Capítulo 1: O Começo De Tudo

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"Você é mais forte do que pensa e será mais feliz que imagina"

-autor desconhecido.

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QUINTA-FEIRA
5:25 DA TARDE
SEUL,COREIA DO SUL

WOOYOUNG

-Eu só ouvia os gritos da minha mãe, estava escondido embaixo da mesinha branca de plástico da cozinha, tinha medo daquele homem me achar, queria ajudar a minha mãe mas tinha medo, tenho até hoje, sou fraco não sou capaz de ajudar ninguém.

-Wooyoung, já está na hora de você se livrar dessas lembranças, isso só piora seu estado.

-Você não entende, você não sente oque sinto, San. Se eu estivesse saído de baixo da merda daquela mesinha e ido ajudar minha mãe, ela não estaria morta, e esse caralho desse homen que diz ser meu pai não estaria andando solto pelas ruas de jinju-si. Essa é dor que carrego de ser fraco e covarde.

-Não Wooyoung, você não é fraco, você não é covarde, e não deveria ter saído de baixo daquela mesa, senão você e sua mãe poderiam estar mortos, sua mãe te amava e por isso te colocou embaixo daquela mesa, para poder te proteger e ela se importava com você. Wooyoung até passamos da hora, eu até ficaria mais um pouco com você se não tivesse um compromisso esta noite. Até a próxima sessão.

SEXTA-FEIRA
5:00 DA TARDE
SEUL, COREIA DO SUL

-Muito bem Wooyoung, como está se sentindo hoje?

-Melhor, um pouco

-Tem algo que ainda não me contou?

-Sim, ainda tem algo, que acho que foi o motivo da briga dos meus pais naquela noite.

-Continue Wooyoung.

-mesmo eu sendo uma criança eu já sabia o que sentia, então como sempre fui a escola como qualquer criança comum, comecei a gostar de alguém, na maioria das vezes um menino gosta de uam menina, mas, comigo foi diferente, eu comecei a gostar de um menino, quando cheguei em casa, logo fui correndo falar pra minha mãe, ela disse que se eu estivesse feliz ela também estaria, mas quando fui contar para meu pai, ele ficou com raiva e perguntou para minha mãe oque ela acha, falou que me apoiava e estava feliz por aquilo e foi aí que que ele começou a bater nela, durante a briga eu gritava para meu pai parar, eles acabaram indo para a cozinha e lá minha mãe pegou um prato e quebrou na cabeça dele, durante poucos segundos ele desmaiou, nesse tempo minha mãe me colocou embaixo da mesinha e abaixou até o chão o pano que cobria ela,depois disso eu só ouvi um som de tapas e socos e depois um som de tiro e vi pingos de sangue na toalha de mesa.

-Wooyoung...isso é realmente horrível, sinto muito por isso. Mas você namorou outras pessoas e compartilhou isso com elas?

-As únicas pessoas que sabem disso são meus amigos, Seonghwa e Yeosang, e você que é meu psicólogo.

SEXTA-FEIRA
5:35 DA TARDE
SEUL, COREIA DO SUL

Eu já estava chegando na minha cafeteira favorita quando começou a anoitecer. Assim que entrei logo me sentei no banco perto da janela lateral, lá tem uma linda visão do pôr-do-sola essa hora. Mas quando me sentei acabei batendo minha cabeça na pessoa atrás de mim.

-Me desculpe.

-Não, tudo bem... Wooyoung?

-San?

-Como você está? Não sabia que gosta de vir aqui?

—sim, gosto de vir aqui, principalmente desde lugar, tem uma visão linda do por do sol.

—sério? Posso me sentar aí seu lado?

San se senta ao meu lado e ficamos observando o por do sol, alguns instantes depois o graçon chegou e por pura coincidência pedimos a mesma coisa, café bem forte sem açúcar, após a chegada dos pedidos começamos a conversar, o sol já tinha se pondo, descobrimos que temos bastante coisa em comum, ficamos tanto tempo conversando e não percebemos que já estava na hora da loja fechar, e que começou a chover.

—até segunda Choi San.

—Wooyoung? Você está sem sombrinha? Se quiser eu posso te levar em casa.

—se não for encomodar.

—você nunca foi um encomodo Wooyoung.

—obrigado San.

Nos fomos até o carro de San em silêncio, mas quando chegamos ficamos conversando até chegarmos em minha casa. Me despedir de San e entrei encontrando o Seonghwa e Yeosang.

—O que foi que caras são essas?

—de quem é aquele carro hein? - surgiu um sorriso no rosto de Yeosang.

—do San, nos escontramos na cafeteira e como estava chovendo ele me trouxe até aqui.

—Mas está um pouco tarde Wooyoung.

—estamos conversando,vou tomar banho.

Estava cansado,hoje foi um dia agitado, pelos menos tive um fim de tarde mais calmo, eu amo aquele lugar, o por do sol dessa cidade é lindo. Não importa quantas vezes eu o veja sempre fico encantado, mas dessa vez San estava lá, não sabia que ele gostava daquele lugar, persebi que ele ficou tão pasmo tanto quanto eu fico todas as vezes que vejo aquela paisagem, prédios nos cantos e no final de tudo um lindo sol com tons de laranja, roxo, rosa e azul tomando o cenário por inteiro, realmente amo aquele lugar.

  Entro no banheiro e vou tomar meu banho ainda pensando saber o dia de hoje. Mesmo já estando um bom tempo tendo sessões com o San os olhos dele me lembram alguém que não sabia distinguir, mas sinto que foi alguém importante na minha vida.

Já tinha me deitado na cama, ainda estava tentando me lembrar quem seus olhos me lembram,quando me deparei estava sorrindo. Ainda não sei muito sobre ele, apenas algumas coisas nada de mais, tenho vontade de conhecê-lo melhor, ele é só meu psicológico. Mas meus pensamentos são quebrandos pelo celular tocando. Quando me levantei senti meu corpo arrepiar pois estava frio por conta do ar condicionado, quando peguei o telefone qu estava carregando na escrivaninha velha no canto do quarto e olhei quem estava ligando apenas estava escrito na tela, “número desconhecido” não tinha ideia de quem fosse as 11 horas da noite. Quando toquei na tela do telefone estava gelada, precisava aumentar a temperatura do ar. Atendi o telefone ainda estava curioso para saber quem era a pessoa que me ligava tão tarde.

—alô?

—“Wooyoung?”

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Me desculpe pelos erros de português
OLAAAA tudo bem?
Espero que tenham gostado do primeiro capítulo de O psicólogo.
Não esqueçam de votar e comentar o que acharem.

Obrigada e até o próximo capítulo.

The  psychologist × Woosan Onde histórias criam vida. Descubra agora