Capítulo 4 - Pílulas Amargas

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Aquilo acabou me chocando um pouco, mais o resto do dia acabou sendo bastante normal, tirando o fato de Rene não saber cozinhar nada. então decidi parar em um supermercado, o que me fazia esquecer de uma forma quase que instantâneo Forks. Compre coisas para quase um mês uma vez que estava planejando ficar uma quantidade de tempo relevante lá, e não estava afim de passar fome já não basta o frio.

Rene me ligou para saber se estava bem, mas acho que sempre menti muito mal, então acabei desligando sem querer o telefone e ela me retornou pedindo satisfações. o que só consegui dizer — Desculpa estou na fila e o celular acabou caindo! — em seguida ela desligou falando com uma voz rouca. — Tudo bem querido, volte direto para cara.

Logo cheguei na casa de Rene, arrumei as coisas, e em seguida peguei o celular colocando uma música dos anos 50 para escutar, e mais uma vez acabei adormecendo. O problema era que quando acordei, acordei com uma sensação de ter alguém me observando, e no mesmo reflexo abri os olhos e o vi, olhando para mim com as mesmas expressões chumbadas de ante. E essa foi a primeira vez que sonhei com ele. Aquilo me assustou bastante!

As luzes ainda acesas. Foi quando desci os degraus em direção a cozinha e nada de Rene aparecer então fui novamente desanimado para a parte de dia onde meu celular se encontrava olhei as horas e ainda era 1h manhã. Fiquei surpreso que ao olhar para a tela tinham 30 chamadas perdidas de minha mãe. E depois uma mensagem de estoque dizia. "Tinha ficado preocupada então parei em casa e vi que estava dormindo. E desliguei a música e voltei para o trabalho agora estou fazendo hora extra quando 8hs da manhã eu chego querido tome cuidado. "

—Que, ela veio aqui. E não notei.— fiquei pré pesquiso com isso o fato de minha mãe vim e olhar como eu estava e eu não perceber me deixou curioso mas a única coisa que de fato eu lembrará do garoto de olhos cor de avelã.

No dia seguinte minha mente estava meio adormecida. Pois não consegui retomar minha noite de sono. E era hora de ir para aula. O que me deixava bastante angustiado, pois queria confrontar o garoto de olhos cor de avelã mas para minha infelicidade não teria seu esplendoroso rosto a me observar. Ele não tinha vindo hoje. Mas fiquei feliz por conseguir todas as assinaturas, mas uma coisa que me deixou um pouco angustiado foi ver o garoto ele estava lá na secretaria. Acho que estava querendo mudar de horário ou de matéria. O que a senhora que ontem sutilmente falou :

— lamento, mas terá que ficar na biologia.

— E... pelo o jeito vou ter que aguentar essa.— Ele virou já sabendo que eu estava ali. Ele passou por mim e continuou espreitar ou dar meia volta.

Depois de ver aquela cena me sinto estranho era como se ele estivesse E ainda minha turma por minha conta. Mas não me lembro dele aqui. O que é bem estranho já que não fiz nem um mal a ele. Era minha vez a mesma moça deixou a ficha dele no computador aberta afinei meus olhos os deixando em cortes lisos para conseguir encher o nome dele.

—Edward Cullen — pronunciei com um sussurro. A entreguei a ficha de assinaturas. E me retirei com o nome dele em minha cabeça.

No refeitório eu me sentei com o garoto que me fitava no primeiro dia. E ainda não conseguia lembrar do nome dele. Foi quando uma garoto negro dos ombros largos e extremamente gentil falou — Mais alguma ideia de tema para o baile?

Ao falar isso eu me lembrei do nome dele

O que eu estava fazendo com ele ali não sabia mais fiquei bastante satisfeito com o local que dava direito para a mesa do garoto de cabelos cor de cobre e olhos penetrante. Edward não conseguia esquecer seu nome. Foi quando o mesmo garoto de pena negra beijou minha bochecha e cai em mim.

— Ele e meu Maik . — ao fazer isso e ao falar ele saiu correndo puxando a cadeira de Maik o fazendo cair no chão e todos do refeitório estão olhando menos Edward Cullen

— quem são aqueles na mesa? —perguntei para as pessoas da mesa, e com isso todos que tinha escura do minha pergunta olharam para mim.

— aquele são os Cullen filhos adotivos do senhor é da senhora Cullen. — uma garota de cabelos ondulado e castanho avermelhado falou rasgando o silêncio da mesa.

— O fisiculturista e Emmat, e ao lado dele e Roseli. O de cabelos negros e Alice e o cara que está sentindo dor ao seu lado e Jasper. E o que está sentado sozinho e !

—Edward Cullen!— falei a interrompendo.

—sim.— Ela completou. Foi neste instante que olhei entre o ombro e vi que agora ele estava me observando.

— Nem tente ninguém é bom o suficiente para ele.— ela falou

— Eu não..... — Olhei novamente e ele agora desviava o olhar com um leve sorriso no rosto. Como se tivesse escutando o que estávamos falando.

— Mas quando ele a recusou! — Perguntei, com um palavras forçadas como veneno. Ela agora revirava os olhos, Edward agora segurava o sorriso que já estava mais armado que ele mesmo perceberá. — E Jéssica quando ele o recusou? — Maik falava já recomposto da queda de antes

— Na mesma época que ele o recusará. —Ela agora olhava para orgulhosa por tirar a atenção dela.

Dei um leve sorriso ao mesmo tempo que levantei para pegar a comida em uma bandeja grossa que tinha no refeitório. Eu coloquei os vegetais juntos com as leguminosas, e com um maçã do lada da bandeja, agora olhava para os milho que estavam em desarmonia com as tiras de cenoura, Foi no instante em que escutei uma voz desconhecida.

— Arte comestível. — Em um reflexo rápido com medo de que a bandeja caiu, a maçãs não suportou o impacto de minhas mãos segurando a bandeja. Ele com uma breve chute dos pés colocou a maçã em suas palmas das mãos. — Olá. — Edward agora estava com olhos fundos e profundos seus olhos agora se tingiram de um negro profundo.

— O que quer ? — Falei deixando minhas defesas falarem mais rápido.

— Calma, não pretendo machucar você.

— Não tenho medo de você. — Os outros alunos agora me encaravam com agilidade. Foi quando me senti em um teatro, com todo os públicos me encarando como se a próxima fala fosse minha.

Mais eu desviei o olhar, e com passo para frente onde pulei as carnes gordurosa e cheias de sangue. — Não vai pegar nem um tipo de proteína ! —Falou ele.

— Não, sou vegetariano, não consigo engolir nada que tenha sangue. — Ele agora levantava um grande sorriso.

— Acho que esse não é o problema, é que tudo é bastante cruel. — Falei, — Não existe em nem um mundo ou universo uma tipo de abate humanitário para algo que não quer morrer.

— Então você tem bastante empatia por algo que já está morto.

— Não vou entrar em uma discussão com você. — Falei e da mesma forma que ele tinha puxado o assunto das carnes cobertas de molho que na minha cabeça era sangue.

— Você gosta do frio. — Ele agora olhava com os olhos castanho avelã e em seguida de um dourado majestoso. — Está me perguntando sobre o clima?

— Sim acho que estou.

— Eu não gosto muito do frio, tudo o que era frio e úmido não faz minha mente dar um sorriso. — Falei e com isso meu estômago se contorceu.

— Acho que isso é bom, mas me conta o que o garoto do Arizona está fazendo aqui em uma das cidades mais chuvosas do estado? — Ele deu um passo para trás. 

Anoitecer - Reinventado (Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora