Capítulo 14
Heyna estava indo para Ploxti procurar novos combatentes, o tempo de Heyna estava acabando, porém ela estava gostando muito de sair um pouco de Lehota. Ploxti era uma cidade comum, não era um navio gigante como Gazophy, nem um deserto, nem um zero absoluto e muito menos uma floresta gigante. Era um lugar aconchegante, o cheiro de flores encantavam o local.
Mas Heyna ainda não tinha se esquecido da carta que Sainan tinha enviado a ela. Heyna sabia que Vena trabalhava em Ploxti. Ela poderia ser uma cozinheira, ou talvez uma arquiteta ou até mesmo uma professora, mas Heyna não sabia que profissão sua neta seguiu. Depois de derrotar Superbia, Heyna sentia que finalmente ela estava acabando um a um com todos os pecados. Todos eles eram fortes, mas Heyna era milhares de vezes mais poderosa.
-Está perdida senhora? - Perguntou um homem, alto e magricela.
-Não, obrigada. - Heyna respondeu e saiu apressando o passo.
O homem não desistiu e começou a falar coisas do tipo "Eu sei onde você quer ir", "Minha casa está vazia". Mas Heyna também sabia o que fazer.
Enquanto ela "corria" do homem, elá viu um garoto, sentado em algo na torre de energia de Ploxti.
A Família Motlakase era uma família de animais, mais precisamente felinos, que trabalhavam com a eletricidade de toda Kandeah. Estavam sempre em milhares de lugares diferentes, e sempre concertando a energia de todos os locais.
O Homem que estava sentado em cima da Usina Motlakase estava olhando diretamente para Heyna. Ele acenou e depois desapareceu.
O magricela que não largava do pé de Heyna estava quase correndo, e Heyna entrou em um beco.
-Eu sabia que você ia ceder alguma hora. - Respondeu o homem - Meu nome é Current, e eu adoro brincar com gente do seu tipo. - Ao dizer isso, ele revelou uma corrente, grande e de ferro. Com certeza ele estava pronto para matar Heyna.
-Eu também adoro brincar com gente do seu tipo. - Respondeu Heyna, atrás do homem.
Ele sorriu e avançou em cima de Heyna. Ela desviou de um ataque, mas quando percebeu, a corrente estava em seus pés. Amarrados fortemente. Mas Heyna cortou ela com o leque, porém ela percebeu que a corrente se regenerou.
Current apontou para uma lata de lixo enorme, e depois para um poste de luz, e como se fossem dois animaizinhos obedientes, a lata e poste foram voando na direção de Heyna, que desviou por pouco.
-Vem cá, porque tá fazendo isso? - Perguntou Heyna.
-Ele tá oferecendo uma grana boa se eu te levar até ele. - Respondeu Current.
-Ele quem? - Perguntou Heyna enquanto desviava da morte.
Current não respondeu nada. E Heyna cansada daquela batalha resolveu sair dali, e sua última visão foi que o homem que estava na torre, agora estava torturando Current.
Heyna se afastou daquele lugar o mais rápido possível, e foi até o interior de Ploxti para entregar a carta de Schanken a eles. Foi bem rápido a viagem, e ela achou os competidores rápido. Ela resolveu dar uma pausa, tomar algo fresco, um Kaakao faria bem. Mas provavelmente aqui não tinha. Heyna foi até uma casa de bebidas famosa de Ploxti, o Drykkir. Heyna seguiu até esse local, a entrada era uma porta de vidro com certeza blindado. Lustres magníficos de cristais iluminavam aquele local, as bebidas eram exibidas como livros em uma biblioteca, e no canto estava uma mulher, devia ser Drykkir, a dona do local.
-Olá! Qual a sua melhor bebida? - Perguntou Heyna.
-Olá! Nós temos o Kandeah Cítrico. É uma bebida feita com Ribin, que no caso é uma fruta muito popular em Kandeah. Ela tem um gosto do tipo a mistura de Groselha e Laranja. Você já deve ter comido. Então, é uma bebida feita com Ribin e limão. E o álcool dessa bebida vem da árvore Pijany, são árvores raras de encontrar. A bebida é bem gostosa e é uma explosão de sabores. - Respondeu Drykkir
-Quanto está?
-20 golides.
Vinte golides era bem caro para uma bebida, mas Heyna queria tomar algo bem do tipo dessa tal de Kandeah Cítrico.
-Vou querer. - Respondeu Heyna.
-Invidia! Uma Kandeah Cítrica por favor! - Gritou Drykkir
Uma mulher com os cabelos amarelos cacheados, óculos, com uma luva e uma roupa toda preta saiu de trás de uma parede. Ela tinha uma aparência bonita, e quando olhou para Heyna sua pupila dilatou. Mas mesmo assim ela fez o drinque.
O Kandeah Cítrico tinha um gosto maravilhoso, e com certeza valia aqueles 20 golides que ela pagou. Ela achou estranho aquela mulher ter medo de Heyna, mas ela estava ocupada. Queria ir para Harmonia agora, ou simplesmente achar mais um pecado em Ploxti.
-Essa bebida deve estar uma maravilha, mas não nas mãos dessa aí. -Heyna escutou Invidia dizer.
-Deixa de ser invejosa garota, vamos, ao trabalho. - Respondeu Drykkir.
Inveja? Invidia, faz sentido. Por isso a mulher estava com medo de Heyna, ela era um pecado. Mas Heyna não podia começar uma batalha aqui do nada. Drykkir ia chamar a polícia, seria terrível. Heyna então resolveu dar uma olhadinha na vida de Invidia, as vezes era só uma coincidência. Mas para não levantar suspeitas Heyna resolveu dar meia volta naquele palácio de vidro com milhões de bebidas.
-Boa viagem em Ploxti! Paiorjhea! -Disse Invidia
Heyna não sabia o significado de Paiorjhea, mas ela se despediu dizendo Paiorjhea. Ploxti era linda, do lado da loja de bebidas tinha um prédio comercial de pelo menos uns quarenta andares. Era enorme. Heyna queria dar uma passada lá. Ficar um tempo para depois investigar Invidia.
Ela caminhou pelas ruas negras com postes desligados prontos para ligar quando a noite chegar. Passou por pessoas ocupadas lendo cartas, pagando contas e também por crianças mimadas chorando por um brinquedo caro. Heyna chegou até o prédio e viu o nome dele Comercial Huge. Heyna entrou lá e viu milhares de lojas, resolveu entrar em uma loja que vendia itens de Lehota, e assim que entrou uma senhora velha se assustou.
-Princesa Heyna! Que glória em te ver, sempre foi meu sonho, sente em algum lugar vamos conversar! -Disse a Senhora. - Que honra princesa!
-Estava mesmo precisando de alguém para conversar, eu tenho uma perguntinha para fazer, o que significa Paiorjhea?
-Paiorjhea em Ploxti significa Princesa, por quê?
-Nada. Vamos lá, o que a senhora quer perguntar.
A senhora falava e Heyna respondia, mas Heyna estava com a cabeça em Invidia agora, ela disse Paiorjhea, com certeza aquela era a inveja, o quinto pecado. Heyna conversou com a velinha por um tempo, depois foi até um lugar para matar as criaturinhas para que Heyna sobrevivesse.
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A Guerra de Kandeah - Preparação de Lehota - Livro III
FantasiaLados diferentes pra seguir, deuses poderosos e criaturas um pouco agressivas. Belos traços pra iniciar uma guerra. O passado da princesa mais velha de Kandeah será explorado, enquanto no presente ela precisa procurar os mais habilidosos guerreiros...