Capítulo 5 - Silêncio

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O silêncio tomou conta de dentro de mim, quando ele perguntava sobre minhas escolhas que nem mesmo que consigo compreender e muito menos responder. — Tudo bem! se não quiser responder— Disse ele.

— Relaxa tá tudo bem. — Falei agora desviando dos seus olhos

— Queria ser capaz de te entender, de conseguir te ler. — Ao falar isso eu tropecei em meus pés que eu mesmo já tenha considerado a possibilidade do direito ser uma ilusão do que uma realidade. Ele me segurou pelo o braço. —Dá para olhar para onde anda! — Sua mudança de humor me surpreendeu. —Você sofre de complexo de múltiplas personalidades?

— Não que eu saiba —Disse ele sem pensar muito.

— Deveria procurar um médico ou simplesmente falar com seu pai. Ele é médico não é mesmo . —

— Mas respondendo a sua pergunta meu pai queria seguir minha madrasta para um desfile de primavera no Brasil e eu achei que estava passando tudo então o bom filho à casa torna. —Falei.

— nossa que auto sacrifício. —Falou ele com um sorriso de lado.

— Não acho, só estou dando um pouco de privacidade para eles e já fazia um tempo que estava querendo vim para Forks —Menti.

— Então agora você está infeliz. — Eu olhei dentro de seus olhos.

— Não. — Deu uma pausa apontado para seu rosto de uma forma sutil. — Você usa lentes de contato, seus olhos estavam negros e agora estão dourados.

— São as luzes do local e ..... —Ele não prosseguiu apenas deu meia volta e foi para fora do refeitório onde todos ainda me encarava principalmente a mesa que eu sentava.

Fui adiante, Para dentro do público que agora frequentemente me observavam com olhos curiosos, quase que fúnebres.

Em seguida fui para casa depois de um dia quase que entediante tirando os diálogos estranhos com Edward Cullen. Ficando em casa sem muito a fazer. Recebi um ligação,

— Noah, Aqui e o Jacob. — Falou logo em seguida, que coloquei o telefone no ouvido.

—Olá Jacob, tudo bem? — Falei lembrando me da vergonha de antes.

—Tudo, Você pode me fazer um favor? — Ele disse com tremor da voz como se estivesse correndo.

—Depende, mas fale? — Questionei.

— Tem como você me levar a loja de peças de carros, estou sem carro.— Pensei o quanto isso poderia ser chato Mas creio que o mais chato seria ficar em casa sem ninguém.

—Ok, acho que dá sim!— Falei agora concordando.

— Valeu. — Disse ele em seguida desligou.

Peguei em seguida as minhas chaves que estavam na escrivania, desci as escadas e depois percebi que estava de cueca e com uma blusa larga, — Merda! — Falei simplesmente subindo novamente as escadas e coloquei um shorts. Saindo para fora conseguia sentir os pingos de chuva, agora os pingos gelados fazia estragos em minha temperatura. Dirigi até Lá Puxe, e em seguida avistei Jacob me esperando. Sua roupa estava cheia de graxa e sua roupa estava suada o suficiente que conseguia sentir o odor masculino.

— Oi Jacob, — Falei para ele já entrando na caminhonete.

— Oi Noah meu A... — ele deu uma pausa, e foi o momento que olhei dentro de seus olhos e ele completou a frase —  Amigo. — Essa frase teve muitos sentidos. Ele parecia mudar a última palavra, agora se transformando em uma seco "amigo".

— Amigo ! — falei. Dando a partida e virando a esquina de Lá Puxe.

— Desculpe estou um pouco cansado e estressado.— Falou, com ansiedade.

— Por um instante pensei que.... — Falei agora olhando para frente.

— O que ? — Falou com tanta velocidade me encarando com cara de cachorro abandonado, daqueles que ainda gira a cabeça de lado.

— Você ia dizer amor! — Agora sua pele bronzeada ficará mais vermelha de vergonha..

— Se você diz — Disse ele, agora olhando para a frente sem pestanejar, mas agora conseguia ver o seu sorriso. — Está sujo. — Falei pegando no porta luva um pano que eu tinha colocado lá para proteger meus livros quando estivesse chovendo, agora estava na minha mão. parei no sinal fechado. Estendi a mão para seu rosto e agora ele paralisado, e a vermelhidão se estendia. — Só um minutinho. — Disse limpando a mancha de óleo e graxa no maxilar direito e ele fez uma coisa que me deixou constrangido do mesmo nível que eu havia o deixado. — Que cheiro bom Noah.— Ele agora pegava minhas mão com as deles, que por um milagre repentino estavam limpas. Agora o sinal estava aberto com um verde que me chamava atenção. Tirei minhas mãos com um certa delicada de suas mãos grandes. Ao fazer isso senti um perigo na boca do estômago, olhando para frente eu fitei o carro prateado com bancos acolchoado de couro, e percebi que dentro do carro, tinha um rosto familiar. era Edward. Com a boca entreaberta fitei com olhos curiosos, e em seguida acelere.

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⏰ Última atualização: Oct 18, 2019 ⏰

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