Dois Balões São Melhores do que Um

Parte 1 - INSERT COIN

Era um dia nublado. 6:00 AM, a cabeça de Bruno nem tinha forças para levantar do travesseiro. Era seu primeiro dia de aula, morrendo de medo. Por causa das pessoas, professores, o primeiro dia de aula sempre é o mais aterrorizante de um ano letivo.

Para evitar gritarias de sua mãe, o garoto que era um pouco magro, cabelos escuros como carvão, pele branca como leite, e olhos verdes, levantou da cama e já foi para o seu banho. Seus pais fariam uma longa viagem a trabalho em Londres, e Bruno não podia ir por conta do início das aulas.

Ficou imaginando seus amigos nesse último ano de vida letiva. Todos tinham suas características. Eram eles: Helena, Beatriz, Tiago e Marcos. Além de aterrorizado, Bruno estava ansioso para ver os novos alunos e como eles reagiriam.

O banho foi rápido, e ele logo foi para o quarto se secar e colocar o uniforme. Logo depois de ficar pronto, pegou sua mala e foi para a escola. A caminhada foi rápida e não demorou nada e logo estava na escola. O portão estava lotado de calouros e veteranos. Para evitar contado com essas pessoas, logo foi para sua sala e já encontrou seus amigos:

— Oi gente.

—  Oi Bruno — todos disseram

— Porque todo ano tem essa baixaria de pessoas novas? São todos chatos. — disse Bruno.

Os amigos nem tiveram tempo de falar, porque logo chegou o professor. A aula era de português, e era o mesmo professor. Bruno estava pouco se importando para a aula, como sempre. Seus quatro melhores amigos estavam falando e não ficavam quietos. Eram eles:

Helena, a garota de cabelos escuros e óculos grandes. Ela e o garoto sempre tiveram coisas em comum. Eram o que as pessoas chamavam de "barraqueiros", e se conheciam a pouco mais de quatro anos.

Beatriz, era a mais quieta do grupo. Sempre foi muito tímida e falava menos em público, mas com os amigos, falava muito. Tinha cachos loiros e pequenos olhos azuis, além de ser bem alta e magra, e com uma pele bem branca.

Tiago, era o desbocado. Não tinha vergonha para nada, e falava tudo que pensava para chamar a atenção. Tinha cachos castanhos, era alto, usava óculos, magro e branco

Marcos era negro, tinha uma baixa estatura, cabelos longos e lisos, e quase sempre tinha discussões com Bruno.

O dia ia e ia, mas nunca acabava. Até que chegou o intervalo:

— Sinceramente, acho que o Bruno tava certo, não tem ninguém legal nesse ano — disse Helena

— Eu não achei, tem um monte de gente legal — respondeu Tiago

Os amigos continuaram conversando enquanto Bruno, que estava de saco cheio de seus amigos, foi sentar em outro lugar. No caminho até o outro lugar, viu seus amigos do último ano e pode conversar melhor com eles.

— Onde você vai? — perguntou Marcos para Bruno

— Eu vou dar uma saída, me deixa em paz!

A porta estava na sua frente, ele colocou a mão na maçaneta, e puxou a porta para abrir. Quando abriu a porta, esbarrou em um garoto e acabou o derrubando mesmo garoto:

— Mas que inferno! Será que eu não posso passar um dia sem esbarrar em alguém? — gritou Bruno, percebendo o que disse e logo se desculpando — Quero dizer, desculpa, por esbarrar em você e por gritar. Meu nome é Bruno. Vem, eu te ajudo a levantar! — disse estendendo a mão.

— Sem problema. — disse o garoto segurando na mão de Bruno para levantar.

Ele se levantou e disse:

— Meu nome é Christopher, e eu tô atrasado. Aqui é o 1.º ano do Médio?

— É sim. Tem vários lugares, então não se importe em se atrasar. Já tô aqui faz 4 anos e nada mudou.

O garoto colocou a mochila em uma cadeira que ficava no meio de uma fileira — valeu, a gente se fala. Tchau!

O menino foi embora e Bruno desistiu de sair da sala, então voltou para seus amigos:

— Quem era? — Helena perguntou

— Um menino novo aí, Christopher.

— Nome estranho. Inclusive, você pode terminar de ensinar aquele negócio hoje?

— Helena, foi mal. Hoje eu não posso, mas marca para a semana que vem.

O negócio que Helena perguntava era sobre as aulas de feitiçaria que Bruno dava para ela, e que Bruno prometeu ensinar uma maldição nova. Desde que os dois se conheceram, há 4 anos, Bruno começou a ensinar sobre magia há 3 anos e, na verdade, Bruno estava mentindo que não podia já que ele não tinha nada marcado e nenhum compromisso ele apenas não queria.

— Mas e então? O menino é legal? — perguntou Beatriz.

— Sim, ele é legal. Pelo menos, parece.