Boy With Luv -JJK&PJM

Charry Hair.

Eu, definitivamente, odeio cigarros. Simplemente não consigo aceitar o fato de que, as pessoas se sintam mais relaxadas ao fumar algo tão cancerígeno. Papai não fumava tão frequentemente, mas, desde que mamãe nos deixou, ele vem fumando compulsivamente.

– Jimin, vá comprar cigarros para mim. –colocou o dinheiro em meu colo.

– O senhor devia parar de fumar tanto. –murmurei chateado, pegando o dinheiro em meu colo e o apertando com certa força em minhas mãos pequenas

– Apenas me compre os cigarros, Park Jimin! –socou o volante com pouca força, fazendo-me apertar os olhos. –foi um dia cansativo, passei a tarde trancado em uma maldita sala. Tenho o direito de fumar ao menos os meus cigarros.

– Não estou pedindo para que o senhor pare, pai. –aumentei meu tom de voz. –apenas quero que o senhor não fume com tanta frequência.

–Apenas desça do carro, compre meus cigarros.

– Não vendem cigarros para menores de idade aqui. –respirei fundo. –já viemos aqui antes.

– Desça do carro e compre meus cigarros, Park.

Como no dia em que fui parar na delegacia, andei novamente por aquela calçada, seguindo rumo a pequena loja de conveniência. Já preparado para apenas entrar e sair alegremente sem os malditos cigarros. Diferente daquele dia, estava totalmente vazia; não ser pelo garoto de cabelos cor-cereja sentado atrás do balcão.

– Boa noite, posso ajuda-lo? –novamente seu sorriso simpático estava estampado em seu rosto.

– Eu quero comprar cigarros, mas já sei que não irá me vende-los. –respirei fundo. –Mas, por favor, eu realmente preciso deles hoje. Meu pai está furioso, e se eu não voltar para o carro com eles em minhas mãos, as coisas não irão ficar boas para o meu lado.

– Eu realmente não posso fazer isso, me desculpe.

– Por favor, moço.

– Estamos rodeados de câmeras, se eu lhe entregar uma carteira de cigarros, eu posso perder meu emprego. –falou calmamente. –eu sinto muito, mas, eu não posso.

Um suspiro escapou por meus lábios, fazendo-me dar meia-volta para sair da conveniência. Ao me virar dou de cara com meu pai; seu rosto em um tom avermelhado e olhos furiosos me fitando.

– Vim conferir se estava fabricando os malditos cigarros que te pedi a exatos 30 minutos. –tentei falar algo, porém, devido ao medo que percorria todo o meu corpo, não se saiu nem uma palavra.

– Me desculpe, ajusshi. –a voz do atendente se fez presente diante da situação da qual estou passando. –é proibido vender cigarros ou bebidas para menores de 19 anos. Não o culpe, eu realmente não posso vende-los.

– Como é seu nome, rapaz?

– Jeon Jeongguk, senhor.

– Certo, Jeon Jeongguk. –aproximou -se do balcão. –só me de os cigarros.

– Aqui, senhor. –manteve seu sorriso.–volte sempre.

– Compre algo para você comer durante o caminho, filho. –abriu a embalagem tirando aquele porcaria de tabaco enrolada no caralho de um papel. –volte antes que eu termine de fumar, ou vai ficar para trás. –e então simplesmente nos deu as costas. Segui para uma sessão de salgadinhos, onde peguei um com sabor artificial de Lula. Particularmente, o meu favorito.

– Seu pai realmente estava estressado. –o garoto deixou uma risadinha escapar. –me desculpe por ter causado a bronca que você levou.

– Sem problemas, Jeon Jeongguk-ssi. –peguei meu salgadinho o entregando o dinheiro que antes era dos cigarros.

– Em forma de pedido de desculpas, isso fica por minha conta. –devolveu-me o dinheiro.

– Obrigado. –sorri agradecido e ao mesmo tempo envergonhado. E antes que eu pudesse sair do estabelecimento, senti algo leve batendo em minhas costas. Ele havia jogando uma bolinha de papel em mim.

– Eu... hum... posso saber seu nome?

– Jimin, Park Jimin. –sorri, me virando novamente.

– Park Jimin-ssi. –me virei novamente para olha-lo. –eu estava pensando aqui. –engoliu em seco. –poderíamos manter uma amizade... sabe...

Andei novamente até o balcão, lhe pedindo uma caneta e um papel; logo em seguida marcando meu número juntamente com meu nome. Assim, logo saído de vez da pequena conveniência.

☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆•☆