As mãos estavam absurdamente trêmulas e talvez em qualquer outra situação ele estaria firme, porra! ele já fez isso um milhão de vezes, ele trabalhava com isso, lidava com isso, e é justamente por estar como esta, que ele sabe que o emocional estava extremamente abalado naquele instante. Os olhos negros encaravam o homem a sua frente que era mais alto que ele, e Vegeta podia sentir a pressão do seu sangue que bobeava rápido pelo seu corpo, ou a força violenta que o seu coração batia no seu peito naquele instante, e principalmente: sentiu o ofegar da respiração rápida.... e Jiren deu dois passos para trás e colocou a mão próxima ao abdômen sentindo a ardência à medida que a adrenalina se esvaia do seu corpo.
—v—você atirou em mim? – ele questionou incrédulo e Vegeta viu o sangue que começava a escorrer como se tivesse acabado de arrebentar um cano de água. E pela primeira vez ele se deu conta do que havia acabado de fazer.
Sim, ele atirou em Jiren!
Puta que pariu! Ele atirou nele!
Jiren, naquele instante começou a sentir a dor do ferimento, e deixou o corpo ceder no sofá próximo dali. Vegeta o olhava com desespero e angustia pelo que tinha acabado de fazer, mas a mente trazia um absurdo alivio que ele não queria dar lugar, se aquele filha da puta morresse, ia trazer tanto problema pra Vegeta. A mente pensava rápido e pegando o celular ele liga pra emergência acionando a mesma, e pegando um pano vira-se para Jiren e chega perto dele colocando o pano pressionando forte a região do ferimento e coloca a mão de Jiren por cima
—Aperta essa merda – Vegeta fala com certa propriedade – e considere-se preso por intimidar e atacar um policial federal, por invasão e por agressão.
Vegeta controlava a respiração e Jiren podia ver o ódio em Vegeta, e o moreno de cabelos chamas hesita por um minuto se deveria ligar para Goku, ele pondera, não poderia mete-lo nisso, a custódia de Goten era delicada, e idiota como Goku era, não pensaria duas vezes em vir até ele e provavelmente não seria tão pacato quanto Vegeta foi com Jiren, Vegeta até confessava internamente que amava esse jeito dele, tão dado e pronto pra tudo de braços abertos sem medir as consequências, sim Goku era um idiota, mas agora era o seu idiota, o que ele amava e faria o possível para que ficassem juntos.
O som das sirenes da ambulância ecoava já na rua, e Vegeta a ainda olhava pra Jiren mantendo a arma apontada firme. Um passo em falso e ele colocava fim naquela droga. A porta aberta dava passagem aos paramédicos que de imediato se assustam com Vegeta até ele identificar-se e mostrar o distintivo.
—Precisa de cuidados, e alguns pontos – fala uma garota loira para Vegeta, enquanto tocou em um dos ferimentos abertos. Ferimentos esses causados por Jiren.
O policial pensava, calculava ... não tinha jeito!
Ele entrou na ambulância junto de Jiren que era socorrido, sentando-se mais afastado e com o celular, pediu apoio policial local no hospital.
—Pra onde tá levando a gente, garota? — perguntou Vegeta autoritário.
—Hospital geral – respondeu a garota olhando pra Vegeta, estava bem feio aquilo, o rosto de Vegeta tinha bastante ferimento e mil perguntas recaiam na mente dela.
Vegeta depois de passar as informações desliga a chamada e fica em silencio olhando para a frente dentro da ambulância, em um ponto qualquer, apenas pensando. Então olhou para Jiren que estava apagado e não entendia direito os monitores. Bom, se ao menos o desgraçado morrer agora, ao menos não poderão dizer que ele não prestou socorro.
O veículo não tarda a chegar o PS do hospital, e Vegeta de imediato vê os policiais, no entanto, a enfermeira o arrasta ao box de emergência pra ver os ferimentos dele. Os policiais o seguem pra entender o que aconteceu e dar início aos protocolos. Vegeta depois de muita insistência da droga da garota tirou a blusa e ela viu as marcas e um arroxeado muito feio na costela que ela tocou e ele se espremeu.
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Código de Conduta(hiatus)
FanfictionVegeta é um agente especial do FBI que tem a vida completamente e minunciosamente baseada em códigos de conduta e regras. ele trabalha com o departamento de homicídios. seu mal humor e dificuldade de se relacionar com as pessoas era algo marcante em...