01 - Origem

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Mais um dia comum, com aquela    discussão dos meus pais logo cedo. E Sirius, meu cachorro, vem me acordar...
- Tá bom... Tá bom Sirius espera um pouquinho, eu já vou colocar a sua comida!
Logo o despertador toca e é hora de me levantar e encarar mais um dia.

- Bom dia mãe. Bom dia pai.
- Bom dia Nashira! Disse rispidamente minha mãe, meu pai só resmungou.
- Tem umas torradas em cima da mesa e suco de laranja na geladeira. Eu já estou indo, não posso me atrasar!
- Ok.

Logo que meus pais sairam Luci, ( minha melhor amiga) me chamou para irmos a escola.
- Oi! A cumprimentei, mas ela parecia mais interessada na festa que acontecerá no sábado.
- Nah, você vai nessa festa né ?
- Luci, não me leve a mal; Mas olha minha cara de quem curte esse tipo de festa.
- Ah... Nashira qual é? Você precisa ir.
- Não Luci, eu não preciso. Pode ir, eu vou ficar em casa pesquisando sobre a faculdade.
- AFF... Sério amiga?
- Seríssimo.
Os dias foram se passando e seguia tudo da mesma maneira, aquela rotina diária de sempre.

O dia da tal festa então chegou.
O telefone toca, É a Luci.
- Oi Luci. - Eu sabia que ela iria falar da festa. - Esta tudo bem?
- Tudo ótimo Nah, só liguei pra ter certeza que você não quer ir mesmo.
- Tenho sim, divirta-se lá.
- Tá bom, então até mais.
- Até.

Depois que desliguei o telefone acabei adormecendo, e logo um estranho sonho começou...
De um lado, havia uma sombra tenebrosa e fria, do outro lado havia uma luz muito forte, era impossível olhar em sua direção, Ambas doelavam numa rua que parecia sem saída.
Logo a luz despedaçou a sombra, e um grito horroroso ecoou, me fazendo tampar os ouvidos e fechar meus olhos.
Logo que abri meus olhos, vi aquela luz ali parada diante de mim, quando estendi minha mão na intenção de toca - lá, ela desapareceu como um flash.

Eu então acordei com a discussão dos meus pais. Atordoada me levantei e fui ver o motivo dessa vez.
Meu pai estava alterado e minha mãe apenas gritava que ele era um sem noção e egoísta.
Voltei para o meu quarto, coloquei meus fones de ouvido e tentei me desconectar dessa realidade. Porém, aquele sonho não saia minha mente.
Me levantei outra vez e fui ao pequeno sótão, onde havia alguns livros e tralhas velhas, Umas até parecia de outro século.
Depois de tanto procurar por algo diferente achei um livro um tanto intrigante, que falava sobre guerreiros, forças do mal, reinos que são inimigos mortais desde o início, poderes entre outras coisas mais, eu o separei num canto na intenção de ler depois e continuei vasculhando o sótão.
Arrastei um grande e empoeirado espelho.
- Nossa, pra que minha mãe guarda essas coisas? Questionei.
Logo notei uma pequena caixa ali num cantinho quase imperceptível.
- Hmm... Que estranho! Como nunca vi isso antes?
A pequena caixa não tinha poeira alguma, eis um dos motivos que estranhei mais ainda. Abri aquela caixa onde havia um medalhão de ouro e uma adaga prata com detalhes dourados.
- Nashira... Nashira... Gritava minha mãe e eu a ignorava enquanto via meu rosto refletindo na adaga.
- Nashira, o que você faz aí? Porque está mechendo nessas coisas?
Eu então me virei segurando a adaga e a questionei.
- Mãe o que significa estas coisas?

Nashira, o que você faz aqui ? - Disse ela entrando e fechando a porta. - Estas coisas eram da sua avó, Guelse.
- A vó era o que ? questionei retirando o medalhão da caixa.
- Você não entenderia isso agora Nashira, mas tudo que você deve saber agora é, sua avó foi a melhor, a mais poderosa entre todos. Quando chegar o tempo certo direi tudo o que você precisa saber.
Minha cara de quem não fazia ideia do que ela acabou de me dizer é evidente.
- Mas mãe...
- Não insista Nashira, não posso te falar nada agora.
- Você também tem uns desses? - perguntei.
- Não... Ela respondeu com um sorrisinho, pegando da minha mão a adaga e o medalhão e os colocando de volta na caixa.

Então, me levantei sem entender nada, caminhei disfarçadamente até aquele estranho livro que eu havia separado, o escondi debaixo da blusa e fui saindo disfarçadamente.
- Nashira... me chamou outra vez minha mãe e me entregando aquela caixa disse : - Guarde está caixa no seu quarto num lugar seguro...
- Certeza? A questionei.
- Sim...
Então quando me virei para sair ela novamente me chama:
- Nash... e outra vez olho pra ela, que diz com um sorriso sútil no rosto. - Boa leitura!
Sem jeito, sorri sem graça e sai ( como ela sabia que eu peguei o livro, se quando eu o peguei ela estava de costas?)

Logo que cheguei ao meu quarto, coloquei aquela caixa na cama e comecei a ler o estranho livro que parecia um manual de instruções tinha umas figuras de armas, armaduras, fotos de guerreiros, que ia das posições mais poderosas até as mais inferiores, tinha também uma história de um Reino chamado Messier, e um Reino obscuro chamado Dargar.
Perdi a noção do tempo mergulhada naquele livro, quando fui ver a hora já passava das duas da madrugada
- Caramba... Preciso dormir!

Luz na EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora