foi fazer. – Tenente coronel, - Falst interrompe. – não precisa de formalidades major, somos amigos de cerveja não é? Me chame apenas de Falst. – então Baron continua a dizer. – tudo bem, Falst. Ocorreu um estranho erro na leitura de dados do radar. Parece que algo está vindo em alta velocidade para cá. Mas o estranho é que a sua localização permanece a mesma. Então a hipótese de um míssil americano está descartada. – Falst diz. – está sim descartada, olhe aquela estrela roxa. Você não percebeu que ela está mais reluzente hoje? Eu a chamo de aurora da morte. Caro amigo. Estamos condenados antes mesmo do embate com os americanos.

Rapidamente chega Brigite acompanhada por Hellena, Katharine e Heitor. Com uma informação crucial. Hellena diz. – Major, descobri algo inesperado. O estranho objeto no radar está perdendo velocidade. – Heitor completa. – e leitura mais aprofundadas de calor e radiação mostra que o objeto é mantido com uma estranha forma de energia, é um corpo solido e frio, mas seu núcleo chega aos impressionantes oitocentos e cinquenta graus. – Falst então começa a rir descontroladamente e ninguém entende o porque. – Brigite o pergunta. – tenente coronel Falst. O senhor não sabe levar nada a serio? – ele continua a rir alto e Brigite o repreende. – Componha-se. – e ao vê-lo continuar a rir Katharine o pergunta. – qual a graça tenente coronel Falst? – e ele responde. – vocês não perceberam essa atmosfera cor de violeta esta noite? Olhem para aquela estrela. – todos ficam paralisados. E Falst conclui seu pensamento. – os americanos seriam incapazes de produzir aquela arma. Nem mesmo os chineses. Apenas tragam me um mapa e as leituras do radar. – Baron então pergunta para que um mapa? – Falst responde. – para saber onde aquilo vai cair. Aposto com você que nesse exato momento os americanos russos e chineses estão tentando descobrir a mesma coisa.

Alguns instantes depois, Katharine chega com as leituras do radar e o mapa que fora pedidos por Falst.