Condenados - Park Jimin (ABO)

Capítulo 12 - pós cio

   Minha cabeça dói, minha cintura está dolorida o suficiente para eu não conseguir movimentá-la para os lados ou erguê-la, minha marca está extasiada mas sinto algo úmido por cima dela oque a faz pulsar levemente, como quando se bate um dedo e coloca gelo por cima. Um barulho lento de música de fundo, faz minha cabeça latejar, e minha visão embaraçada já não me ajuda muito.

— Jin... — Mormurei fitando a feição do maior a minha frente — J.. já acabou? — Perguntei me referindo ao cio, com muita dificuldade sentindo a minha garganta arder

— Não amor, o efeito da injeção que te apliquei apenas passou, preciso esperar seu ômega atacar de novo para te apagar, ou até o seu alfa despertar também para te atiçar — Comentou coçando sua nuca, engoli seco com dificuldade e respirei entrecortado

— Já amanheceu? — Perguntei falhado, Jin assentiu e eu fechei os olhos cansada, veio um flash da noite passada e lembrei-me até de um pouco antes do cio de Jimin atacar. — eu preciso... — Fui calada por uma fisgada que me fez contrair a minha entrada  entrada. O cheiro do Alfa impregnou o quarto, quando lentamente eu fui perdendo os sentidos, percebendo que já estava sendo dominada pelo o meu Ômega interior. — Tae... Taehyung — Mormurei, e ouvi a voz baixa de Jin. Eu conseguia ouvir os sons de Jimin, mesmo distante, eu escutei gemidos sôfregos e rosnados roucos.

— Quem é Taehyung? — A voz confusa de Jin parecia distante, uns três cômodos mais longe e sua voz subia um tom a mais para ser audível por mim, e sob minha visão estava literalmente desfocado

— Trabalho — Mormurei irritada por não conseguir controlar meu corpo, ou minha voz — Avise-o, Kim Taehyung... Chefe... meu — Senti a picada e rosnei erguendo meu corpo sobre a cama.

Lentamente as coisas se embaçaram, e a luz do teto se expandiu tomando posse do quarto, e minhas vistas escureceram de vez.

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Durante cerca de 4 á 5 dias, sobrevivi a uma tortura mais dolorosa que o normal, acordando ainda mais dolorida e sendo dopada com remédios fortes, que levaria a alguns problemas futuramente.

Eu apagava, mas a função de meu corpo não parava, a pulsação e a função do cio percorria pelo meu corpo, aquecendo meu sangue e pulsando minha intimidade, causando alguém ferimento incomuns por ela.

E assim foi o meu cio, algumas vezes nem correspondi as medicações dando trabalho para Jin, e quando chegou ao fim, demorei a acordar após o cio. 

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— Certeza que quer ir? — Jin questionava no batente da porta — Sabe que não precisa, eu falei com o seu...

— Eu vou, eu estou bem e preciso trabalhar — Completei ignorando a falação de Jin

— Não, não precisa — Disse fazendo uma curva com o pescoço

— Mas eu quero. Jin, qual é, eu já tive cios ruins, e eu sei lidar com o pós cio, eu TÔ BEM — Garanti fitando seus olhos serenos e ele mordeu o lábio inferior assentindo

— Mas promete para mim, que qualquer coisa você vai ligar para o Jungkook te examinar, nem que seja para passar no ginecologista...? — Perguntou preocupado e respirei fundo assentindo freneticamente. — Tudo bem, quer uma carona? — Perguntou-me antes de sair do quarto de hóspedes de sua casa.

— Se não for te atrapalhar... — Ele fez careta e eu sorri assentindo. — Vamos...

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Jin deixou-me na empresa world Kim, e repetiu aquele chato discurso sobre ligar para Jungkook e aceitar seja qual for exame, me desejou um bom dia e saiu.