Capítulo 67

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Jade Narrando

Já era 13:00 da tarde minha reunião com a Cleunice tava marcada pras 14:00 tive que correr pro hotel pra me arrumar.

Cheguei no Hotel correndo coloquei o Ravi pra assistir TV que tava reclamado de fome, eu também estava mas já íamos comer no restaurante então dava pra aguentar.

Jade: filho vai com essa roupa mesmo? falei procurando um vestido na minha mala.

Ravi: vou mãe, to de boa, ele falou colocando as mãos atrás da cabeça e assistindo desenho, dei uma risada.

Tomei um banho correndo, voltei pro quarto e me troquei coloquei uma saia longa, e um croped que faz junção com a saia, passei desodorante, perfume, fiz uma make bem rapidinha, peguei uma bolsa pequena colocando só o essencial, terminei penteei meu cabelo e fui pra sala.

Jade: vamos, falei olhando no espelho mais uma vez.

Ravi: bora, ele falou levantando do sofá e desligando a TV.

Saímos do quarto e eu peguei o elevador pra garagem, ia de carro pra facilitar minha vida.

O elevador parou rapidinho na garagem, fui correndo liguei meu carro e o Ravi já entrou no banco de trás e colocou o cinto, dei a volta e entrei na frente ligando o carro.

Jade: partiu? falei colocando o cinto e olhando no retrovisor.

Ravi: agora, to varado de fome, ele falou passando a mão na barriga dei risada.

Liguei o carro e sai da garagem cantando pneu, eu tava morta de fome também, a gente agarrou um pouco no trânsito mas normal, São Paulo né mores.

Chegamos no restaurante que tinha marcado com a Cleunice, tava bem cheio porque era horário de almoço e esse restaurante é o melhor daqui, comida além de gostosa é barata.

Estacionei o carro na rua mesmo, desci e o Ravi desceu logo em seguida segurou minha mão, milagre ele não gosta fala que ele já é homem.

Jade: vai querer comer o que? falei mexendo no meu celular.

Ravi: lasanha, batata frita e um copo bem grande de suco de lalanja, ele falou a ultima palavra errada e eu rir dele.

Ele sempre gostou de suco de laranja des de neném, acho que puxou o pai dele, até nos gostos.

Entramos no restaurante e eu fiquei procurando a Cleunice com o olhar até que eu achei ela sentada num canto ela acenou pra mim e eu sorri indo até ela.

Cleunice: boa tarde dona Jade, ela falou levantando e pegando na minha mão.

Ravi: dona Jade, ele riu e eu fechei a cara pra ele que parou na hora.

Jade: já disse pra parar de me chama assim né Cleunice falei sorrindo pra ela.

Cleunice: perdão, força do abito, ela deu um sorriso sem graça.

Cleunice é bonita, apesar desse óculos enorme que ela tem na cara, o cabelo sempre preso, as roupas largas, se ela se arrumasse ficaria linda.

Jade: bom vamos começar né, te chamei aqui porque to com umas ideias em mente e queria que você me ajudasse, falei sentando na cadeira de frente pra ela.

Cleunice: vamos lá, eu trouxe seu notebook, ela falou tirando ele de dentro da bolsa.

Jade: perfeito, por isso gosto de vc é pratica e eficiente, falei abrindo o mesmo.

Ficamos olhando alguns lugares pra alugar no Rio pra ser a empresa, mas eu não gostava de nenhum, todos era desproporcional pelo tamanho, uns grandes demais, outros muito pequeno, aff já tava quase desistindo.

Cleunice: calma Jade, a gente vai achar algo que você goste, ela falou me olhando.

Jade: não consigo pensar com fome Cleu, falei olhando o cardápio, vou pedir minha comida, você vai comer agora? falei olhando pra ela.

Cleunice: por enquanto não, eu comi alguma coisa antes de sair do trabalho, estou sem fome, ela falou olhando pro notebook.

Jade: pois eu estou morrendo de fome, vou pedir uma picanha, arroz, batata frita, e uma jarra grande de suco de laranja, falei olhando pro cardápio.

Ravi: eu vou querer lasanha mãe, ele falou deitado na cadeira jogando no celular.

Jade: é eu já sei, falei procurando o garçom.

O garçom veio até nos anotou os pedidos, Cleunice acabou pegando uma taça de vinho, zuei ela porque nunca imaginei ela bebendo, tão certinha.

Jade: nossa não vejo a hora de volta pro Rio, falei mexendo no meu celular.

Cleunice: Mas, você vai voltar não vai? encarei ela que me olhava.

Jade: não Cleu, minha casa agora é no Rio com meu marido e meu filho, estou querendo resolver o negócio da empresa pra fica mais fácil, e quero você comigo lá, falei pegando na mão dela.

Cleunice: não sei se eu posso Jade, meus pais não iriam concorda com isso, ela falou meio recosa.

Cleunice tem 18 anos, foi mandada pelo Nial ele conheceu ela a muitos anos atrás, acabei contratando ela.

Jade: eu esqueci desse detalhe, mas conversa com eles, e me de a resposta ainda hoje, vou me mudar pro Rio, mas você pode pega um voo pra lá eu pago, falei sorrindo pra ela.

Cleunice: obrigada dona Jade, a senhora é muito boa pra mim, ela falou concertando o óculos, revirei os olhos com tanta formalidade.

Depois de uns 10 minutos a comida chegou, tava quase subindo pelas paredes, morrendo de fome.

Jade: obrigado, falei agradecendo o garçom que não tirava os olhos da Cleunice.

- Por nada senhorita, ele falou olhando pra ela que tava toda sem graça, dei uma risada.

Ele saiu e eu ataquei minha comida, tava varada de fome, Ravi fez a mesma coisa.

Jade: ele gostou de você, falei colocando o suco no copo.

Cleunice: ele quem? ela falou com a testa franzida.

Jade: o garçom bobinha, não tirava os olhos de você, dei uma risada pra ela que ficou vermelha igual um pimentão.

Cleunice: que isso, bobeira sua, quem vai olhar pra mim, sou toda estranha, ela falou cabisbaixa.

Jade: ei, nada disso, falei levantado o rosto dela com o dedo indicador, você é linda, só precisa se arruma mais, solta esse cabelo, tenho certeza que você vai fica mais maravilhosa ainda, ela deu um sorriso tímido.

Cleunice: obrigada.

Ficamos comendo e conversando Cleunice tava mais intertida em procurar o lugar pra gente alugar no Rio, eu comi tanto que achei que iria explodir.

Cleunice: ACHEI, ela deu um grito que me fez quase cuspi o suco.

Ravi: col foi maluca, quase que eu engasgo aqui, mo susto, ele falou colocando a mão no coração.

Jade: achou o que? falei limpando minha boca com um papel.

Cleunice: achei o lugar, nem muito grande, nem muito pequeno, é perfeito Jade olha isso, ela falou virando o notebook pra mim.

Era uma loja, bem ampla quase igual a que temos aqui em SP, é essa fica pertinho do morro e do centro.

Jade: perfeito Cleu, pode marca uma reunião com o comprador, falei dando um gole no meu suco.

Cleunice: tá bom quer que marque pra quando?

Jade: pode ser pra sexta feira, porque hoje vou chega em casa e apaga, falei e ela riu.

Terminamos nosso almoço e ficamos conversando sobre a vida, Ravi tinha dormido no meu colo, depois vou leva esse menino no médico saber porque ele dorme tanto assim.

Rendida Ao Dono Do Morro 2 (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora