Ato dois: Bruxas

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A raiva está no coração de todos nós, é um sentimento poderoso e momentâneo que pode acabar com uma vida ou simplesmente acabar com a sua. Ela vem para cada um de nós de uma forma diferente, no ato de amar alguém e não ser correspondido, de alguém te maltratar e te humilhar, a inveja é o braço direito da raiva, você quer algo, não consegue... a raiva é encontrada e o mal em si te abraça.

Essa é a vantagem das bruxas, os mortais são presas fáceis, muitas vezes eles vem por conta própria. Diferente da Irmandade, onde quem estava disposto a lutar por uma causa é aceito, as bruxas eram diferente, homens eram apenas pego para a copulação e depois eram facilmente descartados, muitas vezes eram soltos na floresta e lá ficavam loucos com tanta ilusão ou apenas eram pegos pelas criaturas.

A liderança é dívida em três irmãs, Kay, a doente, Delly, a suja e Bela, a mãe, as três juntas formavam a cultura toda da bruxaria no início da era medieval.

Nas canções do povo do Vale, a bruxa branca era uma lenda, diziam que ela foi morta na grande guerra e nos dias atuas ninguém a viu, outros mentem e falam que já viram, realmente não dava para saber se era real.

A magia branca não escolhe, ela flui em qualquer pessoa, a partir do seu nascimento e com decorrer do tempo ela vai despertando. 

Diferente das bruxas comuns, por assim dizer, a extinta bruxa branca não buscava o mal e sim o caminho da luz, procurando ajudar as pessoas que precisavam. O crescimento das bruxas más ocorreu justamente pela falta dela, por isso os humanos do Vale acreditavam que ela estava morta.

Tendo chifres grandes na testa, nariz finos e pequenos, bocas grandes, sua pele esverdeada como a floresta , e suas pernas como a de um boi , esses são os faunos, criaturas especializadas na magia da floresta, porém não deixam de ser das trevas, muitos faunos são maus, muitos hoje estão do lado das bruxas, o lado mais fácil, para eles eram apenas um bom negócio. 

Celina não tinha habilidade na arte da espada, James, era seu homem de confiança, o líder da Irmandade, pai de Jhon, um jovem que curioso, é o que definia ele.

Como não havia exército e povo do Vale eram poucos e simples, maioria fazendeiros, sobrava para Irmandade caçar mantimentos para a vida fluir com mais facilidade.
Em cada começo de mês alguns caçadores saiam juntos atrás de materiais e carne. Eles iam se revezando até que todos fossem e o ciclo continuava. Chegou de novo o dia que Jhon teria que caçar. 


Última BruxaOnde histórias criam vida. Descubra agora