O cossaco de Avendor
as terras altas do norte demonstram lugares antes desconhecidos aos olhos do ocidente e por muitas vezes as linhas turvas da modalidade e da justiça. as terras Alves onde o frio impiedoso tem seu poder ao máximo, e de gente rosada e de cabelos e olhos claros. uma mistura de belas paisagens e terras manchadas pelo sangue de homens que vêem a guerra como sua profissão. as espadas manchadas pelo vermelho do sangue dos habitantes de Avendor, uma terra fragmentada e fragilizada pela disputa de poder e pelos mais diferentes males. 4 grandes reinos que pela fé do santo deus se mantém no direito de guerrear e saquear os seus compatriotas em nome de seu rei. e enquanto os peitos juvenis dos noviços guerreiros tem sua vida ceifada pela força do chumbo e do sabre, os seus robustos reis tem sua flácida riqueza aumentada graças aos mesmos.
A guerra, em Avendor tende a ser um esporte nacional. embora a grande maioria dos plebeus que humildemente habitam os inúmeros feudos que se encontram entre os reinos, mais se preocupam em suas pequenas plantações de trigo e de milho, vezes café e outras vezes mineração de ferro e outras matérias primas. geralmente as pequenas vilas são vinculadas a algum castelo próximo a qual habita o seu lorde e senhor. mas, raramente estes estão dispostos a deixar suas camas quentes e ir ao frio ao encontro dos plebeus. se limitando tão pouco a enviar um cobrador de impostos para pegar o seus 30℅ de todas as produções, sem contar no custo do uso das ferramentas, que por sua vez pertencem ao senhor e lorde da aldeia.
mas, as aldeias sofrem além da escassez de produtos, com inúmeras campanhas militares que os sujeitam a recrutamento forçado e vezes outra ao saque, destruição e escravidão de sua população, embora a aldeia esteja sob proteção de seu lorde, mas servos são substituíveis... já grandes fileiras de soldados profissionais não. então, por vezes eles deixam suas aldeias a mercê de um exercito estrangeiro alegando que precisam de apoio de seu Rei, que raramente tem tempo de atender os pedidos de apoio de seus vassalos por que estão em grandes campanhas militares junto de seu marchal.
Por muitas vezes, as aldeias recebem visitas de sujeitos exóticos e icônicos, tais figuras só é possível ver em terras varridas pela guerra. foi assim que uma curiosa figura perambulante veio ao encontro do pequeno e humilde povo de Uslho, uma vila de aparência rústica, com grandes pinheiros e plantações de trigo. foi em uma noite de transição para o inverno. as gotículas de chuva frias e finas caiam enquanto uma figura fantasmagórica aparência por entre a estrada montado num cavalo negro de aparência forte, e bruta, com cavalgando lento e calmo...
Uma definição:
O sujeito que estava a cavalgar tinha uma aparência bem bruta e medieval, vestia uma sobretudo negro de couro e cheio de ornamentos, vestia também botas escuras e em sua mão vários anéis. tinham também entre sua cintura um cinto a qual ele ostentava um sabre em coldre. além de um mosquete ao seu lado direto. seu rosto era magro e de nariz fino, sombrancelhas escuras negras e olhos azuis como o céu. tinha um bigode que descia até alguns centímetros a baixo do seu queijo, e uma franja negra que descia de seu chapéu. notava-se também que ele demostrava um par de medalhas que talvez viesse de algum ato de bravura em alguma guerra mundo a fora. o robusto cavalo carregava uma variedade de utensílios, des de canecas, ate roupas de cama e maçãs que ele devia dar ao seu companheiro.
Ao chegar a praça da vila, ele então analisando a deserta rua, que só se iluminava graças a umas duas tochas que saiam da pousada aonde lhe chamou a atenção. se achegando a pequena pousada, ele amarrou seu cavalo a entrada aonde tinha um lugar seco, ou parcialmente, aonde já estavam 2 deles amarrados. o lugar era deveras humilde, e cheirava a estábulo. ao terminar de abrigar seu companheiro o sujeito decidiu ir a estadia, com uma mão abrindo as portas e a outra descansando no punho de sua espada. abriu as portinholas e notou que lá haviam mais 3 sujeitos, mais a garçonete que os servia.
- Bem vindo a nossa humilde residência! meu senhor! o que posso lhe ajudar? exclamou a garçonete com um belo e iluminado sorriso.
o homem então se achegou a garçonete, sem olhar os que já ali estavam, e nem mesmo retribuir as boas vindas.
- eu quero um quarto para uma noite... disse o homem jogando uma sacola com moedas na mesa. os três sujeitos lhe miravam mas nada diziam.
- com toda certeza senhor! como é que se chama? disse a garçonete recolhendo a bolsa e apanhando uma caderneta.
- eu me chamo Ivan... Ivan Kyvarov... falou ele em voz alta e puxando um cachimbo do seu bolso e tabaco do outro.
a mulher assinava seu nome enquanto Ivan ascendia o charuto nas velas do balcão, fazendo ascender chamas azuis e a voar uma fumaça doce. os sujeitos a sua esquerda ficaram inquietos... ao mesmo que Ivan lhes mantinha a atenção, enquanto provava do seu charuto..
uma definição:
os homens que lá estavam pareciam ser daqueles que saíra de filmes de velho oeste americano, vestindo casacos longos de uma cor azul bem escurecida, barbas raspadas e cabelos compridos a altura doa ombros tinham que espadas de comprimento médio em suas cinturas, bebiam um vinho barato e comiam um prato de lentilha. havia um gordo e mais 2 magros, sendo o mais mal encarado de todos estando olhando Ivan.
- isso é fumo turco... não é? perguntou um dos homens.
- é bem caro por essas terras, mas de fácil achado em terras mais ao sul. completou o sujeito.
Ivan sequer dirigiu o olhar ao rapaz quanto mais falar.. os homens aparentavam se irritar, mas Ivan não demostrava nenhuma reação a não ser puxar a fumaça ardente do seu charuto. a garçonete ao terminar, seus preparativos virou-se a Ivan e lhe perguntou:
- deseja alguma coisa senhor?
- me dê um gole do seu melhor vinho. completou Ivan com voz calma.
os homens já irritados mais uma vez tentaram mais uma vez chamar a atenção do homem, logo em seguida que a garçonete lhe serviu uma taça de vinho, um dos que lá estavam golpeou a taça segundos antes que Ivan a pudesse segurar.
- isso é para você aprender a não me ignorar! falou o rapaz..
logo que isso ocorreu Ivan em um ato veloz sacou sua espada em mãos, e foi seguido pelos outros 3, um combate estava iminente, e a sorte não estava ao lado de Ivan. a garçonete deu um grito e a tensão no lugar chegou a um clímax! ambos aguardavam o primeiro movimento mas antes de as espadas pudessem ser trocadas um outro sujeito adentrou na porta correndo, chamando a atenção de todos!
- ei, ei, eeii! senhores, abaixem suas armas! não é nessesario isso! gritou o rapaz
- fui eu quem contratou vocês, e quem chamou os senhores, não precisam ficar tão agitados assim, eu me chamo Marcus Herman. completou o homem
uma definição
o senhor Marcus Herman era deveras gordo, e de um bigode grisalho enorme, e vestia roupas finas de aparente soberba e muito ornamentadas, seu rosto rosado e rechontudo gufava ao mesmo que secava o suor do rosto com um pano pequeno.
aparentemente o clima de disputa entre os homens diminuirá com a chegada se Marcus
- heey Erick, não precisa tratar assim nosso convidado.. falou Marcus se referindo ao homem que portava a espada.
- esse sujeito é muito mal encarado; se tu não tivesses chegado eu teria lhe dado uma boa lição. comentou Erick abaixando a espada, e sendo logo seguido por Ivan.
- não deveria mexer com quem está quieto, é o que todos dizem. disse Ivan já guardando sua espada e tornado a apanhar seu charuto do chão que caiu com o violento movimento que ele fizera.
- e você deveria controlar sua língua forasteiro! não é só por que preso pelo senhor Marcus que não lhe peito aqui! retrucou Erick em tom de ameaça enquanto seus companheiros também guardavam suas armas.
- bem, já que os senhores já estão tentando se entender pelo menos... digamos que eu tenho um trabalho bem importante para vocês amanhã... é claro! disse Marcus.
com a calmaria instalada Ivan não quis ficar a mais no local, subindo a escadaria ao encontro do seu quanto. deixando os que lá estavam.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Cossaco de Avendor
Pertualanganbem, essa é a história de um homem enigmático, uma daquelas figuras que só se acha na Rússia de 1700, um daqueles sujeitos que metem medo em qualquer um.. e seu nome? Ivan Kyvarov fonte de inspiração: Taras bulda (livro) A sangue e ferro (filme) Rev...