「Casais Misteriosos」[Mistério de Amor: Parte 2]

Ameaças

Ponto de vista de Kim Jungkook

Entrei no banheiro masculino, ele estava vazio.

- Taehyung? - Chamei pelo nome do meu marido.

- Não tem nenhum Taehyung aqui, vai embora! - A voz de Tae disse vinda da última cabine.

- Para de mentir! - Falei enquanto abria a última porta.

Ele estava sentado na tampa do vaso com o celular na mão com o Google aberto.

Ele tinha pesquisado.

"Como fingir que não conhece seu marido quando uma estranha para a briga dele e da meia irmã dele."

- Não acredito que você pesquisou isso.

- Não acredito que Hwasa parou a briga de vocês! Que pouca vergonha, Jungkook!

- Você conhece ela?

- Claro, melhor amiga da minha irmã na faculdade. Ela agora trabalha como gerente de três grandes hospitais.

- Ué...

- Ela fez doutorado, não era da mesma sala da Jennie e saiu da faculdade um ano depois de Jennie entrar.

- Não é isso, ela disse que tinha um supervisor.

- Não fala pra minha irmã, mas é uma surpresa, Hwasa está pensando em trocar de profissão e quer que Jennie assuma o cargo dela. Mas vai demorar muito e tem que ser surpresa.

- Entendi! Vamos, as duas estão esperando.

- Não vou sair daqui do seu lado não.

- Cala a boca! Você me carregou até em casa depois que eu cantei que era Gay quando fiquei bêbado.

- Não me lembra disso!

- Você lembra? I'm black, I'm withe, I'm Red, I'm Yellow, I'M...

Eu estava prestes a berrar "GAY" quando ele levantou e tapou a minha boca.

- Você vai ficar quieto, vai virar meia volta e vai sair desse banheiro. Eu fico até de mão dada, eu beijo você, eu até transo com você no banquinho lá de fora. Mas não canta essa bosta de novo! Vai dar mais vergonha agora, já que você está sóbrio.

Ele tirou a mão da minha boca e andamos, peguei a mão dele e ele não reclamou.

- A parte de transar no banquinho está de pé? - Falei debochando de Tae.

- Claro que não, né?

Cruzei os braços e fiz biquinho. Fomos encontrar as meninas.

Mas quando chegamos elas não estavam mais lá.

- Ué, onde elas foram? - Taehyung perguntou confuso.

- Nem ideia.

Tae recebeu uma mensagem em seu celular:

- E aí? Onde elas estão? - Perguntei.

- Na Puta que Pariu. - Tae falou imitando a voz da minha irmã.

- Ela ainda tá brava comigo né?

- Sim, te aconselho a não voltar de mãos vazias.

- Mas a gente já vai dar o presente.

- Kim Jungkook... Quer se reconciliar com a sua irmã ou não?

- Tá bom... Aliás, essa imitação da minha irmã ficou uma bosta.

Em casa...

Entramos em casa, as meninas estavam assistindo TV.

Sentei-me no sofá ao lado de minha irmã. Ela virou as costas pra mim e crusou os braços.

- Oi Pikachu, ainda tá brava comigo?

- Jennie, você ouviu alguém dizer algo? - Ela fingiu que eu não existia.

- Ei, desculpa. Você já é madura o suficiente para fazer as suas escolhas, e também, é minha irmã mais velha. É você quem manda em mim, não o contrário.

Ela descruzou os braços, mas continuou me ignorando.

- E... Desculpa ter chamado sua esposa de mais sapatão que você. Desculpa ter feito a gente passar vergonha com a amiga da Jennie. Desculpa ter ficado zangado por você apenas, como eu digo? É... Querer um tempo com o seu amor.

Jennie riu

- Desculpa, eu que entrei no quarto na hora errada e fiquei bravo por ter passado vergonha, acabei descontando em vocês. Espero que me perdoe.

Jisoo se virou, mas não fez contado visual comigo.

- Toma, uma flor para a minha flor. - Tinha uma flor em minhas mãos que eu havia comprado. Coloquei em sua orelha.

- Só te perdoo. - Ela começou. - Se você souber me dizer que flor é essa.

Ela disse com um sorriso.

- Ééééé... Marga... - Vi ela fazendo um não com a cabeça. - Vio... - Ela fez que sim com a cabeça. - É uma Violeta!

- Ele ia chamar uma violeta de margarida?! - Jennie coxichou no ouvido de Jisoo e ela assentiu.

- Okay, coelhinho, eu te perdoo! - Ela disse me abraçando. - Vem, vamos ver o filme que vai passar agora.

Estava ocorrendo tudo normalmente. Até eu receber uma mensagem:

Essa pessoa tá louca, né? É só eu rastrear o celular e essa pessoa vai presa por ameaçar um oficial de polícia.

Mostrei a mensagem ao Tae, que fez uma expressão assustada.

- Fica tranquilo, irei localizar esse telefone. - Ele falou bem baixinho para as meninas não ouvirem. - Só me passa as informações principais.

- Deixa comigo.