Me dê um nome

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Só peço que não me odeiem
Estava muito ocupada nesses meses atrás
Não me esqueci dessa história não kkkk
Qualquer erro me perdoem


Boa leitura!
Bjus. L


Diana

O tempo passara e a saudade que sentia de Eva só aumentara, eu não passara tanto tempo com ela, mas já nutria uma afinidade e amizade tão grande, que eu mesma estranhei. Depois do que pareceu ser um longo período de espera, Bruce respondera minha mensagem, dizendo que Eva estava muito bem, e isso me tranquilizou um pouco.

O dia fora tenso, visitei um hospital comunitário e tentei ao máximo transmitir força, coragem e carinho aos ali presente. A situação era lastimável, famílias separadas, crianças órfãs, um caos, mas eu ainda tenho fé de que as coisas vão melhorar e a humanidade deixará de ser tão egoísta e má.

Um caso em especial me tocou muito, um jovem, que não tinha mais que 17 anos, quase perdera a vida para salvar a irmã de 5, a casa em que eles e a família estavam desabara depois da queda de uma bomba, o garoto usara o próprio corpo para proteger o de sua irmãzinha. Ficara paraplégico para salvar uma vida, e infelizmente seus pais faleceram no ato.

Mas é claro que a minha ida a Síria não era puramente política, a Mulher Maravilha entrou em ação, ajudando as vítimas desse massacre a escaparem, e evitando que mais vidas inocentes fossem tiradas. Algo dentro de mim ainda diz que eu posso salvar o mundo, não sozinha, mas sei que devo fazer a minha parte.

Muito relutei em voltar a ajudar os humanos, teve um tempo em que me questionei se realmente valia a pena. Eles tinham de tudo, desde a criação, mas foram corrompidos pelo ódio e pela ganância, e logo percebi, que não seria eu quem os libertaria disso e por isso me afastei, os deixando de lado por um bom período.

Só que depois de um tempo, um pensamento me veio a mente, se alguém não lhes mostrasse o caminho para a paz, o amor e a gentileza, eles não os aprenderiam sozinhos. Sabia que não conquistaria à todos, mas também sabia que aos poucos as coisas poderiam mudar, que raio por raio o sol apareceria por trás das nuvens. Então retomei minha posição como Mulher Maravilha e decidi que ajudaria as pessoas até o dia de minha morte.

E foi com esse pensamento em mente que usei o aparelho que Victor criara para me contactar com Eva.

Narradora

Eva escutou Alfred voltando, ele colocara um casaco comprido preto e em sua mão direita pendiam chaves.

- Eva, é melhor você não sair com ela pra fora daqui. -ele indicou a coruja com a cabeça. - Aqui está com uma temperatura boa para ela, sem contar que não é bom fazê-la ficar se esforçando, espere aqui até que eu volte, não vou demorar.

- Tudo bem. -a garota respondeu com o olhar fixado na coruja.

- Nada de levá-la ao seu quarto nem em nenhum outro lugar entendeu? -o mordomo acertou a gola de seu casaco.

A jovem se virou lentamente para Alfred.

- Entendi Alfred.

- Então até daqui a pouco, tem cookies no armário e leite na geladeira. -disse ele antes de passar pela porta.

- Ok. -a garota respondeu.

O mordomo não dissera aquelas palavra à toa, ele sabia das câmeras no quarto da jovem e não queria que seu patrão criasse caso por causa de uma ave, ave essa por quem a jovem hospede já se afeiçoara.

Evanora

Escuto quando o carro se afasta, então fico ali, observando a minha mais improvável amiga.

Justice League: We are a FamilyOnde histórias criam vida. Descubra agora