▫️Prólogo▫️

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     Kim Namjoon inspirou profundamente e fitou, emocionado, a linda Sook. Tanta beleza forçava-o a estudar cada detalhe do seu corpo, como se houvesse dentro dele um forte desejo que só a presença dela tinha o dom de satisfazer.

     Desde que conhecera Sook a vida de Namjoon se transformara de modo incrível. Algumas mudanças estavam sendo maravilhosas. Ele não sentia falta da companhia de outra mulher Sook sabia ouvi-lo feliz, com atenção, sem interrompê-lo, qualquer que fosse o assunto. Gostava de ver programas de esportes na televisão e não se importava de ouvi-lo explicar
com detalhes o que ela não conseguia entender.
 
   Outras mudanças o aborreciam ao extremo. Para começar, eles jamais concordavam quanto à hora de se deitarem ou de acordarem pela manha. Consequentemente, para ajustar-se ao estilo de vida dela, Namjoon estava sempre com sono. Ela, entretanto, não fazia o menor esforço para ajustar-se à vida dele. Nem precisava.

     Sook sabia muito bem que bastava pousar em Namjoon os luminosos olhos azuis e presentea-lo com um sorriso encantador para ele sentir-se perdido. Era o que Sook estava fazendo no momento: olhava-o de modo curioso sob os longos cílios negros.Que homem resistiria a esse encanto?
 
   Bem, havia a questão da dieta de Sook. Na semana em curso
a garota decidira ser vegetariana e Namjoon, decididamente, pre-
feria carnes. Mesmo assim, pela felicidade dela, ele acabara pre-
parando aquela comida mais apropriada para coelhos.
"Por que você não prefere bistecas?", Namjoon resmungava
ao levar para a mesa um prato insosso, verde.

     Teve de controlar-se ao ver a expressão de repulsa da criança. Só esperava que ela não se pusesse a berrar, pois, no momento, ele estava muito cansado e sem disposição para ouvir choro. Por que, droga, tivera a idéia de trazer aquela criatura volúvel para fazer parte de sua vida, em tempo integral? Se ele soubesse em que iria se meter, teria corrido o mais depressa possível e na direção oposta à de Sook.

     "Não, eu não teria feito nada parecido", Namjoon se contradisse com um sorriso, apesar do cansaço.

     Continuou a falar em voz alta:

-E claro que haveria lugar na minha vida para a minha única sobrinha. Seu pai e sua mãe estão mortos, vocè tem apenas dez meses e só pode contar com o tio Namjoon. Mas não chore. Coma este delicioso espinafre.

     O pedido de tio Namjoon foi abafado pela escala crescente
do choro da menina, o qual parecia atravessar o cérebro dele como se fosse uma serra. Aproveitando a boca aberta da garotinha, tentou dar-lhe uma colherada da papa de espinafre. Idéia infeliz. O espinafre voltou depressa, tendo como alvo o
peito nu de Namjoon.

- Sook, por mais que eu a ame, há vezes.. ele resmungou, olhando para a pasta verde escorrendo pelo peito.

     Ainda bem que não tivera tempo de vestir a camisa. Limpar a pele era mais fácil do que lavar o tecido.

     Seu cérebro registrou um pensamento e Namjoon dirigiu
um largo sorriso à sobrinha. Desde a partida de Lana ele perdera a noção dos dias, pensando apenas no seu trabalho de engenheiro acústico e em cuidar da garota. Mas não era hoje o dia da visita daquele homem que editava uma revista especializada em bebês?
Seokjin; sim, era esse o nome dele. Mas qual era o sobre-
nome?

     Seokjin lhe escrevera dizendo que pretendia fazer uma reportagem e queria saber se poderia entrevistá-lo. Ele devia
ter decidido procurá-lo depois de o jornal da cidade ter publicado
uma matéria sobre ele, cujo título era Pai Solteiro Sexy

     Sim, ele era solteiro, mas chamá-lo de pai não era lá muito
correto; contudo, dadas as circunstâncias, considerava-se pai.
E quanto a sexy? Mais incorreto ainda. Homens sexy não tinham o peito sujo de espinafre. Seu cérebro, decididamente não estava em ordem depois de tantos dias cuidando de Sook, entretanto, orgulhava-se do físico. Ele podia não estar tendo tempo de ir à academia, porém Sook o mantinha em plena atividade, como se fosse seu treinador pessoal.

     Quando ele fora entrevistado pela última vez, Sook estava
com seis meses e havia dormido a maior parte do tempo. Mas agora o quadro era outro. O que a jornalista iria pensar do comportamento da menina? Por pouco ele se recusaria a receber o tal Seojin. Só não o fizera porque lhe ocorrera que esse
homem devia ter respostas para os problemas com os quais ele se deparava presentemente.

-Quem sabe esse jornalista irá me ensinar como será possível convencê-la a comer, garotinha - disse Namjoon olhando para o rostinho rosado que se tornava cada vez mais vermelho dada a força do choro.

     Não que ele fosse descuidado. Namjoon já havia procurado a orientação de pessoas especializadas em bebês, mas era Lana quem ficava em casa e punha em prática a orientação recebida.
Namjoon suspirou. De nada adiantava pensar na ex-noiva, se
ela já não estava mais em cena. Lana o abandonara e ele não
podia recriminá-la.
 
   Sendo uma das mais famosas modelos da Austrália, Lana pouco ou nada entendia de bebês. Apesar da boa vontade, acabara se cansando do choro e da confusão causada por Sook. Na semana anterior, depois de ouvir a garotinha chorando durante sete horas seguidas, Lana declarara-se cansada do papel de mãe. Fizera as malas e partira para Melbourne, onde tinha um apartamento, deixando Namjoon em sua propriedade, na região das montanhas Macedon.

     Lana detestarou deixar Melbourne para morar no campo. Jamais fizera segredo de que gostava do brilho das luzes e
amava as cenas e o ritmo da cidade grande. Para ela era penoso
morar numa fazenda cercada de vinhedos e de colônias de
artistas, mesmo tendo Namjoon explicado que uma criança precisava de espaço para correr e brincar.

-Para que espaço? A garotinha só fica dentro do cercado
ou no carrinho - Lana alegara.

     Diante desse argumento, Namjoon previra que o romance
deles não teria futuro. E pensar que havia sonhado em formar uma família com Lana e Sook. Se Lana fosse um pouco mais paciente e esperasse meia hora, a garotinha teria dormido para acordar tranquila, muitas horas depois.
 
   Enfim, um bebê era sempre imprevisível. Agora, por exemplo, Sook berrava, os decibéis aumentavam cada vez mais. Tudo estaria resolvido se ele contratasse uma babá. O problema era que todas as mulheres da localidade que ele apresentara à garota deixaram-na tão assustada que a pobrezinha irrompera em choro convulsivo. Devia ser o trauma por ter perdido os pais, Namjoon concluíra.

     Será que todos os bebês causavam tanto tumulto na vida
dos pais?, Namjoon questionou-se. Sua mente de cientista queria considerar o assunto, mas ele estava cansado demais para preocupar-se com qualquer coisa no momento.

     Sua esperança era que o tal Seokjin que viria entrevistá-lo tivesse as respostas para todas as perguntas que desejava fazer-lhe.

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Essa é a minha primeira fic e minha pimeira adaptação, então eu não sei se está muito boa.

Espero que gostem (provavelmente ninguém vai  ler essa fic,maaas) ,desculpa qualquer erro, votem e comentem.

Bjz!♥!♥!

Adorável Magnata (Namjin)Onde histórias criam vida. Descubra agora