Rendida Ao Dono Do Morro 2 (CONCLUÍDA)

Capítulo 17

Jade Narrando

Se passou uma semana depois do que aconteceu com o TH ele recebeu alta 3 dias depois a Anne resolveu ir pro Rio com ele, lá ele teria os cuidados necessários em casa, eu iria pro Rio essa semana, só estava esperando meu baby entrar de férias.

Jade: Ravi, acorda filho, falei abrindo as cortinas do quarto dele.

Ravi: deixa eu fica em casa hoje mãe, ele falou tampando a cabeça com o travesseiro.

Jade: não amor, hoje é seu ultimo dia de aula olha que legal suas férias tão ai, e vc vai com a mamãe pro Rio então colabora filho, ele levantou da cama resmungando.

Aproveitei que ele tinha ido se arrumar e fui ajeitar as coisas, tinha que alugar um apartamento ainda lá no Rio tenho um monte de coisas pra fazer dia cheio hoje.

Tomei um banho rápido, fiz um coque no cabelo, não da tempo de lavar ele vou ter que ir no salão antes de viajar.

Me arrumei toda, peguei a mochila do Ravi olhando se tava tudo lá dentro que ele ia precisa pra escola, tava tudo ok, peguei minha bolsa meu sapato e desci correndo, fui pra sala tomar café e cadê o Ravi? nada do garoto.

Jade: Rosa o Ravi não desceu ainda? falei colocando meu sapato.

- Não senhora, a empregada falou da cozinha.

Merda esse menino tá testando minha paciência.

Fui em todos os cômodos e nada desse menino, onde será que essa criatura se meteu meu Deus do céu, tava passando pelo quarto dele até que eu ouvi um ronco entrei no mesmo e tava vindo do guarda-roupa, não acredito nisso.

Abri a porta do guarda-roupa e o abençoado tava dormindo dentro dele, meu Deus me de paciência.

Bem que falam que Deus é pai e não padrasto, quando esse filhote de cobrinha crescer eu to fudidaaa.

Tirei ele lá de dentro que nem o uniforme tinha colocado ainda, tava enrolado na toalha todo molhado, começou a fazer a maior birra.

Ravi: mãe eu to com dor de cabeça, dor de barriga, dor nas costas, e dor de cólica, ele falava com cara de choro enquanto eu vestia o uniforme nele.

Jade: haaa que do né, então vamos fazer o seguinte, vc não vai pra escola, ele deu um sorriso, mas tu vai ter que ir no médico e vai levar uma injeção bem grande na bunda, ele arregalou os olhos.

Ravi: tá doidona mãe, já to melhor oh, ele terminou de vestir o uniforme dele pegou a mochila e saiu correndo do quarto.

Nunca vi malandro igual o demônio do pai dele, tinha que vim igualzinho, a única coisa boa que ele me deu.

Desci logo em seguida pra tomar café com meu pintinho, ele come pouco só gosta de suco de laranja, até os costumes oh meu Deus.

A vã dele chegou buzinando na porta de casa, ele pegou um pão de queijo e lá ia saindo.

Jade: ou, ou meu beijo, falei esticando meu pescoço.

Ravi: caralho mãe, que viadagem, ele falou me beijando e saiu correndo.

Fiquei perdida nos meus pensamentos, meu Deus daqui a uns dias eu vou voltar pra cidade que eu jurei nunca mais colocar o meu dedo mindinho, e com meu filho ainda.

Mas eu não posso deixar minha vida parar por causa do traste do Pedro, ainda bem que a loja é bem longe do morro, fica no asfalto ele nunca vai me ver.

Aquele homem é meu pesadelo em vida real.. ele não pode nem sonhar que ele teve um filho.

Escutei barulho de passos na escada, deve ser o Nial.