A camareira e o príncipe Arabe

A verdade

- Aí minha maizinha. - Ana suspirou.

David continuou movimentando sua mão ao decorrer de suas costas, enquanto seus lábios que tinha tomado os seus, através de um beijo quente, suave e doce deslizavam ao longo de sua face em direcção ao seu pescoço, fazendo uma corrente eléctrica a percorrer de cima a baixo aí mesmo tempo reconhecer que não era imune ao príncipe.

Ana parecia que tinha perdido o controle total sobre seu corpo, que parecia que ardia num fogo intenso que parecia que não ia cessar, fazendo - a sentir uma sensação estranha entre as pernas que nunca tinha sentindo antes. Este sentimento só parou quando sentiu as alças de seu vestido deslizarem pelo seu braço, despertando - a para a realidade e para o que estava a acontecer.

- Não, para. Não posso, isto não pode acontecer. - Ana afirmou.

- Porquê? - David questionou com a testa franzida e ainda a segurando pela cintura, pois estava tudo se encaminhando bem até ao momento que ele tentou tirar - lhe o vestido.

- Por favor, preciso de ir e tarde minha mãe fica preocupada.

- Ana não faz isto. - príncipe David pediu, deslizando seus lábios pelo seu pescoço deparando - se com o colar com pendente em forma de coração, reconhecendo - o como sendo uma jóia árabe e pra mais confeccionado por alguém que conhecia bem. Mas como, como era possível? Tirando sua atenção de tudo o resto. - que fio é este? - 

- Desculpa ah, oi, ah peço perdão - disse atordoada , quando finalmente entendeu a pergunta - foi meu pai que deu pra minha mãe.

- O príncipe cada vez mais sem entender nada,estava um pouco atordoado com o que se estava a passar, ainda perguntou, - seu pai era árabe?

- Essa é boa! Não sei, nunca o conheci e minha mãe nunca me quis falar dele - Ana afirmou - só me disse que ele a deixou, que não foi importante na vida dele.

O príncipe David continuava abraçado a Ana não a querendo soltar, quando finalmente a soltou e se ofereceu de a levar em casa, embora Ana não estava a ceder tão facilmente até que já cansada e como era tarde acabou por aceitar com um pouco de relutância, pois sabia que enfrentaria uma chuva de perguntas por parte de sua mãe.

O príncipe pegou na mão de Ana, que não estava disposto a largar do seu lado e saíram do quarto, seguindo por um corredor somente utilizado por executivos e gerência do hotel quando não pretendiam ser vistos saindo do mesmo e foram em  direcção a garagem subterrânea e de encontro com o carro do príncipe, que quando o viu Ana ficou de boca aberta.

Uma Lamborghini vermelha descapotável os esperava, o que fez logo Ana mudar de ideia.

- Ana o que foi? - David perguntou, perante a atitude dela - algum problema?

- Olhe principie David isto não pode mais continuar, isto foi um erro é melhor eu pegar um táxi.

- Ah,ah -ele riu - do que você têm medo? Sou eu ou o problema é de ser vista comigo e do que vão falar! - ele afirmou. 

Ana simplesmente não tinha mais argumentos para negar os factos ou seja que se sentia atraída por David e muito e que realmente tinha medo do que as pessoas poderiam pensar ao ve - la com ele. Ela nunca foi uma garota muito de namorar , tinha tido apenas um namorado e dado um ou dois beijinhos, nada significativo quando tinha apenas 15 anos, depois disso quis somente se concentrar nos estudos.

Ao seguirem em direcção a sua casa ficaram os dois em silencio: Ana não queria falar mais sobre o que a atormentava, pois foi sempre uma garota correta e David que tinha medo se fala - se alguma coisa mais estragaria o clima entre eles, por isso limitaram - se a ouvir uma musica que tocava na radio, musica que estava deixando Ana meio encabulada e David com vontade de rir.

Ana narrando

Quando chegamos a minha porta de casa havia  um carro preto muito fino estacionado mesmo em frente o que fez com que meu coração batesse mais acelerado do que o costume, mas já podia adivinhar de quem se tratava, não sabia seu nome, nem nunca o tinha visto de certeza excepto no dia que ele chegou, meu pai.

Meu pai era árabe e eu havia descoberto isso a pouco tempo quando tinha tirado umas pequenas ferias e decidido limpar a arrecadação e dar com o diário de minha mãe, mas não tinha tido coragem de questionar minha mãe ate ao dia de hoje.

Eu sábia  que um dia este dia chegaria; pois de acordo com uma carta que estava junto ao diário, sei que é indelicado e falta de educação ler o diário ou a correspondência de outra pessoa, mas a curiosidade neste caso falou mais alto, pois bem a carta dizia que os filhos resultados de um casamento  ou relacionamento árabe ficariam com o pai, mas como fiquei com minha mãe aos 18, meu pai me veria buscar pois independente de tudo teria que cumprir uma promessa de casamento a alguém com suas origens, alias que também eram as minhas por ser sua filha embora fora do casamento.

A carta estava assinada Hs. aquele que te amou e ainda ama, de acordo com a data na carta teria eu meus três anos e minha mãe já era casada com meu padrasto que me criou até aos dias de hoje.

Ao olhar para David vejo - o pegar no celular e ligar para o pai, pele que entendi pelo pouco de árabe que sabia, não era suposto ele me vir procurar em casa de minha mãe, mas sim, ser marcado um encontro no hotel para se apresentar formalmente.

O facto era que eu estava a ficar nervosa. Será que David seria a quem meu pai me prometeu em casamento? Embora não fosse assim tão ruim se fosse ele mas o facto é que eu não estava preparada para casar com 18 anos e muito menos conhecer meu pai Hassan Malik

E agora? Como será o pai de Ana? Como será o encontro entre os dois? E o príncipe, será que David é com quem ela irá casar ou não?

Venha ler o episódio e descubra como vai ficar o convívio entre Ana e David. Se o amor falará mais alto!💘

Votem, comentem 🙏