Capítulo 3 - Danilo

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A cara da Sol nesse gif se fazendo de forte e de que não liga para mais nada rsrs... 

Capítulo 3 – Danilo

Ver a forma como minha mãe tentava de qualquer jeito fazer com que Vanessa entrasse goela abaixo me machucava. E muito. Machucava-me porque por mais que eu dissesse para mamãe que Vanessa era uma puta, que tinha ficado com outros homens, minha mãe não acreditava, porque não tinha provas disso.

Vanessa parecia tanto com um santo para ela que era inadmissível para minha mãe sequer pensar que Vanessa fosse capaz disso. Para minha mãe, Vanessa me amava incondicionalmente e ponto.

Suspirei enquanto olhava mais uma vez para Sol apagada nos meus braços. Ela estava cansada e tinha todo direito disso. O dia havia sido extremamente cansativo. E ela nem tinha dormido direito a noite. Passei minha mão pelo braço dela subindo até seus longos cabelos e massageando-os entre meus dedos. Inspirei seu cheiro único dando um beijo no auto da cabeça dela. Ela estava dormindo tão calmamente que eu me sentia um monstro em ter que acordá-la tão cedo. Mas precisávamos. Ela me mataria se eu não fizesse.

Quando ainda estávamos em São Paulo, ela conseguiu marcar um horário para hoje com o melhor confeiteiro da cidade. O cara era tão badalado que vinha gente de cidades vizinhas pedir um bolo feito e decorado por ele. Ele era tão difícil de marcar e a gente ter conseguido um horário com ele era algo tão difícil que se perdêssemos, Sol me mataria, com certeza.

― Meu amor... ― Disse dando lhe um beijinho na testa.

― Hm... ― Sol mesmo assim não abriu os olhos dando apenas um mini sorriso.

― A gente precisa acordar...

― Hm... não... ― Ela disse toda preguiçosinha se espreguiçando.

― Mas a gente vai acabar perdendo o confeiteiro que você marcou assim... ― E eu disse a frase perfeita para que Sol abrisse os olhos alarmada e pulasse da cama.

― Estamos atrasados? Já? Que horas são? ― Ri da afetação de Sol preocupada e neguei com a cabeça. Ela já estava colocando uma calça de qualquer jeito, pulando em uma perna só.

― Ainda não estamos atrasados não. Então vamos tomar um café com calma, docinho. ― E Sol concordou olhando para o quarto e se situando enquanto voltava a relaxar. Devia realmente estar cansada do dia anterior, pois ela bocejou.

― Vamos então.

*

O café da manhã parecia muito com aquelas caracterizações de como era a guerra fria. Todos estavam armados de palavras para caso precisassem agir, mas todos se mantinham cordiais, numa espécie de corda bamba onde a qualquer momento a guerra pudesse estourar e todo mundo apontar uma arma para o outro. A sensação era tão forte que até meu pai percebeu, fazendo um barulho com a garganta para chamar a atenção.

― Vou precisar de você hoje, Danilo. Tá vindo mais uma remessa de coisas e vou precisar de ajuda com as contagens. O Ronaldo, meu antigo contador, pediu às contas e estou meio que sem gente lá por enquanto. ― Concordei com papai percebendo que ali não haveria interpretações para "não quero, ou não posso". Meu pai era sempre irredutível quando se tratava do trabalho dele. Além do mais, ele ainda não tinha me tirado do testamento contando que eu ainda o auxiliasse sempre que ele precisasse.

― Sol... ― Comecei, mas ela sorriu afavelmente.

― Posso ir sozinha. Não se preocupe. Já sei até qual o recheio que você vai preferir. ― Ela piscou e eu sorri mais abertamente. É claro que ela sabia. Ela fez muitos cupcakes para mim por muito tempo. Ela sabia do que eu gostava.

― Está certo então. Vamos no meu carro, Danilo. Assim a Solange pode usar o seu carro para os afazeres dela de hoje. ― Concordei com meu pai. Acho que, no fim, era uma ótima ideia. Ao menos o meu pai não estava pensando contra mim e Sol.

No fim, ele era o mais neutro daquela casa toda.

Para minha surpresa que achava que ali havia acabado a tensão tipo guerra fria, Vanessa decidiu abrir a boca para variar e causar uma hecatombe nuclear.

― Você está usando a blusa do nosso primeiro encontro. ― Silêncio. Tensão.

Sol parecia muito bem controlada passando requeijão no pão, como se Vanessa não valesse o seu esforço nem sequer de atenção. Aparentemente, Vanessa também percebeu isso, já que deu um leve sorriso amarelo antes de tentar continuar atiçando:

― Você estava tão bonito. Ainda está. A idade para você cai mais do que bem. ― Eu deveria responder alguma coisa? Eu não sabia dizer. Achei que o meu silêncio provocaria ainda mais a ira de Vanessa. Para minha surpresa, Sol se aproximou do meu ouvido e sussurrou para que só eu ouvisse:

― Mais tarde eu arranco essa blusa para você, Dan. Tenho certeza de que nós dois preferimos você sem camisa quando eu for brincar com você. ― Arregalei os olhos fingindo que o que Sol tinha dito não fosse nada demais. Mas uou. Era demais para uma mesa do café da manhã. E eu precisei respirar fundo enquanto meu amigo parecia querer acordar das profundezas do seu sono profundo.

Sol sorriu não falando nada mais é voltando para sua tarefa simples, agora de comer o pão. Novamente, Vanessa não seria capaz de atrapalhar a nossa bolha de paz.

Assim eu esperava, ao menos. 

Oi, Oi gente!

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Oi, Oi gente!

Eu sei que esse capítulo é pequeno... A única coisa boa que posso dizer é que já consegui escrever o próximo, então estamos conseguindo ao menos manter o ritmo, o que significa que semana que vem já tem capítulo =)

Continuem acompanhando que mais bombas estão preparadas para serem soltas rsrs...

Continuem acompanhando que mais bombas estão preparadas para serem soltas rsrs

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Essa será a nossa cara no próximo capítulo rsrs..

Alguém arrisca o que vai acontecer?? rs

Bjinhoos

Diulia.

Ajude-me a casar. (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora