Olha, eu dei uma bela pesquisada pra fazer esse capítulo um tanto quanto diferente
Espero que gostem
Qualquer erro me perdoem
Boa leitura!
Bjus. L
Alfred
- Eu não fiz nada! -exclama a jovem. - Na verdade foi uma cobra mas...
- Uma cobra?! -não consigo deixar de arregalar os olhos. - Que história é essa?
- Não dá tempo de explicar agora! -Eva basicamente pula no lugar, impaciente. - Eu preciso de ajuda! -ela está muito preocupada.
- Calma. -faço gestos com as mãos para que Eva se tranquilize. - Primeiro, o quê você tem aí?-indico suas mão com um movimento de cabeça.
- É uma ave. -ela abre as mãos exibindo o pequeno e machucado animal que tremia sem parar. - Mas eu não sei qual.
Prendo a respiração, pois sei exatamente de que espécie de ave se trata.
***
Estamos sentados à copa da cozinha, eu estendera uma toalha na bancada e Eva depositara a avezinha cuidadosamente sobre a mesma. Agora estou cuidando dos ferimentos do bichinho.
- Ela vai ficar bem? -diz Eva debruçada na bancada sobre os braços cruzados, olhando a ave com uma inegável preocupação.
- Ela? -a encaro brevemente com uma sobrancelha erguida e volto a analisar os ferimentos da ave que permanecera imóvel desde que Eva a colocara na bancada. - Como sabe que é fêmea?
- Ela me disse. -Eva responde de cenho franzindo como quem não entende o porquê de eu ter feito uma pergunta sobre algo que para ela parecia ser muito óbvio.
- Ela te disse? -a questiono. - Mas como?
- Não é como conversar com humanos, mas eu entendi o que ela estava sentindo. -Eva volta o olhar para a ave. - É como um tipo de vibração entende? Empatia.
- Devo admitir que estou impressionado. -dou meio sorriso.
Alguns segundos se passam.
- Que tipo de ave ela é? -a jovem me encara curiosa.
- Uma Tyto Alba Pratincola, Suindara, ou Coruja-das-Torres se você preferir.
Seus delicados olhos castanhos brilham, e ela sorri sem mostrar os dentes.
- Uma Coruja-das-Torres?! Que legal.
- Também é conhecida como Rasga Mortalha.
- Rasga Mortalha? -Eva franze o cenho novamente. - Por quê?
- Bom, seu significado varia, alguns dizem que é porque o atrito de suas asas batendo lembra o som de um pano sendo rasgado, outros dizem que é o seu grito que se assemelha a esse som, mas tudo isso se deve a uma lenda.
- Lenda? -Eva foca toda a sua atenção em mim e endireita a postura.
- Sim, eu a escutei quando viajei para o Brasil.
- Me conta? -ela parece um pouco mais animada.
- Como desejar. -faço uma pequena reverência com a cabeça.
Fito-a com um olhar um pouco sombrio e começo a falar em tom sério:
- Nas regiões Norte e Nordeste do país, contam que tudo começou com Suindara, uma jovem um pouco gordinha e de pele bem clara, que era filha de um poderoso feiticeiro da aldeia em que morava. Ela trabalhava como carpideira (mulheres contratadas para chorar em velórios e enterros), e era conhecida por todos como "Coruja Branca", por causa da cor de sua pele ao que tudo indica.-paro por alguns segundos, Eva mal pisca. - A lenda diz que Suindara começou um romance com Ricardo, que era filho da Condessa Ruth, que não aprovava nenhum pouco o relacionamento deles.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Justice League: We are a Family
FanfictionAs vezes, pessoas aparecem em nossas vidas De um jeito nada convencional Mas pode se dizer, que de uma maneira ou outra, sempre nos lembraremos, Não só do que eram, mas também do que deixaram de lições e exemplos. Ps: Essa fic é a continuação de...