Amélia se achava uma tonta por cogitar que Aidan poderia estar com ciúmes dela, mas aquela insistência dele, aquele mal— humor que a estava irritando não tinha outra explicação . Aidan era normalmente possessivo, mas esse sentimento atingia somente ela , a possessão dele era em tê-la e ponto , só queria ela para ele, mas não chegava ao ponto de se importar se ela estaria com outro homem ou não, ele estava parecendo mulher ciumenta que revista as camisas do marido para verificar se não tem uma amante, ele a estava seguindo , não queria deixa—la sola, coisa que ela estava tão acostumada a ficar , nunca passou por sua cabeça que ele voltaria mais cedo apenas para não deixa—la sozinha, mas após aquela cena que ele fez na galeria não podia pensar em outra coisa que não ciúmes, parecia loucura , mas era o que parecia, Amélia sentia a necessidade dentro de si em averiguar quais eram os reais sentimentos de seu marido naquela situação.— Aidan — disse Amélia se aproximando dele e pousando suas mãos em seus ombros e o olhando nos olhos , ele como impulso levou suas mãos até sua cintura — Você está com ciúmes? — indagou ela seria .
— Amélia você é somente minha ...— afirmou Aidan com a expressão seria, mas em um tom tão calmo — Não vou admitir que tenha segredos com outros homens — terminou ele em um tom autoritário, como se estivesse dando uma ordem
Ela se afastou dele e o ficou olhando com uma cara de espanto, pois havia ficado indignada com aquelas palavras , podia aceitar aquela possessão dele até o ponto que os levava para a cama, mas aquilo já loucura, seu marido estava ficando maluco .
— Aidan ... — disse ela enquanto procurava palavras, mas apenas tinha uma — Você está ficando maluco , eu tenho uma vida longe de tudo isso, longe de você, quando você passa por aquela porta — ela apontou para a porta que se encontrava atrás dele — Minha vida continua com ou sem você, vou ter segredo com quantos homens quiser — terminou ela o fitando séria
— E você acha que vou permitir isso ? — disse acompanhado de uma risada irônica — Nem em sonhos querida — terminou ele com um leve sorriso nos lábios
Amélia ficou mais indignada com aquelas palavras , ele estava ficando maluco não tinha outra explicação, normalmente aquela possessão a excitava , como nos últimos dias, mas ele já estava indo longe demais até para ela, qualquer pessoa que o ouvisse dizer aquelas palavras achariam que eles estavam em algum século passado onde a mulher era uma simples posse sem sentimentos
— Agora só falta você me jogar em seus ombros e me trancar em algum quarto — disse Amélia já alterada e irritada com ele
— Não é um má ideia querida — sugeriu ele calmamente como se estivesse realmente pensando naquela hipótese
Amélia ficou espantada com o fato de ele cogitar aquele disparate, ele parecia um homem das cavernas , como alguém poderia ser tão racional nos negócios e irracional ao mesmo tempo quando se tratava dela .
— Você realmente está falando sério Aidan ? — indagou ela com uma cara de indignação — Porque confesso que já está me assustando
— Querida ... — disse Aidan enquanto a passos lentos caminhava até Amélia que permanecia imóvel — Eu não sou um homem de brincadeiras — afirmou ele, levando sua mão até o rosto de Amélia e encostando apenas o peito de sua mão em seu rosto e acariciando aquela pele macia
Amélia não se permitiu sentir nada com aquele toque a raiva e indignação com aquela possessão de seu marido era maior do que seus sentidos que sempre se alertavam aos seus toque
— Você está é maluco mesmo — afirmou Amélia em um tom sério
— Não se preocupe ...— começou ele com um sorriso nos lábios — Quando te trancar em algum quarto te farei companhia todos os dias — continuou ele com um olhar de predador , fazendo Amélia entender o que ele queria dizer — Acho até que podemos começar agora — concluiu ele com um olhar de ferra indo em direção dela
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Depois do Sim [✓]
Lãng mạnAmélia sempre foi uma jovem obediente e submissa as vontades do seu pai. Com uma paixão secreta por Aidan, um jovem que nunca havia lhe dado atenção, pelo menos até o momento em que seus pais, de maneira sutil, incentivaram um romance de conveniênci...