Uma conversa pode melhorar um dia

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Voltei com um capítulo um tanto quanto especial
Teremos uma maior interação de um certo shipp
Curiosos?
Espero que sim
Qualquer erro me perdoem
Boa leitura!
Ps: A imagem do capítulo não me pertence, os devidos créditos ao criador.
Bjus. L


Narradora

Ambas entraram no apartamento em silêncio e de mãos dadas, muitas coisas eram sentidas, e não necessariamente precisavam ser ditas.

Mesmo triste, Eva se sentiu acolhida e até cogitou o termo "amada", mas desistiu desse último por considera-lo forte demais, tanto para Diana demonstrar, como para ela mesma sentir.

E quebrando o gelo, Artemísia se agitou no ombro da amiga e soltou alguns pios curtos, o que fez Evanora sorrir.

- Pode sim Artie. - ela encarou o animal, que alçou voo logo em seguida. - Só tenha cuidado. -ela completou.

- Artemísia quer conhecer o apartamento não é? - a amazona observou a ave planando pelo recinto.

Eva virou a cabeça bruscamente em direção a Diana.

- Você entendeu o que ela disse? - a garota a encarou atônita.

A amazona riu.

- Não é só você que possui dons diferenciados.

A jovem sorriu e voltou a olhar a amiga penosa que voava calmamente por todo o local.

Diana

Evanora explicou onde ficava cada coisa no apartamento e logo seguiu para seu quarto, enquanto eu fui para o meu. Foi ótimo vê-la, mesmo que minimamente, feliz. Preferi não pressiona-la mais, pois sei que ela precisa de tempo para entender e aprender a lidar com as próprias emoções.

Já em meu espaço particular, tirei meus sapatos, coloquei as malas sobre a cama e comecei desfaze-las. A viagem fora intensa, mas no fim, tudo dera mais certo do que o esperado.

Bom, "certo" entre aspas, as situações pelas quais passei, e as cenas que vi, deixariam qualquer um despreparado em pânico. Guerras são terríveis e cruéis, estão longe de acabar, e o pior, pessoas inocentes pagam por elas.

E um episódio em particular me afetou de tal maneira, que tenho a plena certeza de que terei pesadelos por vários dias.

-//-

Eu estava escoltando um grupo de civis de uma área de risco quando o bombardeio começou. Os gritos, o desespero, o caos... Nem que eu quiser serei capaz de esquecer. A poeira e a fumaça só dificultaram as coisas e esse foi um dos motivos que ocasionou as diversas baixas do grupo.

Em meio a confusão, eu vi uma garota, que estava em estado de choque depois de ver a mãe morrer na sua frente com um tiro na cabeça, que era tão parecida com Eva, que por um momento eu quase parei de respirar. Seu rosto estava coberto de respingos de sangue e ela tremia sem parar.

Como eu estava ajudando os soldados, não consegui ir até ela logo de cara, mas gritei para que ela saísse dali, entretanto, ela não saiu do lugar. Mas segundos depois, vi que ela, tomada por uma fúria inumana, se abaixou, pegou o fuzil de um dos soldados que morrera e começou a atirar em direção aos terroristas.

Fora por puro reflexo e resposta ao que acontecera, sem contar que ela estava protegendo os que ainda tentavam fugir ou se proteger.

A garota conseguiu acertar cinco dos terroristas antes de tomar dois tiros no peito. Eu corri em sua direção na intenção de salvá-la, mas quando a peguei nos braços, a vida já deixara seu corpo.

Justice League: We are a FamilyOnde histórias criam vida. Descubra agora