Meus dias são um adeus constante, eu vivo como se o amanhã fosse agora e estivesse acabando. Gosto de ter as pessoas por perto, não esqueço de abraçar quem eu quero bem quando me despeço, pois sei que posso não ter a chance mais de ter esses momentos.
As vezes prefiro me calar, outras falo abertamente que aquele momento pode ser o último, isso incomoda as vezes, ninguém quer ouvir essas coisas.
Enfim, não sei como funcionam essas crises e numa delas eu posso perder o controle. Vou deixando os sinais, um dia se o pior acontecer, alguns irão lembrar que eu avisei, avisei de várias formas e continuo avisando.Viver é bom!
Tenho provas concretas que sou amada, amo meu esposo, minha família e meus poucos amigos. Mas, sinto uma dor dentro de mim, que não doi fisicamente, mas a todo instante essa dor me manda partir, me diz que meu lugar não é aqui.
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Marcas da dor
Non-FictionRelato pessoal, o que a dor da alma faz com o corpo de quem sente! Automutilação. Uma dor que nunca passa.