ATO CATORZE.

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Peter

Tudo estava preparado. Eu e Phoebe iríamos fugir, eu, Phoebe e o nosso filho.

Sorri ao pensar que talvez se meu pai soubesse ele teria orgulho de mim, ou talvez esquecesse a mágoa de que eu perdi a minha faculdade de futebol por besteiras do passado. Talvez meu pai iria se lembrar de mim e dizer:

- Esse é meu garoto - com os olhos cheios de lágrimas e sorridente.

Caminhei até o salão, sentei nos primeiros bancos para observar Phoebe.

Lembro de quando a conheci. Era apenas uma novata no colégio, perdida e era motivo de risos pelo motivo de seu pai ser apenas um açougueiro.

Nosso primeiro beijo foi no baile do ensino médio. Eu estava tentando mudar, por ela. Eu estava tentando esquecer o que havia feito no verão passado.

- Você não vai escapar - ouço a voz do Dewey ao meu lado. O seu rosto estava ensanguentado e a faca estava cravada em seu peito. O mesmo tira a faca que sai junto com o seu coração - Karma é uma vadia.

- Peter? - ouço a voz de Eric.

- Ah, Eric, quanto tempo.

- Pois é, estive fazendo algumas coisas por aí.

- Tipo?

- Você sabe, desde que me tornei um dos missionários de Grey a minha vida mudou. Tudo em mim mudou. Eu sou uma pessoa purificada.

- Eu estava pensando. Lembrando daquele dia.

- Que dia?

- Do Dewey? - seu sorriso se desfez.

- Não me lembro.

É claro que lembra.

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