Condenados - Park Jimin (ABO)

Capítulo 1 - prólogo

Eu só quero ter um pouco de coragem para levantar dessa cama e ir ao trabalho... A real? estou sem um pingo de coragem, mas eu preciso. O que e porque eu preciso? Porque eu preciso me manter, e manter a minha casa onde pago aluguel. E em breve serei dopada por dois dias inteiro, pelo meu cio, preciso de dinheiro para esses malditos remédios caríssimos.

Sou uma Ômega, e pela chata diferença e tão ridícula ação dos outros, ao tal desprezo com os de minha raça, perdi meus pais aos meus 5 anos... conheci o Cio aos 15, e durante ele me mantiveram amarrada, ainda morava no orfanato. Eu saí de lá aos meus 19, foi o tempo mais chato e depressivo para mim. Eu fugi de lá, pois a ordem que meu tutor havia colocado sobre mim era me casar ao sair de lá, sendo com um Alfa de classe alta, o conhecendo ou não, amando ou não. Deveria apenas obedecer e colher oque meu tutor colocasse a minha frente.
Me levantei, e já pensei em deitar novamente. Andei até o banheiro e liguei o chuveiro enquanto me despia.
Tomei um banho rápido, mas digno e que limpe bem cada área de meu corpo, e fiz todas as minhas específicas higienes.

Sai do banheiro, coberta pelas toalhas e separei uma roupa adequada para minha área de trabalho. Onde tirei de meu guarda-roupa, uma saia não muito longa, mas não tão curta, da cor preta e uma pequena parte branca. Uma camiseta regata, e uma camiseta social de manga longa por cima meio rosada, salmão.
Coloquei meu salto, e capturei minha bolsa jogada pelo chão, o que nem me lembrei de ter feito ontem, de tão cansada.
sai de meu quarto, e logo deixei minha casa. Peguei o primeiro táxi que apareceu, e dei partida.

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Cheguei ao prédio onde trabalho, e de longe identifiquei meu tão querido e amado chefe, Seokjin. 

.•••.
Eu havia acabado de fugir do orfanato, e estava sobre o chão, com apenas papelões por baixo de mim, tentava me esconder ao máximo, do frio e do medo daquele lugar escuro.
Um cheiro marcante então dominou o lugar, mas aquilo não me atiçou, pois o cheiro do Alfa presente por algum lugar me assustou, era um possível cio presente. Meu desespero bateu, uma Ômega indefesa e aberta para o aroma de qualquer alfa, ele logo me encontraria, e se já estivesse dominado pelo seu Alfa interior, se cegaria, e não seria parado, pois obviamente não tenho poder sobre ele, oque seria uma marca para ao menos o trazer de volta, e correr para longe.
Mas não, o cheiro se aproximava mais, e mais. Um cheiro doce, mas amargo. Hortelã e morango, mas um pouco abafado por um toque suave de limão.
Os olhos do Alfa pairou sobre mim, e seus olhos já escuros estregaram que seu cio havia chegado.

Ele parecia cambalear, e os passos iam para lá e para cá, o possível cheiro continha mais um, e era provavelmente álcool. Ele está bêbado em pleno cio?
O rapaz desfocado pela escuridão, dando visão para mim apenas de seu cabelos loiros, pareceu ficar estático inalando meu cheiro, sua feição eufórica um tanto séria se fez presente ao me fitar por completo.
Seu andar, tomou um rumo mais calmo, e sedutor, me levantei do chão, e corri para o lado oposto.

Corri sem parar, e parei ao sentir falta de ar e a queimação na garganta. Mas o cheiro adentrou minhas narinas, e as mãos que se encontravam em meus joelhos por eu ter me curvado logo se subirão a cintura, e antes de qualquer ação meu corpo é atacado.

— Aaaaaaaaaaa — gritei em desesperado — Por... fa.. vor...
Fui jogada dentro de uma lugar fechado do beco, e impedida de qualquer movimento brusco pelo corpo travando ao meu.

Minha camiseta fora rasgada, e jogada pelo lugar, as unhas longas do rapaz, em busca de carícia, me cortavam. os beijos eram mordidas leves, e meus pulsos pareciam serem arrancados dos braços. fui virada com força, e já sentia a mão do Alfa brincar com o cós de minha calça.

— Por favor — Eu já soluçava sentido um volume em minha bunda coberta.

— Me para — A voz machucou meus ouvidos, por ser a voz Alfa, mas misturada com a suave e doce original. Então o rapaz lutava contra seu Alfa dominador. — Me para Merda... — Disse mais alto.