Capítulo 3

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ETHAN

— Whisky. — Foi tudo que falei para o barman, e logo ele me trouxe, e o líquido desceu como água na minha garganta. Fazia um tempo que eu não bebia.

Pedi outro copo e uma mulher loira sentou na minha frente.

— Eu quero a mesma de sempre. — Ela falou para o barmen, que sorriu pra ela, então ela se virou pra mim e passou a língua sobre os lábios enquanto me analisava. — Sua primeira vez aqui? — Ela perguntou tomando um gole de sua bebida.

— Não te interessa. — Respondi seco e sem vontade alguma de continuar aquela conversa.

— Eu gosto dos bravos — Ela se aproximou do meu ouvido e em seguida sussurou — normalmente, são os melhores fodendo.

Ela se afastou e eu a observei melhor, cabelo loiro, olhos verdes e um corpo realmente de tirar o fôlego, talvez ela podesse me fazer esquecer Ally.

E então, ali estava eu, no banheiro da balada, enquanto a mulher qual eu nem sabia o nome pulava feito louca em cima de mim e gemia como uma atriz pornô, era incrívelmente irritante. Quando ela atingiu seu orgasmo, ela parou e tentou me beijar, eu apenas virei o rosto e a retirei de cima de mim, tirando a camisinha em seguida, qual mal parecia ter sido usada.

— O que foi? — Ela perguntou passando a mão na minha barriga. — Vou terminar o que comecei — Ela falou já se agachando e ficando de joelhos na minha frente.

— Porra nenhuma, tô dando o fora. — Me levantei e me vesti rapidamente e abri a porta do banheiro.

A ouvi vindo atrás de mim mas nem dei ligança, peguei uma garrafa de Vodka pura e deixei alguns dólares no balcão e sai da balada com a garrafa na boca e a brisa fria bateu sobre mim então decidi que iria a pé para o hotel, era a uns cinco quarteirões. E antes da metade, aquela garrafa já tinha acabado, eu estava tão bêbado.

Quando entrei no meu quarto, a primeira coisa que fui atrás, foi a carta qual escrevi para a Ally. Sem pensar direito, fui até a recepção e pedi para a moça mandar a carta para Ally, dei 400 dólares para ela, ela não ia negar.

(...)

Acordei sem saber ao certo onde estava, enquanto ouvia aquele barulho de buzinas. New York, é aonde eu estou.

Então cenas da loira no meu colo no banheiro da balada passam como flash na minha cabeça, e a última coisa que me lembro é de ter virado toda a garrafa de Vodka na boca.

Assim que peguei o celular, tinha varias notificações do instagram, todas da Taylor, e nenhuma da Ally. Entrei em seu perfil e a foto com o tal Jonas havia sumido. Será que foi tudo alucinação?

Me levantei e fui direto tomar um banho e logo estava no Starbucks conversando com Zac, ele dizia que meu single era digno de sucesso e que as garotas iam pirar. Ele começou a falar e eu imaginei como a Ally iria reagir com isso.

Imprevisível (Livro dois)Onde histórias criam vida. Descubra agora