Capítulo 105

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O uber parou na entrada da favela, tinha muita gente subindo, muita mesmo, paguei a corrida e desci do carro.

Sempre ouvi fala muito dessa favela, bem famosa pelo nome e pelos bailes, dizem que são os melhores só o fervo, finalmente vou conhecer da melhor forma.

Fui me aproximando e os vapores que tavam na entrada já me olharam estranho, eu em.

- Opa, tá perdida madame, ele falou parando na minha frente e rindo.

Jade: não, eu vim pro baile, falei encarando ele.

- Tu em baile de favela, toda linda assim, ele falou me comendo com os olhos, parou o mesmo no meu decote e mordeu os lábios.

Jade: É.. tampei meus seios com a mão, tu sabe como faço pra subir? falei encarando ele.

- Só tu seguir o pessoal, tá todo mundo indo pra lá, ele falou e deu um sorriso de lado.

Olhei pro morro, enorme merda vou ter que subir isso tudo com esse salto enorme no pé.

Agradeci ele e comecei a subir, tinha umas meninas subindo na minha frente, tava com 3 viados.

Ouvi o som estalando de longe, é hoje que eu vou beber até entra em coma.

Um dos viados olharam pra mim, e ficou me encarando era só o que me faltava o cara vir caça confusão comigo aqui.

- Ou mona, tu tá sozinha aqui? ele falou parando.

Jade: infelizmente, dei um sorriso sem graça.

- Tu é nova aqui né, nunca te vi, ele falou colocando o cabelo  imaginário dele atrás da orelha.

Jade: sou sim, eu moro no asfalto.

- Há sim, pode colar com a gente agora, prazer meu nome é Eduardo mas, todos me chamam de Dudu, ele me deu dois beijos na bochecha e eu retribui.

Me apresentei pros outros, que foram super receptivos e educados, já amoo.

Fomos conversando e em minutos chegamos na quadra onde tava rolando o baile, tinha uns caras parado na porta ficaram me olhando, as mulheres também com olhar de curiosidade.

Dudu: ai Jade parando o transito em, ele falou me cutucando eu rir.

Jade: para besta, falei rindo.

A batida do funk me obrigava a mexer o corpo, tava um clima gostosinho, do jeito que eu gosto.

Dudu: bora bebeeeer, ele falou animado me puxando.

Fomos parar numa barraca cheia de bebidas, pedi minha fiel caipirinha com bastante gelo e vodka.

A mulher me deu um copão de caipirinha, até assustei paguei ela e fui pro meio do povo com o Dudu.

O bom de ir em lugar novo é que ninguém te conhece e você pode fazer o que quiser.

As meninas que tava com a gente foi pro lado do palco pra dançar eu fiquei curtindo na minha.

Olhei pro camarote e tava lotado, o funk rolava solto as meninas dançavam demais arrastava a tabaca no chão mesmo.

Meu celular vibrou no meu bolso, peguei o mesmo vendo uma mensagem do PH eu em o que esse louco quer.

Abri e me derreti toda, era uma foto do Ravi, lindo demais meu amor.

Abri e me derreti toda, era uma foto do Ravi, lindo demais meu amor

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Rendida Ao Dono Do Morro 2 (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora